E é aqui que todos conhecem tudo sobre mim. Com o passar o tempo, eu e Bruce nos afastamos. Me tornei psiquiatra no asilo Arkham, e me aproximei muito de um dos meus pacientes. O louco, e insano, palhaço do crime: Coringa.
Seu histórico de pura diversão e homicídio foi um acontecimento que acompanhei de perto, após explodir um hospital do qual eu realizava meu estágio no centro de Gotham. O que me fez ir à procura de um outro local para trabalhar. Afinal, graças ao Bruce que pagou toda a minha formatura e me deixou uma boa quantia de dinheiro para sobreviver em Gotham, pude me despedir da boate.
Isso me leva para esse lugar. Todos os outros hospitais não estão mais contratando, então me restou o que todos os outros achavam loucura. Porém, não existe a palavra "Louco" no meu vocabulário. Claro, isso antes mesmo de conhecer o Coringa.
Nossas sessões eram intensas. Fazíamos um jogo psicológico um com o outro para saber quem cede mais rápido. Ele me dizia de suas torturas e de seus crimes. Confesso que no fundo eu não me importava, eu me fascinava com o que ele fazia. E depois de um tempo, eu me via no lugar dele. me imaginava torturando as pessoas no lugar dele. Até que um dia, eu me dei conta, que em uma sessão estávamos muito próximos, não emocionalmente, mas fisicamente. Se eu não tivesse acordado daquele transe. Eu e o Coringa teríamos nos beijado ali mesmo em sua cela.
- Okay Sr. Coringa, terminamos por aqui. Te vejo nas próximas sessões.
- Espero que termine o que mal começamos doçura.
- Isso não vai se repetir.
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! E eu achava que as minhas piadas eram ruins.
Saio de sua cela na mesma velocidade que arrumo as minhas coisas e o deixo para trás rindo de uma grande piada.
Eu ia para casa pensando no que havia acontecido naquele dia, segurava o meu crachá em mãos, e minha bolsa em meu ombro. Estava tão perdida em pensamentos que não vi um homem me chamar. Até senti-lo me puxar e me empurrar para uma parede. Lutei com toda a minha força para tirar ele de cima, mas ele era pesado e mais forte. Eu não podia andar em nenhum lugar que já era um alvo. Eu estava cansada, meu dia tinha sido péssimo, as risadas do coringa não saiam da minha mente. Dizendo: Faça, faça agora. Mate-o.
- Nossa, eu tirei a sorte grande. - Disse me virando e apalpando os meus seios.
- Não. Toque. Em. Mim.
Na adrenalina do momento, coloquei meu peso nele e escalei a parede dando um mortal para trás, peguei o meu crachá e usei o cordão para sufoca-lo.
Eu fechei os meus olhos e não sei quanto tempo eu fiquei ali. Só sei que o corpo daquele homem não estava mais se batendo na busca de ar e de sobrevivência.
Estava tão exausta que acabei soltando o crachá deixando o corpo daquele homem cair para o lado, vi a expressão em seu rosto, os olhos virados para cima, a boca aberta e, espero estar enganada com o pequeno sorriso que quase estava sendo formado enquanto ele foi estrangulado e por mim.
Meu Deus. Ele foi estrangulado. Eu o estrangulei.
Eu não consegui segurar o meu choro, então me permiti a soluçar de desespero enquanto as lágrimas caíram. Eu ia cair para trás, mas algo me segurou. Algo não, alguém.... Batman.
- Eu, eu o matei. Eu o matei.
E algo inesperado aconteceu. Batman me abraçou.
- Está tudo bem. Eu vi tudo. Ele mereceu.
E quando fui ver, estava nos braços de Batman, sorrindo satisfeita, mas nem sei se foi p, sendo levada para uma praça, a mesma praça.
- Têm alguém que você possa ligar?
Dejavú?
- Não, não tem. Não mais...
Quem eu preciso não pode me ajudar. E mais uma vez uma risada muito conhecida se fez represente na minha mente.
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Todos querem a Arlequina!
FanfictionEssa é uma história de minha autoria. Fui inspirada pelo livro Amor Insano que conta a história da Arlequina antes mesmo de conhecer o coringa (Recomendo). No decorrer da fanfic, teremos alguns erros ortográficos que serão revisados. Para a criação...