Pokémon Restrucutre - Aventura nas Ilhas Laranja

Florence Pokémon

Havia se passado alguns dias desde que Ash e os demais haviam deixado a Ilha Mandarim, e agora seguiam pelo mar em direção a Ilha Navel. Haviam aproveitado os dias para treinar mais um pouco entre uma visita a uma ilha e outra, onde Tracey também havia feito observações mais do que aprazíveis. Ash e Serena olhavam para as esculturas de cristal que haviam ganhado do artesão com quem fizeram amizade e lhes rendido uma das mais incríveis visões que já tiveram.

— Não deviam deixar essas esculturas a mostra a todo momento. – fala Misty – São frágeis, não são?

— É por isso que estamos admirando... a leveza e a forma com que foram feitas. – diz Serena, acariciando a escultura de cristal de Eevee – A cada momento que olhamos, sentimos que elas estão vivas.

— E a maior recompensa foi aquela... quem iria imaginar que existiria um Onix daquele jeito? – sorri Ash.

— Embora, como Mattio disse, não seria bom se a existência desse Pokémon vazasse. – lembra Tracey, pegando seu binóculo – Por sorte, a Equipe Rocket também não estava por perto.

— Já ajuda muito não ter aqueles chatos no nosso pé. – suspira Ash.

— Agora, qual é o nosso destino? – pergunta Misty para Tracey.

— Bom, de acordo com este mapa... – Tracey olhava para o mapa, mas eles logo são interrompidos por algo que passa velozmente por Lapras.

— Laaa! – reclama Lapras.

— Calma, Lapras! – Ash acalma-a, e Tracey reparava no caiaque ao longe.

— Uma lancha passou por nós? – pergunta Serena.

— Não, era um caiaque. – quem fala é Tracey – E se eu não estiver enganado, quem estava sobre aquele caiaque era a Enfermeira Joy.

— Uma Joy?!/Pika?/Togepriii! – dizem todos os outros.

— Tem certeza de que era mesmo uma Joy? – pergunta Serena.

— É, Tracey. Você pode ter visto alguém parecido. – diz Misty, concordando com a kalosiana.

— Não, eu tenho certeza. – garante Tracey.

— Seja quem for, parecia com muita pressa. – comenta Ash – Lapras, vamos em frente e alcança-los.

— Laa! – concorda Lapras, aumentando a velocidade.

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— Certo, são dois pares de pegadas... – analisa Tracey assim que chegam à praia – Um pertence a Chansey, e o outro a uma mulher...

— Não me diga que vai mesmo procurar. – suspira Misty.

— Acho que temos a resposta, Misty. – diz Serena, vendo que Tracey seguia as pegadas incisivamente.

— Temos que ir atrás dele. – Ash tira sua Pokébola do bolso – Lapras, descanse. – ele recolhe Lapras para a Pokébola e passa a seguir Tracey junto com as meninas. Eles vão seguindo os rastros das pegadas por algum tempo, até pararem em uma encosta pedregosa.

— O rastro termina aqui. – comenta Tracey.

— Bom, pedras não deixariam marcas de pegadas. – diz Serena.

— Mas você tem mesmo certeza que era uma Enfermeira Joy? – pergunta Misty novamente.

— Sim, tenho certeza. Mas essa parecia mais musculosa que as outras. – diz o Observador.

— Mais musculosa? Tem certeza? – indaga Ash.

— Sim. Os braços dela tinham uns dois centímetros a mais, e o ombro também era um centímetro mais largo. – explica Tracey.