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Pedri é um estudante de medicina em uma das maiores faculdades de Barcelona. Sua vida era pacata, apenas ia para a faculdade e quando tinha tempo jogava bola com seus amigos, até que um dia tudo mudou, conheceu o garoto mais temido de toda Cata...
De novo tem alerta de gatilho, acho que eu preciso de ajuda 😭
Ouçam Prisioner do The weekend e esse capítulo vai fazer um belo sentido.
Era pra eu ter postado meia noite mas eu dormi, então vai cinco da manhã mesmo.
Até dia 30!
❕Alerta: Gatinho, assédio.
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Eu não sei ao certo quando me deixei levar o suficiente para estar deitado sobre o peito de Pedri aproveitando suas carícias. Seus dedos compridos exploravam cada fio de meu cabelo, é um carinho gostoso, um carinho que eu tenho certeza nunca ter sentido. Creio que a muito tempo venho sendo prisioneiro do meu vício. Estou viciado em uma vida tão vazia e tão fria e com isso eu sou um prisioneiro das minhas decisões. Nunca me permiti sentir algo por alguém, mas talvez aquele aspirante a médico tem o poder de quebrar a barreira do bloqueio que eu sinto.
— Eu quero conhecer Florença, principalmente para ir na galeria de arte — era estranho sentir o peito de Pedri se movimentando de acordo com suas falas, na verdade eu já nem sei mais o que ele está falando. Meus pensamentos sobre tudo me distanciaram da realidade — Você sabia que David de Michelangelo tem uns 5 metros? É gigante! E é tudo esculpido em mármore — Sorri brevemente por sei entusiasmo, quando Pedri conta de seus interesses algo em mim se aquece, é bom saber sobre o que lhe faz feliz.
— Eu quero conhecer a Grécia, eu adoro mitologia grega, todas as histórias são facinantes! — pude sentir seu peito realizar um movimento forte, ele estava rindo de uma maneira estremamente fofa e fascinante.
— Você parece gostar muito de história — Pedri comentou me fazendo sorrir de forma nostálgica.
— Eu desde pequeno li muitos livros sobre isso tudo — Admiti ocasionando mais uma risada no mais velho.
— Você é uma caixinha de surpresa Pablito — o garoto comentou, não pude deixar de sentir um nó em minha garganta, talvez fosse injusto não conta-lo sobre o que eu realmente faço, porém eu não posso arriscar e quero poupa-lo na cruel realidade.
— Você nem imagina — Comentei quase em um sussurro.
De repente pude ouvir a porta sendo aberta, me surpreendi, com isso em um piscar de olhos já estava sentado na cama com os olhos atentos nas duas bolinhas de pelos entrando no cômodo. De repente ambos os animais sobem na cama onde estamos. Sorri brevemente e logo senti as mãos de Pedri em minha cintura, me arrepio, porém apenas deixo meu corpo novamente deitar relaxando em seu abraço.
Agora estamos na tão famosa conchinha, eu acabei sendo a concha menor, aproveitando assim para acariciar os pelos de Pepi que havia se deitado próximo a meu abdômen com Martin em seu meio. Aquilo era tão bom, eu poderia dormir a qualquer momento naquela posição.
