[❌] Errado

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[ Avisos ]

O capítulo contém palavras de baixo calão, traição e conteúdo sexual explícito.

Se sentirem desconforto com qualquer um dos temas, peço para que deixem o capítulo e evitem comentários desnecessários. Não me responsabilizo se decidirem continuar, os avisos estão ali em cima.

Para os que ficam, aproveitem a história e eu vejo vocês lá em baixo.

Boa leitura!

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Jimin sabia que não deveria estar ali, sabia que era errado, que era perigoso, o cúmulo da estupidez e da sem-vergonhice. Mas ele não se importava, não conseguia controlar, era mais forte do qualquer sentimento de culpa ou medo, além do racional, de qualquer merda coerente. Não era esperto, tampouco decente, mas era bom, muito bom, melhor do que qualquer outra coisa no mundo.

Um som vocal escapa dos lábios grossos, flutuando pelos ares em doce sintonia, morrendo entre as paredes do quarto de um motel e enlaçando os corações dos amantes proibidos. Seu corpo curva, retorcendo com a queimação gritante no ventre, e as pálpebras caem em suave bater de cílios, bochechas rubras e a feição contorcida em prazer puro e intenso.

Estava completamente nu, esticado sobre um par de lençóis de seda, as pernas abertas e o peito subindo e descendo em respiração ofegante e descontrolada, todo impaciente. Ele agoniza, sentindo toda a alma ser sugada através da boca de um demônio perigoso e fodidamente gostoso, que mantém um ritmo agradável em seu caralho e cuida dele como ninguém. As mãos grandes e fortes passeiam por suas coxas com a lentidão de uma órbita solar, cuidadosas e sedutoras, apertando a carne com rudeza antes de deslizar os dedos em gentil carícia, deixando marcas em vermelho.

A mente transita entre a realidade e o mundo dos sonhos, indo do céu ao inferno em questão de segundos, embaralhada, confusa, perdida em um breu infinito. O coração bate acelerado, ecoando nos ouvidos, e todo o resto parece perder textura, tornando-se insosso, intocável, inexistente. Ele morde os lábios, arreganhando-se todo para o amante, revelando o pequeno buraco para os olhos famintos de Jungkook, que engole o seu pau e escorrega as mãos até a bunda farta, puxando as bandas para os lados e retirando a boca para longe, admirando o rabo sedento e piscante em sua direção.

Jimin grita quando sente o homem soprar contra o seu íntimo, arqueando as costas até o limite e contraindo os joelhos na direção do peito, sem conseguir respirar ou pensar com coerência, morrendo por causa de um desejo explosivo e errado, tão perigoso. Há um riso rouco no quarto, seguido de um barulho de beijo estalado contra o interior da coxa grossa, os lábios quentes e molhados arrastam-se sobre a pele até alcançar a borda da entrada desesperada, brincando por cima e provocando como um fodido.

Jeon Jungkook era assim, um maldito que gostava de ter as suas vítimas ferradas, lançadas aos seus pés, implorando por seus toques e beijos, chorando de prazer em sua cama. Ele tinha aquele sorriso de canto, olhar escuro e intenso, analisando cada detalhe dos corpos, aura charmosa e tentadora, um tipo de conversa baixinha e encantadora surrada no pé do ouvido, atraindo as pessoas diretamente para a cova. Era um homem importante, muito rico, dono de uma gigante farmacêutica, com um patrimônio estimado em mais de meio bilhão, elegante e o extremo da educação, um fodido gostoso de ombros largos e peitoral capaz de explodir os botões da camisa. Além do mais, ele era casado, um detalhe pouco importante naquele momento.

Jimin era um dos funcionários, o novo assistente de Jungkook, quieto e muito competente, obediente em seu último e esperto em atender todos os pedidos do chefe no tempo exato, o melhor entre todos os outros. Ele não demorou a cair de quatro para o CEO, completamente rendido com os olhares oblíquos e os sorrisos curtos e ladinos que o homem costumava lançar em sua direção, atraindo-o para a jaula dos leões, capturando o seu coração e mente de pouco em pouco.

Banhados em devassidão | Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora