Capítulo 8 - O próximo encontro

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Conversaram por telefone e marcaram de encontrarem-se no Shopping, poderiam assistir um filme e tomarem lanche. Ele chegou ao local combinado, uma hora antes do horário marcado e ficou ansioso aguardando a chegada dela.

Apareceu linda, cabelos presos num rabo de cavalo lateral, o restante do cabelo caído sobre o ombro, um vestido claro delineando gentilmente  seu maravilhoso corpo, um sapato de salto e bolsa da mesma cor. Ele a viu, vindo ao seu encontro em camera lenta, flutuando, um encanto. 

Pegou suas mãos, sentaram em um banco do corredor do shopping e ficaram se olhando por intermináveis minutos, corações acelerados, examinando cada detalhe um do outro, até chegarem na alma. E riam  o riso bobo dos apaixonados.

Tarik desandou a falar sobre seus planos, iria conhecer seu pai, pedir sua mão em casamento e a levaria para conhecer sua familia.  Ela ficou pensativa e ele teve medo de seu silêncio. Perguntou se havia dito algo errado.

Leilah falou sobre prudência, casamento era algo muito sério, melhor seria  namorarem e no futuro casar. Ele ficou desconcertado, tinha pressa, nunca havia namorado, em sua cabeça deveria casar e depois se conhecer. Ficaram sentados no banco, olhando para a frente, de mãos dadas.

Se fosse visível de suas mentes sairiam complicadas fórmulas matemáticas. Tentavam afinar suas idéias, chegar a um termo comum.  Entraram no cinema, mudos miravam a tela sem assistir a exibição, apertavam as mãos coladas, os olhos se encontravam e rapidamente viravam para frente. 

Quando sairam do cinema foram de mãos dadas até  a lanchonete, de repente, saído do mundo dos pensamentos o rapaz disse que seria como ela quizesse. Estavam felizes por entrarem em acordo, ainda que o turco não concordasse em nada com a decisão dela.

Perguntou onde ele morava e disse que em um pequeno apartamento alugado. Estava em fase de compra de uma casa da Fundação El Shaddai, viria mobiliada porque foi  usada como Stand de vendas. Restavam duas casas a venda e adquiriu uma delas em condições bem facilitada por ser funcionário da empresa.  Logo assinaria os papéis e a levaria para conhecer. Estava muito orgulhoso de sua primeira grande compra.

Tarik era encantador quando sorria, seu corpo todo parecia feliz, os olhos profundos brilhavam e se tornavam  mais expressivos, a boca tentadora  decorava o belo rosto, sua beleza interna e externa,  hipnotizavam o coração, o corpo e a alma da menina. Estava muito apaixonada por ele. E ele por ela.

Tomaram lanche, conversaram bastante, ele falava muito, queria saber tudo sobre seu amor, Leilah frisou que  o passado era imutável, construiriam juntos o agora e o futuro. Ele sabia que a vida era passado, presente e futuro, mas concordou.

Quis saber se ela já havia namorado, num rompante de ciumes controlado. Respondeu que não, ainda não tinha namorado ninguém, fez a mesma pergunta e o rapaz disse que não.

Iriam aprender o amor juntos, e que seria a primeira experiência de ambos sobre como ser um casal. Falaram sobre suas formações universitárias, ele advogado, ela administradora de empresas, esportes que ele gostava, basquete, canoagem, montanhismo, a menina não era muito de praticar esportes, mas apreciava assisti-los. Gostava de música, leitura, pesquisas genealógicas, poesias, escrever, dançar.

Nem perceberam quão tarde ja era. Ambos foram embora de taxi, cada um para sua casa e continuaram a conversa por telefone quando chegaram. 






LEILAH e  TARIKOnde histórias criam vida. Descubra agora