Harry parou na frente da porta do seu apartamento, hesitando. As luzes do corredor piscaram acima deles, deixando Harry tonto.
— Harry? — Draco questionou suavemente, cutucando-o levemente. — Você não vai destrancar?
Harry piscou, olhando para a chave em sua mão. — Oh. Certo. Uhm... Sim.
Draco parecia confuso, então Harry respirou fundo e girou a chave, abrindo a porta.
Harry não percebeu o quão ruim parecia até ter alguém com ele.
Caixas de comida para viagem estavam espalhadas por todas as superfícies. O lugar estava um caos; papéis espalhados e pregados contra a parede oposta. Tachas, fios e post-its os cobriam e os conectavam. Harry correu para se trocar, não querendo olhar para o rosto de Draco. Quando voltou, encontrou Draco estudando as fotos, notas e recortes de jornais na parede.
— Você está perto.
Harry franziu a testa, ajustou a camisa. — Hm?
Draco deu um tapinha na foto de um Comensal da Morte. — Você está perto. Ele está escondido na Irlanda, como você suspeitava. Eu o vi andando pela mansão enquanto eu estava recuperando minhas coisas.
Harry pegou um post-it, pegando uma caneta do chão e escrevendo apressadamente 'Malfoy Manor, Wiltshire, Ireland' nele e colando em seu retrato.
— Obrigado.
Draco assentiu. — Então... Você realmente não consegue parar de bancar o herói, não é?
Harry sorriu cautelosamente. — Eu só peguei dois desde que a guerra acabou.
— É melhor do que toda a força Auror já fez, — Draco retorquiu facilmente, cutucando Harry com o cotovelo. — Agora vamos. Tenho certeza que seus amigos estão esperando.
Harry suspirou, mas acenou com a cabeça, dando um passo para trás para voltar para a porta. Ele não pôde deixar de notar o olhar de Draco, examinando sua roupa com apreciação. Era simples - calça azul-escura, quase preta, um par de sapatos bonitos e uma camisa cinza com algumas joias - uma pulseira de corrente, um relógio e anéis de ferro preto.
— Não deixe que te digam que você não se arruma bem, Potter.
Harry não pôde deixar de sorrir levemente. — Obrigado, Malfoy, — Ele atirou o sobrenome de volta para ele enquanto Draco ria.
— Merlin, nós éramos intoleráveis.
— Sem dúvida, — Harry concordou, estendendo o cotovelo dramaticamente. — Bem, vamos agora? Estou pronto.
Draco bufou baixinho, enganchando seu braço ao redor de Harry, parecendo excessivamente elegante ao fazê-lo. — Vamos, senhor.
***
Draco esperava que Harry se afastasse assim que eles aparatassem no bar, mas surpreendentemente, depois de largar o braço de Draco, pegou sua mão. Draco olhou incrédulo.
A mão de Harry se encaixou perfeitamente na sua, ou melhor, sua mão se encaixou perfeitamente na de Harry. O contraste perfeito. As mãos de Harry eram grandes e escuras, seus dedos grossos e calejados. Os nós dos dedos tinham uma fina camada de pelos escuros que, à medida que subiam pelos braços, ficavam mais grossos e ásperos. Draco, por outro lado, era valorizado por amantes anteriores por suas mãos pequenas e delicadas com dedos longos e finos, unhas perfeitamente aparadas e uma palidez que Draco ainda não havia encontrado ninguém que comparasse. Qualquer cabelo que ele tivesse era tão claro e fino que era impossível dizer que existia em primeiro lugar.
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Sex Addiction | Drarry
أدب الهواةAs pessoas têm diferentes formas de lidar com seus problemas. Enquanto muitos recorrem a drogas e álcool, Harry não esperava que seu próximo paciente, Draco Malfoy, tivesse um vício completamente único e desafiador.