Capítulo 9 - A casa de Tarik

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Passados alguns dias, Tarik assinou sua escritura  de compra da casa, já poderia mudar. El Shaddai contratou uma empresa de limpeza e o imóvel ficou lindo. O rapaz estava ansioso para levar seu grande amor para conhecer a casa deles.

Pensava nela 24 horas por dia,  de tão apaixonado tinha que se esforçar para concentrar-se no trabalho e dependia dele para manter sua vida como queria.

Devolveu o apartamento alugado, pagou a multa por rescisão antecipada, agora era proprietário. Solicitou dois dias de folga para mudar, fazer compras de mercado e ambientação na casa.

Depois de tudo pronto, ligou para sua amada, deu seu endereço e combinaram tomar um lanche juntos, no novo lar.  Sabia cozinhar, desde cedo era sua obrigação na casa dos pais, cuidava da casa, das roupas, era o filho caçula mas  o mais sacrificado. Fez uma deliciosa torta, chá e acrescentou algumas guloseimas turcas que havia comprado, arrumou a mesa e ficou aguardando a chegada dela. Ouviu o taxi parando em frente a casa e ouviu o toque da campainha.

Ele abriu o portão  ansioso, abraçou-a  forte num ímpeto de paixão. Não haviam se tocado tão próximo assim, sentiu o corpo dela colado ao seu. E ela ficou surpresa, mas gostou. Ao virar o rosto para olhá-lo, seu coração disparou quando ele deu um selinho em seus lábios. 

Disse que estava enamorado, muito enamorado por ela. Quando estava esperando sua chegada, contou minutos e segundos que mais pareciam horas, nem sei como me portar, no momento só sei te amar como um louco. Me perdoe.

Leilah olhou bem firme nos olhos dele e falou que também estava muito enamorada. Entraram de mãos dadas e ele foi penetrando casa adentro, apresentando tudo a ela, entusiasmado, que nem criança mostrando um novo brinquedo. Passaram pela cozinha, os quartos, os banheiros, quintal, a minuscula piscina, as 2 garagens, lavanderia e chegaram na sala.

Sentaram no sofá, ficaram se mirando, respiravam  aos borbotões, ele passou as mãos no cabelo dela, soltos, macios, vermelhos, brilhantes, pegou um punhado e passou em sua barba e deu outro selinho nela.

Confessou que não sabia o que fazer, ela segurou com as duas mãos o rosto dele e beijou seus lábios, primeiro selinho, em seguida passou sua lingua nos lábios dele bem devagarinho e se colaram num beijo intenso.

Ajeitaram os corpos no sofá e tudo  foi autodidático. Tarik perdeu o controle de suas emoções, estava muito excitado, sentia desejo, não conseguia se controlar. A temperatura subiu muito, estava um calor imenso. Ela sentiu seu corpo estremecer, tudo era novo, mas sabia que havia chegado seu momento, queria muito ser dele.

Ajudou-o a tirar a camiseta, o físico dele era fantástico, musculoso, atraente, ele passava a mão pelo corpo dela, tirou o vestido, arrancou também sua bermuda e ficaram só com a roupa de baixo, admirou o corpo de sua amada, sentiu seu  penis  volumoso e pousou sobre o corpo dela,  fechou os olhos e disse que não aguentava mais. Beijaram-se intensamente, se desnudaram,  ele chupou os seios dela delicadamente, se  queriam.

Penetrou seu penis bem devagarinho, de vez em quando ela se encolhia, beijavam-se, não conseguiriam mais parar. Era primeira vez dos dois, começaram a dança do amor, devagarinho, acelerando aos poucos, e com força. Nada que conheciam  seria melhor que aquilo, se contorciam de prazer, desejo, o calor sufocava, as mãos dela estavam grudadas nos cabelos compridos dele, gemiam, se comprimiam, se misturavam, de repente seus corpos se arremeteram, como se tivessem uma perda temporária dos sentidos. E ficaram parados sentindo cada célula de seus corpos.  

Conheceram o paraíso, juntos comeram a maçã do pecado,  estavam cansados, com fome, mas se queriam mais, mais.  Seus corpos esquentaram  novamente, reiniciaram os beijos molhados e logo ele se armou,  ela se abriu para que ele viesse fazê-la feliz.   Ele  mordeu os lábos dela, ela mordeu a orelha dele e voltaram a se pegar loucamente, pareciam animais no cio, se mexeram, se entregaram até atingir o ápice, explodiram, seus corpos ficaram colados, suores, odores, desejos.

 Relaxaram e  foram tomar banho  juntos, haviam inaugurado a casa e a nova vida juntos.

"A paixão é a suspensão temporária de tudo que julgamos ser normal", os apaixonados vivem em estado de extase.

Estavam com fome, a torta que Tarik fez e as guloseimas sumiram em minutos, enquanto se olhavam e riam.

Depois deste dia, qualquer motivo era bom para estarem juntos se amando, se consumindo. Tarik pediu para Leilah vir morar com ele, ficariam mais tempo vivendo o presente e planejando o futuro. Se sentiria mais seguro se ela não tivesse que ir e vir sempre que quizessem estar juntos. 

Tarik foi tomar um café com El Shaddai e contou a novidade. Falou da inauguração da casa, dos momentos de amor deles, nunca imaginou que existisse tal felicidade,  decidiram morar juntos. Tiveram uma conversa entre homens. 

O rapaz disse que ela preferia conhecê-lo e depois casariam. Gostaria que fosse o contrário, mas não conseguia fazê-la mudar de idéia.  Seu chefe concordava com ela, os tempos mudaram, casamento é uma coisa muito efetiva, melhor viverem juntos e se der certo aí sim casam-se. Resolveu dar um presente para o novo casal. 















LEILAH e  TARIKOnde histórias criam vida. Descubra agora