Sua Redenção- Livro I da duologia PAIXÕES ARDENTES

Capítulo 14

Bahar Demir

Na manhã seguinte tudo que meu corpo queria era a cama, não só pelo efeito do álcool e sim pela exaustão. Fui dormir já eram mais de 03h00 da madrugada e o infeliz do meu relógio biológico me acordou às 08h30.

A única coisa que me fez querer levantar foi o fato de que hoje começamos a analisar os designs na empresa das joias e no mais tardar ao fim de semana a renomada designer da Walker's irá vir. A desvantagem no meio disso vai ser só ter que olhar na cara do Oliver, maldito cretino gostoso, queria que ele ao menos tivesse transado mal pra ser mais fácil me desvincular do que aconteceu ontem, mas é impossível, ele me fez querer ainda mais e o sexo com ele é fenomenal.

Puta merda....

Me dei conta que estava ficando excitada só de pensar nele de novo e em quando lascou minha calcinha que instintivamente já estava quase me tocando, enfiei o travesseiro no rosto e dei um grito abafado. Eu só preciso afastar isso e transar, com outra pessoa eu já tive vários orgasmos na vida, não vai ser o que tive com ele que vai poder me prender.

......

O bom de ser a dona é que posso chegar mais tarde na empresa, não que isso seja benéfico, mas posso me dar o luxo as vezes. Precisava despertar um pouco mais e então vim para a academia e talvez possa parecer antipatia de minha parte, mas quando esse ambiente está vazio é muito melhor, o que não vem ao caso no momento já que ainda têm algumas pessoas.

Fui para uma esteira no canto de frente para a enorme vidraça e coloquei meu fones de ouvido iniciando minha corrida.

Sem dúvidas eu preciso voltar com meus treinos mais intensos com meu personal, pois essa corrida já esta me fazendo suar. Estava distraída tentando me concentrar quando senti alguém tocar em meu ombro e me virei pro lado e pra minha surpresa Nate me olhava com o mais belo sorriso.

Retirei os fones e ele deu uma risada pondo a mão no rosto.

-Por um instante pensei que não queria falar comigo, chegou e deu um bom dia tão distante a todos. -disse com seu sorriso sem jeito.

-Desculpa, não te vi. -falei desacelerando a esteira. -Mas bom dia Nate.. -falei com um sorriso acolhedor e evitando ao máximo olhar pra camisa que marcava seu abdomen trincado, puta merda ele me tira do foco.

-Foi ainda mais constrangedor quando te chamei várias vezes e não me respondeu, todos me olharam com pena. -disse essa última parte mais baixo como se estivesse contando um segredo.

-Oh meu Deus, não foi por mal estava muito alto.. -falei e no mesmo instante ele não conteu o riso e percebi que brincava com minha cara.

-Posso te acompanhar? -questionou como se a esteira ao lado fosse uma cadeira num restaurante.

-Não, estou esperando alguém. -falei sério e o sorriso e expressão passiva que trazia no rosto se desfez no mesmo instante. -Estou brincando. -falei e ele ficou vermelho e sem jeito. -Vamos lá quero ver se esta na disposição.. -brinquei.

Passamos um bom tempo na esteira e quando saímos eu já estava exausta, mas me arrisquei com ajuda de Nate no Peck beck (voador).

-Preciso voltar pra a academia onde e treinava, sou a vergonha do meu personal.. -falei enquanto me enxugava com a toalha e pude ver Nate retirando a camisa e enxugando se corpo, e confesso que estatelei observando cada bela tatuagem naquele corpo.

-Será uma pena pra mim não terei essa desculpa para ver minha guia turística e vizinha gata.. -a ousadia dele me deixou abismada.

-Então eu sou a vizinha gata? -brinquei.