02. Luz do sol

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Olha quem decidiu aparecer 🤡
Bem, eu sumi por não sei quanto tempo, e sla senti falta de tudo aqui, do que eu escrevia, e desse meio tempo eu não fiz muita coisa em relação a histórias, tive algumas ideias, nenhuma tão desenvolvida. Acho que estou passando por uma baita crise de criatividade, no entanto, nesses dias para cá eu tenho começado algo, uma one, e enquanto ela não está pronta, eu vou tentar terminar Meia Noite, reformular os capítulos, deixá-los mais coerentes e coesos, com mais detalhes, e trazer o desfecho dessa história mais pra frente, e talvez eu queira iniciar outra long fic, mas, ainda estou em dúvida em ideias que eu tive para trazer essa long.

É isso, beijinhos de luz, e boa leitura.

    Minha mãe sempre me disse que chorar faz bem, você deixa todo aquele sentimento extravasar através das lágrimas. Às vezes tentar parecer forte pode só te arruinar por dentro. Eu desde pequeno aprendi a compartilhar o que eu sinto com pessoas próximas, principalmente minha mãe, ela sempre me ensinou a apreciar e valorizar as pequenas coisas, com isso aprendi que no mundo você tem que saber viver, e não apenas existir. Quando eu digo isso não me refiro a sair pegando todo mundo e vivendo loucamente sem se preocupar com o amanhã, na verdade eu me refiro a viver apreciando as coisas ao seu redor, as pequenas coisas sempre são as mais importantes.

    Minha mãe apesar de tudo diz que nunca se arrependeu de viver assim. Ela sempre quis ter um restaurante para ela chamar de dela, e ela conseguiu, em Tegueste, minha cidade natal. Ela começou como apenas uma funcionária normal e com isso conheceu meu pai e os dois cuidavam juntos do bar da minha família que foi fundado pelo meu avô, pai do meu pai, porém tivemos que vir para Barcelona.

    Eu tinha doze anos quando minha mãe passou mal pela primeira vez, e com isso descobrimos sua doença autoimune chamada de Lúpus eritematoso sistêmico, em palavras simples é uma doença inflamatória causada quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos, e bem, não tem cura.
    Quando fomos pela primeira vez ao hospital de Tegueste, eles nos aconselharam a ir para Barcelona, pois lá teria o melhor tratamento para a doença. E bem, depois de alguns esforços de meus pais nós nos mudamos para a capital da regiao da Catalunha, com isso nossa vida mudou completamente.

     Toda semana íamos ao hospital com minha mãe, eu e meu irmão intercalavamos, pois meu pai trabalhava para nos sustentar e tentar abrir o restaurante da minha mãe aqui na cidade. Tínhamos apenas doze e quatorze anos, porém, nunca iríamos abandonar nossa família. Afinal, os González permanecem juntos!

    Apesar de toda a dificuldade, eu sempre gostei de acompanhar minha mãe nas idas ao hospital, e com isso eu acabei me tornando amigo dos funcionários de lá. Para falar a verdade, depois que fomos a Barcelona nossa vida melhorou , apesar da saudade da nossa família que continuavam em Tegueste, conseguimos nos estabelecer.

Meia noite- GadriOnde histórias criam vida. Descubra agora