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Eu estava arrumando minhas coisas para voltar para Chicago.

Estava triste por ter que ir embora. Queria muito ficar por aqui com todo mundo.

Miguel estava jogado em sua cama com os olhos fechados, mas não estava dormindo.

Eu colocava meu tênis à espera do meu pai. Ele viria me buscar pois diz ele, que tinha uma surpresa na volta.

- É serio que você tem que voltar? - Miguel pergunta na mesma posição.

- Infelizmente sim, se não posso ganhar uma advertência por várias faltas. - digo rindo e me deito ao lado do mesmo.

Ele me enrolou em seus braços me deixando presa ali. Dei um selinho no mesmo que automaticamente virou um beijo.

Seus lábios novamente, estavam gelados por causa do frio que fazia e macios.

Nos separamos com um sorriso, mas sem mostrar os dentes.

- Eu te amo, Liminha! - ele diz.

- Eu também. - sorrio para o mesmo. - Eu te amo Hermoso!

Ouvimos uma buzina e era provável de ser meu pai. Levantamos rapidamente e peguei minha coisas.

Descemos as escadas e a porta já estava aberta, consegui ver que Wendy estava conversando com meu pai.

Nos aproximamos do carro e vi meu pai abrir o porta malas para eu colocar minha mochila lá, pois a parte de trás sempre era cheia de coisas do seu trabalho.

- Tchau Hermoso! Até... - me aproximo dele.

- Tchau Liminha! - ele se aproxima e segura minha cintura me dando um selinho longo.

Dei um abraço em Wendy e entrei no carro. Meu pai deu partida e fui dando tchau para os dois.

...

Estava quase chegando em casa, faltava apenas uns 10 minutos. Mas estranhei pois meu pai estava fazendo um caminho diferente.

- Onde estamos indo? Não vamos para casa? - fiz as perguntas para o mesmo.

- Não, é surpresa! - ele ri me deixando mais curiosa.

Duas surpresas no mesmo dia, quem não teria um infarte?

Meu pai estacionou em uma casa branca e grande, quase uma mansão.

- Que lugar é esse? - digo descendo do carro e esperando ali mesmo.

Meu pai foi para a porta da casa e tocou a campainha. Ele deu dois passos para trás esperando a porta ser aberta.

Quando a porta abriu, consegui ver o semblante da minha...mãe.

- Por que a gente tá aqui? E com ela! - digo um pouco irritada.

- S/n, querida, você tem que passar um tempo com a sua mãe para vocês se conhecerem melhor!

- Não e nem fudendo! Por que eu iria querer conhecer ela? - digo ainda irritada.

- Olha o palavriado! - meu pai retruca comigo e eu apenas reviro os olhos.

- Eu sei que você pode me odiar, mas eu queria me desculpar pelo o que eu fiz e tentar ser a pessoa que eu não fui na sua vida. - A mulher diz.

- Olha desculpa, mas você é uma puta de uma vaca! - eu digo levantando minha voz.

- S/N! - meu pai grita comigo.

- Calma ae pai! Ela simplesmente me deixou nos seus braços quando eu era pequena e você ficou com a parte mais difícil. Agora só porque eu cresci e não tem mais que me dar papinha e trocar minhas fraudas ela quer ser a pessoa que não foi na minha vida?! Fala sério né, ela é uma falsa interesseira, e eu to pouco me importando com a sua opinião.

Desabafei e um silêncio se acomodou ali mesmo. O clima ficou muito tenso mas pelo menos pude falar toda a verdade.

Eu entrei no carro e fechei a porta. Senti lágrimas quererem cair, mas impedi isso.

Meu pai se despediu de Marta e entrou no carro.

- Desculpa se estou te forçando a fazer uma coisa que você não quer... - ele diz cabisbaixo.

- Você não tem que se desculpe por nada pai, eu só não quero ela na minha vida ta. - sorrio para o mesmo e o abraço.

A loira já havia entrado na sua casa com um semblante triste, mas eu nem ligava para aquela louca.

Seguimos caminho para causa apenas no som das músicas que cantávamos quando eu era pequena. Adorava ter esses momentos com meu pai.

Ele era sem dúvidas nenhuma o meu melhor amigo, apesar de já ter brigado muito comigo, mas sempre vai ser o meu melhor amigo. 

Chegamos em casa e subi para o meu quarto guardar minhas coisas e já colocar as roupas sujas para lavar.

Alisson não estava em casa com Luke, então apenas ficou eu e meu pai.

Fui para a sala e liguei a Tv colocando em um filme que eu e meu pai amávamos assistir, as branquelas.

Esse era nosso filme favorito e sempre morríamos de dar risada. Meu pai estava fazendo a pipoca e eu subi novamente para o quarto pegar uma coberta, estava muito frio em Chicago.

...

Meu pai acabou dormindo na metade do filme, realmente ele estava muito cansado.

Desliguei a Tv e me aconcheguei no sofá para dormir também. Adorava dormir ali.

O sono tomava conta de mim e meus olhos já estavam pesando. Fechei eles e tudo o que aconteceu na casa da minha "mãe", passava em minha mente.

...

Acordei com um barulho estranho na cozinha. Me levantei rapidamente pensando em Alisson.

Quando cheguei na cozinha, Marta estava lá. Suas mãos estavam vermelhas.

- O que você ta fazendo aqui! - retruquei me aproximando dela nervosa.

- Se você não quer ir comigo por causa deles, vai ir sem eles.

Olhei para o chão e Alisson estava ensangüentada, havia uma faca próxima ao seu estômago.

- Não Alisson, não! - me desabei em lágrimas e me aproximei da mais velha.

Ela já não havia mais pulsação e não respirava, Alisson estava morta.

Olhei para Marta e ela estava com uma cara típica de quem matou uma pessoa e não se arrepende.

- Vaca! - Ela me deu um tapa na cara.

...

Acordei, era tudo um sonho.

Meu coração estava acelerado e minha respiração estava toda desregulada.

Meu pai não estava no sofá. Me levantei rapidamente e fui até a cozinha correndo.

Alisson estava lá, fazendo o café e Luke na sua cadeirinha, como sempre.

Corri abraçá-la e era bom ver que a louca da Marta não estava na minha casa e Alisson estava ali comigo.

- O que foi? Você nunca me abraça assim de manhã! - Alisson diz rindo enquanto eu a abraçava.

- Deu uma vontade sabe. - digo rindo e ela me aperta mais ainda.

pegadinha do Sílvio santos! KKKKKK espero que estejam gostando

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pegadinha do Sílvio santos! KKKKKK
espero que estejam gostando.

𝑀𝑖 𝐴𝑚𝑜𝑟 - ᴏ ʀᴇᴄᴏᴍᴇᴄ̧ᴏ! 3 ᴛᴇᴍᴘOnde histórias criam vida. Descubra agora