♥️CAPÍTULO VINTE♥️

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Natan

Alguns momentos antes...

Estava tão eufórico pelo nosso primeiro beijo que acabei me empolgando, fiquei totalmente assustado quando ela se afastou bruscamente.

__ Me desculpe eu...- ela não conseguiu completar a frase, seus olhos estavam cheios de lágrimas, fiquei parado tentando entender o que fiz de errado, talvez eu tenha sido desrespeitoso com a mesma.

Me senti o pior dos homens no momento, quando olhei para trás ela já havia partido com seu cavalo, ainda com a dúvida martelando em minha cabeça eu fui atrás dela.

__ Senhorita lucernt, espere! - eu não estava tão preocupado pois eu a alcançaria fácil, como a mesma ainda não sabe andar a cavalo concertesa irá puxando o animal pelas rédeas.

Eu estava redondamente enganado, quando cheguei no pasto aberto ela havia montado no animal e já estava em distância bem longe de mim. Rapidamente montei em tempestade e sai a galopes atrás dela, meu coração estava acelerado, como que está mulher se arrisca assim senhor. O céu estava com nuvens escuras dando a entender que logo iria chover e isso é um grande perigo para ambos, em pouco segundos já estava quase alçando ela, chamei a mesma, porém ela me ignorou e continuou.

__ Senhorita por favor puxe as rédeas do animal! - grito em meio a ventania, aos poucos a chuva começou a cair e foi engrossando, derrepente o que eu mais temia aconteceu.

O cavalo relinchou alto e depois empinou, um raio atravessou o céu e por esse motivo acho que os cavalos acabaram se assustando, Cátia caiu no chão e o cavalo disparou pasto a fora. Tempestade também se assustou mas consegui contê-la, desci as pressas e corre até onde ela estava caída, segurei sua cabeça e passei a mão em seu rosto tirando seus cabelos que me impediam de olhá-la.

__ Meu Deus, Senhorita? - chamei enquanto mechia em seu rosto tentando acordá-la, seus olhos estavam entreabertos mas ela não respondeu, aos poucos ela apagou de vez, olhei para a minha mão e havia um pouco de sangue, fiquei completamente apavorado.

Ela não respondia e o temporal só piorava, Tempestade se aproximou de mim esfregou sua cabeça em meu ombros, a chuva estava forte e se continuarmos aqui teria cem por cento de chance de algo muito grave acontecer. Com muito cuidado e dificuldade a peguei no colo, eu ensinei alguns truques a minha égua, mas com esse temporal todo ficava difícil de por em prática, caminhei com ela em meus braços protegendo seu rosto em meu peito, minhas pernas fraquejaram. Caminhar contra a chuva estava muito difícil, quando pensei que não havia mais solução havistei de longe uma luz, logo se aproximou.

__ Vamos patrão, entre no carro! - Era três peões numa camionete, agradeci a Deus por aquilo, eu não sei o que faria se eles não tivessem aparecido - Deixe a égua aí senhor, amanhã nós a buscamos...

__ Temos que ir para o hospital rápido! - digo enquanto colocava ela dentro do carro, entrei e coloquei ela novamente em meus braços, estávamos encharcado e meu medo era dela pegar uma friagem ou acontecer algo pior.

  Voltamos para a fazenda em meio ao temporal, Tempestade nos seguiu a galopes em meio a chuva, chegamos lá e logo alguém correndo nos ajudar. Meu mundo caiu quando o motorista ia seguir direto para estrada em direção a cidade e o outro veio correndo até nós para dar a notícia.

__ Patrão não dá pra passar na estrada, caiu um raio numa das árvore e agora não dá para passar! - eu não soube o que fazer fiquei totalmente irritado, não podia correr o risco de deixá-la morrer.

Em busca do amor: Triologia faxineiras [LIVRO DOIS]  Onde histórias criam vida. Descubra agora