You can not do it, 2

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Não esqueçam de deixar a estrelinha no capítulo e comentar bastante pra ajudar no crescimento da história! 🧸

Já haviam se passado meses desde que Todoroki havia se metido em problemas e acabou parando aqui. Naquele dia de manhã ele havia sumido, o que já era de se esperar. Isso até foi bom porque não precisei explicar nada para minha mãe, mas desde então eu não o vi mais.

Claro, eu tenho notícias através da televisão, mas nada diz ou explica algo sobre aquela noite. É como se nada tivesse acontecido com ele.

Mas não me importo se não há chances de eu vê-lo novamente. O problema aqui é que ele me marcou, e desde então meus periodos de cio estão incontroláveis. Eu só me arrependo de não ter impedido ele de me marcar naquele dia.

— Obrigado - respondo, pegando a sacola.

Já tentei fazer uso de diversos supressores e nenhum conseguiu cessar meu cio, tudo que faz é aliviar os sintomas por um tempo. Estou ficando sem opções e me sinto um idiota por selar minha vida a dele.

Sem contar que não posso me relacionar com nenhum outro alfa, estou sozinho.

Meu próximo período de cio é previsto para chegar hoje. Eu até mesmo não estou ficando em casa, tudo para evitar as perguntas da minha mãe durante 3 dias.

E agora estou indo pro apartamento que estou ficando. Meu celular a vibrar no bolso, e por isso rapidamente o peguei. Talvez tinha resquícios de esperança que talvez fosse o Todoroki, mas não, era uma pessoa totalmente diferente dele.

Bakugou Katsuki, o alfa que eu estava "ficando" em vários sentidos. Olhei por um tempo o visor do celular, paralisado.

Desde do que aconteceu entre mim e o Todoroki, eu não respondi mais as mensagens e nem atendi as ligações do Bakugou, porque mesmo que eu ainda mantesse as coisas da forma que eram, se tornou impossível isso. Todoroki me marcou.

Eu podia pelo menos explicar a situação pra ele, mas... o que tínhamos não passava de sexo. Eu não preciso explicar nada nesse caso.

Digitei rápido uma mensagem pra ele, que literalmente diz que não podiamos mais nos ver, e o bloquiei.

No fundo eu senti um certo aperto no coração, o que eu tinha com o Bakugou era bom, e eu troquei isso por algo de momento, por algo que aconteceu e foi um completo erro.

Enfiei finalmente a sacola de alguma forma, no meu bolso do moletom. De onde eu estava podia ver certinho a empresa em que ele trabalhava.

Mas, eu também sou orgulhoso e, posso sofrer, mas, não vou atrás. De jeito nenhum. Prefiro mil vezes me prender dentro de casa do que me submeter à isso.

O mundo de hoje já é insano de mais...

No momento que eu me virei, algo tampou meus olhos e boca, e eu rapidamente tentei gritar, mas foi em vão. Meu corpo ficou pesado e eu apaguei completamente.

E quando eu acordei, levei um tempo até conseguir abrir completamente os olhos. Sentia que ainda estava atordoado por seja lá o que me deram.

Eu de jeito nenhum reconheci o lugar em que eu estava, na minha cabeça só passava uma coisa: puta merda eu fui sequestrado?

— Você finalmente acordou... - uma voz diz de longe, me fazendo se virar e olhar ao redor.

Todoroki.

— Mas que merda...! - gritei. — Por que diabos eu estou aqui? não, onde eu estou?

— Na minha casa... - Todoroki responde, se aproximando. — Me desculpe pela situação...

Maus hábitos, TododekuOnde histórias criam vida. Descubra agora