Capítulo 5 - Reconciliação

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O clima no quarto mudou assim que eles entraram.
Estava frio e silencioso há cinco minutos, mas agora era quente e ruídos de respirações profundas tomaram todo o ambiente.
Fiat e Leo estavam em pé em frente da cama e se fitavam passando o olhar em todo corpo alheio.
Um estava mais lindo do que o outro.
Leo usava um smoking preto e gravata borboleta, enquanto Fiat vestia um conjunto de terno e calça vermelhos, com um decote que mostrava todo o colar de ouro branco que fazia par com o que Leo usava.
Estavam maravilhosos em trajes de gala.

Separados há três semanas, haviam se desentendido chegando ao ponto de terminar o relacionamento, mas naquele dia os pais de Leo anfitrionaram uma festa como sempre faziam todos os anos e Fiat foi convidado por fazer parte da família desde que os conheceram quando ainda era uma criança.
O mais novo hesitou em ir, mas seus amigos o encorajaram e ainda na festa, ele e Leo conversaram e se entenderam.
Chegaram em casa indo direto para o quarto.

As mãos de Leo passeavam pelos belos braços de Fiat, admirando-o naquele terno.
Ainda na festa, questionou se Fiat precisava ser tão provocativo, pois o decote mostrava boa parte do seu peitoral, porém Fiat nem se importou, sabia que Leo era ciumento e bem possessivo com ele.

- Por que? Você não gostou? - Fiat o olhava nos olhos e começou a desabotoar um dos quatro botões do terno. - A mamãe comprou pra mim.

Fiat era tão íntimo da família de Leo que chamava a mãe do mais velho de "mamãe".
Leo segurou a sua mão e o impediu que desabotoasse o restante dos botões.

Segurou nos braços do mais novo e deu um beijo em sua testa.
Lentamente, desceu o rosto e beijou sua bochecha e começou a passar os dedos pelo terninho que Fiat usava.
Passeava as mãos suavemente pela gola profunda da peça.
Mesmo querendo esconder o namorado pra que ninguém o visse vestido tão lindo daquela forma, no fundo, no fundo Leo tinha ficado louco por vê-lo tão provocante.
Passou os dedos pelo meio do peitoral onde só tinha o colar encostando na pele branquinha e desceu, admirando cada parte daquele corpo.
Parou de tocá-lo e levou suas mãos até o próprio terno na intenção de tirá-lo, pois sentia o corpo todo quente e só queria ficar nu.

- Não tire. - Fiat resmungou segurando nos pulsos de Leo.

- Amou me ver nessa roupa? - Leo perguntou com um sorriso safado no rosto.

- Sim, então não tire. - Respondeu, levando a boca lentamente até o pescoço de Leo, que fechou os olhos sentindo a respiração quente e a língua molhada de Fiat.

- Pelo menos o terno? - Gemeu.

Fiat concordou com um gemido.

Leo prontamente tirou apenas o terno, ficando de camisa branca, gravata borboleta, a faixa na cintura e a calça preta.
Jogou a peça em qualquer canto do quarto e agarrou a cintura de Fiat, que não parava de beijar e lamber o seu pescoço.
Até que as bocas se encontraram.
O beijo era esfomeado e urgente, tinha muita língua e mãos apressadas e levava os corpos a outro rumo.
Suas bocas se mexiam em sintonia em busca de mais e as línguas se tocavam com intimidade.
Os arfares saíam abafados dentro da boca alheia.
Puxões de cabelo eram sentidos causando uma dorzinha gostosa no couro cabeludo de ambos.
Os corpos sarravam um no outro na tentativa de sanar um pouco da saudade que sentiam e puderam sentir a reação do outro à todo aquele estímulo.
Ambos estavam duros.
Nunca haviam ficado tanto tempo longe um do outro, exceto quando Leo foi morar no exterior à trabalho, mas eles ainda não namoravam.
Eles se atacavam com tanta impaciência que chegava a doer.
Tudo aquilo era reflexo do tempo que passaram separados.

Leo desceu as mãos até a bunda durinha de Fiat e a agarrou, o suspendendo e envolvendo as pernas longas em sua cintura.
Sentiu o pau duro de Fiat em seu abdômen e arfou mais ainda.
Caminhou em direção à um aparador que tinha no quarto sem soltar a boca do namorado e o sentou ali, ficando no meio das pernas dele.
Fiat agarrou sua bunda farta e o puxou ainda mais para si, o fazendo esfregar o seu pau no dele como se aquilo fosse aliviar um pouco do tesão que sentia, mas na verdade, só aumentava.
Leo sarrava de baixo pra cima enquanto suas bocas não paravam de se atacar.
Estavam sem ar.
Leo foi descendo a boca pelo pescoço do mais novo, depositando beijinhos por toda pele cheirosa.

Leo e Fiat (Don't Say No) | Sem censura 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora