Capítulo 4- Flor

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Marília

Combinamos de nos encontrar à noite para comemorar
O caso que ela venceu por nossa empresa, mas eu só
concordei com isso porque queria ficar mais perto dela.

Os seus lábios são tão macios e carnudos, sua pele devia
ser tão macia e suave, deve ser quase tão branca quanto
as roupas que ela veste, seu corpo inteiro parecia ser um
paraíso.

- Bom dia Luísa. desejei quando ela entrou em minha
sala. Cheguei cedo à empresa para fazer logo tudo o que
tinha para fazer e ir me preparar para à noite.

- Bom dia loirão! - ela me respondeu se sentando logo
em seguida.-Animada pra hoje a noite?

- Espero que você não me chame mais por esse apelido,
Luisa. disse séria.

-Não se preocupe, não vou manchar sua imagem na
frente da sua donzela. Mas e a amiga dela, também vai?

-Sim, vou buscar as duas no apartamento da Maraisa às
nove horas da noite.

-Nossa... Você é rápida em, já pegou até o endereço
dela.

-Não importa. Eu preciso que você me faça um favor
hoje a noite.

-Lá vem a Marília, o que é dessa vez?

-Você vai gostar. Quero que você leve a senhorita Pereira
para que eu possa ficar sozinha com a Maraisa. - disse e
ela logo me fez uma cara maliciosa.

-Finalmente a loirão que eu conheço vai voltar a ativa,
mas cuidado pra não se apaixonar.

-Isso não vai acontecer, não se preocupe.

- Tá bom.. Vou voltar ao trabalho, hoje a noite promete!
-falou animada e se retirou da sala. Pouco depois o meu
celular tocou.

-Marilia seu tio quer falar com vocé, - ela falou
desanimada.

- Pode mandá-lo entrar. - disse e logo em seguida ele
entrou em minha sala.

-Olá Marília.

Oi tio, sente-se.

-Não será necessário, serei breve. O Lucas me falou
sobre o escândalo que a empresa se envolveu.

-Já está tudo resolvido, contratamos uma ótima
advogada que rapidamente resolveu o caso.

-É justamente sobre ela que eu queria falar. Não é bom
para a empresa se envolver nesse tipo de confusão. E
bom termos uma pessoa com capacidade para trabalhar
em questões jurídicas como essa na empresa.

-0 que o senhor sugere?

-Contrate a moça para trabalhar conosco.

- Tio, ela tem uma sociedade de advogados. Não vai
trabalhar pra gente.

- Tente fazer algum acordo, seria importante uma
parceria de empresas.

-Tudo bem, vou tentar fazer algo a respeito. - disse
querendo encerrar logo o assunto.

-Muito bem. Já vou indo, até mais. - falou me dando as
costas.

-Até. - disse e ele se retirou.

A empresa sempre foi dele e do meu pai, quando meu
pai morreu ele deixou toda a parte dele comigo. Era
administrada por mim e por meu primo Lucas, que não
entende nada de negócios, serve apenas para deixar meu
tio informado sobre tudo o que acontece.

As seis horas da tarde já estava saindo da empresa para ir
me preparar para à noite. Assim que cheguei ao salão de
saída o Lucas me parou para conversar.

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