Toda cidade tem seus desafios e a pacata Reedson se inclui nessa lista.
O que não seria um problema para Belinda Reynolds.
Exceto se problema não fosse tão... Mortal.
Todo ano, na época de Halloween, um serial Killer resolve brincar pelas ruas, s...
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— Vou subir primeiro, e abro a porta da sacana para você poder entrar. — pronunciou quando os dois estavam perto da árvore que levava diretamente ao seu quarto.
— Sério que terei que escalar essa árvore? — indagou com a cara nada boa. — Nós não namoramos. — ironizou.
— Ainda bem, porque você seria um péssimo namorado, iria reclamar sobre tudo. — mostrou a língua para ele.
A garota não esperou sua resposta, e entrou dentro de casa, ainda precisava enfrentar seus pais.
— Finalmente chegou, querida. Estávamos querendo conversar com você. — seu pai comentou assim que a viu passar pela porta principal de três metros.
— Boa noite, papai. — disse. — O que gostariam de falar? — sentou na poltrona em frente ao sofá preto que seus se encontravam.
— Está se envolvendo com esses casos? — sua mãe perguntou diretamente.
O que pegou Belinda de surpresa, será que tinha deixado alguma brecha para eles perceberem isso? Ela sabia que vivia sempre fora de casa, mas pensou que eles não notavam.
— Absolutamente não, mamãe. Sabe que estou passando mais tempo fora porque estou estudando sobre os assuntos de política. — sorriu gentil. — Me interessei em seguir o ramo igual ao senhor Reynolds. — mentiu.
Nunca pensou sobre isso, detestava política, principalmente as pessoas que viviam nos altos escalões, praticavam todos os tipos de abuso, desde o físico ao mental. Eles controlavam tudo e a todos.
— Meu bem, fico tão feliz com sua motivação, podemos marcar um dia para ver como funciona no meu trabalho, na prefeitura. — Ethan sorriu abertamente para a filha, se levantou do sofá e beijou seus cabelos loiros.
— Acho perfeito. — sorriu falso.
— Querida, isso é ótimo, estava tão preocupada em querer seguir o caminho igual ao seu irmão, com esse negócio de assassinatos, vejo que não está mais interessada nisso. — Elena disse animada, se levantando para acompanhar o marido. — Nos vemos amanhã, para o café. Boa noite! — depositou um beijo em sua testa e saiu.
Belinda suspirou fundo. Por um lado, era bom não ter pais que se preocupavam em saber tudo sobre você, porque dessa forma poderia continuar com suas investigações, mas por outro, era devastador saber que eles não se importavam.
Levantou rápido para poder abrir a sacada para Adam, subiu as escadas, e assim que entrou em seu quarto, fechou a porta e certificou que a trancou.
Abriu as janelas, e deu espaço para o garoto entrar.
— Porra! Você demorou. — Adam resmungou enquanto entrava no quarto.
— Estava conversando com os meus pais, pelo menos agora pude despistá-los sobre a investigação. — deu de ombros e se jogou na cama de casal rosa que estava coberta por um lençol preto com branco, o que dava um contraste com a cor odiava.
