Amor Paradoxo- Draco Malfoy

Capítulo 37

Hannah para e analisa o letreiro, era ali, não havia como errar.

Lá dentro, Theodore se encontrava visivelmente impaciente, com uma garrafa de cerveja amanteigada em sua frente. Hannah caminha até a mesa em que ele estava, e o mesmo a encara com alívio.

-Você demorou.

-Ah é... o Harry... sabe, coisas de casa...

-Você tá bem?

-Eu? Estou...

-Certeza?- ela balança a cabeça positivamente.-Se ainda quiser ver os doces...- ele balança os ombros.

-Claro, pode ser...

-Espera um minuto, vou pagar a conta.

Hannah se sentia sufocada agora, era horrível ter que mentir para Theodore.

-Vamos? Acho que vai gostar da dedos de mel...- ele estende o braço para Hannah.

Os dois caminham em silêncio pela rua, até chegar em uma loja com a fachada listrada de azul e branco, lá dentro , haviam prateleiras e mais prateleiras de doces com a aparência mais apetitosa que se pode imaginar.

-Nossa!

-Eu disse.- Theodore sorri, observando as crianças que iam e vinham.- Vou te mostrar meus preferidos... lesmas de geleia.- ele coloca uma na boca de Hannah. De início o aspecto era estranho, mas o gosto era delicioso.- Gostou?- Hannah afirma com a cabeça.

-E isso, o que é?

-Ah, feijõeszinhos de todos os sabores, pode comprar se quiser, mas toma cuidado, tem uns sabores estranhos.- Hannah pega duas caixinhas, e observa Theodore escolher alguns doces diferentes.

O fluxo ali era muito grande, mas Hannah não pôde deixar de perceber quem entrou pela porta quando o pequeno sino tocou.

-Está me seguindo...- disse baixinho.

O loiro olha diretamente para a mesma, com um olhar de provocação, mas não de um tipo atraente,e sim do tipo: "não vai fugir de mim."

-Acho que podemos ir.- Theodore retorna com os braços cheios de doces.- Algum problema?

-Ah, não não ! Vamos.- os dois vão até o caixa, onde felizmente, Malfoy não estava.

Hannah retira alguns galeões do bolso.

-Eu pago.- Theodore coloca as próprias moedas no balcão.

-Não precisa... eu pago os meus.

-Eu quem te chamei.- o velho no balcão fingiu uma tosse.

-Vão pagar ou não?- Theodore aproxima as moedas do mesmo e toma Hannah pela mão.- Velho rabugento.

-Diz isso porque não conheceu meu tio.

-Nunca me disse sobre sua família.

-Não tem muito oque falar... quer dizer, nada bom pra falar. Depois que Harry foi embora virou um inferno.

-Como assim?

-Eu não sabia de nada disso aqui, até pouco tempo. Levaram Harry embora quando tínhamos onze anos, meus tios disseram que ele foi pra um reformatório, fiquei mais de quatro anos sem notícias dele.

-Mas por que fizeram isso? Por que não te levaram ?

-Não faço ideia, dizem que são "coisas do Dumbledore", mas prefiro nem saber oque...- Theodore ri.-Mas e você ? E seus pais?

-Eu não diria "pais".- ele faz uma pausa.- Minha mãe morreu quando eu era bem pequeno, e meu pai é meio complicado. Você não entenderia...- diz tentando encerrar o assunto.

Os dois tomam o caminho que os levaria novamente para o castelo, ainda de braços dados.

....

-Quer ir pra comunal, experimentar esses aqui?- levanta a sacola de doces.

-Claro.- Hannah e Theodore vão até as masmorras, e entram na comunal. Não havia nem uma alma viva, os alunos que não foram para o passeio , estava aproveitando o fim de semana lá fora.

Theodore se senta no chão, e Hannah ao seu lado. Ele deposita os doces no carpete.

-Experimenta esse.

-O que é?

-Caramelos, mas acho que nunca experimentou desses.- ele dá um sorriso de canto.

Assim que Hannah os coloca na boca e mastiga, seus dentes começam a ficar presos.

-Isso gruda!

Theodore gargalha.

-É, eu sei... agora prova esse.

Os dois permanecem experimentando vários doces durante a tarde.

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No relógio já marcava cinco da tarde.Hannah e Theodore haviam matado seu tempo entre provar doces, e alguns (vários) beijos.

-Acho melhor ir pro dormitório, o dia foi cansativo.- Hannah diz se levantando.

-Tudo bem, até amanhã.- Theodore acena para ela.

Ao chegar no quarto, apenas Daphne se encontrava lá. Ela segue Hannah com o olhar, até que a mesma sente em sua cama.

-Olha só...- A loira chama sua atenção.- Vou dizer, mas será apenas uma vez.- Hannah ergue as sobrancelhas.- Fique longe do Draco, você está no caminho da minha irmã.

-Como é?- Hannah cruza os braços.

-Não fui clara? Não chegue nem perto do Draco, está atrapalhando a Astoria. Me contrarie e verá do que eu sou capaz.- diz entredentes.

-Primeiramente. - Hannah se levanta.- Eu não quero nada com aquele cabelinho lambido e ensebado. E segundo, não me ameace, acho que você  é que não sabe do que eu sou capaz. E se eu quisesse algo com o Malfoy, não seria você quem iria me impedir.- diz se virando e indo para o banheiro.

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Não sei se tem erro, tô com uma mini preguiça de revisar.
Beijinhos.