Cap. 12 - Fim?

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Não havia uma pessoa que não conhecesse a rainha de Gothan. Todos assim como temiam ao Coringa, começou a temer a ela também.

Harley tinha perdido totalmente a sua insanidade, mas mantinha um bom coração. Ela tinha pedido para que Jax, fosse até o seu apartamento e recolhesse todas as suas coisas, pediu para que ele explicasse ao Dock onde estava e que estava feliz e o quanto ela é grata por ele ter lhe dado um lugar para ficar e que não iria mais voltar para o ajudar na lanchonete. E Dock enviou um vaso com uma flor de Lotus para ela, dizendo para que ela se cuidasse e que se um dia ela retornar, seria mais do que bem-vinda.

Harley, agora Arlequina, era o que todos a chamavam de A Rainha de Gothan City. A garota do Coringa. E que Deus ajude quem a desobedecer, porque ela adora um caos.
Essas notícias não demoraram para se espalhar por toda a cidade e chegar nos ouvidos do morcego que ficou com ódio no olhar. E também aos postos policiais que emitiram um alerta não só dos paradeiros do Coringa, mas como também o de Arlequina.

O que nos leva, para o apartamento em que ela dividia com o seu Pudinzinho e seus capangas.
Arlequina e Coringa tinham saído do apartamento para resolver alguns assuntos na boate com um dos ex- capanga de Harlan. Pelo o que parece, ele tinha alguns arquivos de todos os cômodos que Harlan escondia sua fortuna. Pois Harley o incentivou a dividir a fortuna dele entre os dois e um garotinho de oito anos, filho de Harlan.

Harley sempre teve um fraco para crianças, gostava delas, desde que não fossem chatas, choronas, babonas e etc. Até imaginava seus filhos com Coringa, mas ainda achava que era muito cedo para colocar suas próprias crianças no mundo...

- Vamos meu amor.

Hoje Pudinzinho teria uma outra reunião, está eu não quis participar. Então como uma boa anfitriã, iria ficar andando pela boate bebendo e dançando, para falar a verdade iria me divertir. Ninguém mais ousava tocar em mim. Se fizessem os seguranças tirariam a força a pessoa da boate e faria com que ela nunca mais coloca-se os pés lá novamente.

Enquanto o meu Pudinzinho ia para a sala, eu entrei em uma das caixas transparentes de pole dance e fiquei dançando até me acabar.
Depois de um tempinho, alguém tinha batido na caixa me informando que o Coringa estava me chamando. Então eu fui para a janela, que separava a sala privada da boate, no intuito de cortar o caminho de ter que dar a volta para chegar na porta.

- Pudinzinho?

- Olha ela aí. Escuta, você será o meu lindo "presente" para esse lindo garanhão.

Quando ele usa a palavra "presente", temos apenas um significado, o cara tinha que morrer. Ou porque ele me desmereceu, ou porque realmente ele tinha que morrer. Se tem uma coisa que eu e o Coringa tínhamos prometido um para o outro é que ele nunca me daria para alguém. Eu era dele, e somente dele.

- Hum é mesmo? Você me quer? - digo sentando em seu colo, enquanto Coringa via ele com raiva, coisa que não passou despercebido por ele.

- Aí, eu não quero treta.

- "Não quero treta". Você não quer treta.

- Não gostou de mim? Então não vou nem perder meu tempo. - Saio do seu colo e sento no sofá.

- A mina é tua.

- Está se divertindo?

- Não... Essa mina é tua Coringa.

- É isso aí.

Pudinzinho tirou uma arma nova no bolso....

- Pera aí Coringa... Qual é.

.... E ele estourou a cabeça dele.

Gritos foram ouvidos na boate e vimos que o Batman tinha nos encontrado.

- Meu amorzinho, temos que ir.

- Pudinzinho. Vai na frente que eu te alcanço.

- Harley...

- Vai! - disse o empurrando para fora da sala.

Eu pulo para dentro da boate pela janela. As pessoas saiam correndo de um lado para o outro. O morcego assim que me vê, corre até a minha direção, enquanto eu corro dele para chegar em um lugar mais afastado. Alcanço o alarme de incêndio e o aciono.

O local começou a fazer barulho e mais pessoas começaram a correr em desespero trombando em mim e no Batman. Chegamos em um corredor onde eu tirei um machado de decoração na parede e tentei o acerta-lo. Ele desviava de todos os meus ataques, e no momento que eu fui fugir para me encontrar com o Coringa, ele me agarrou por trás. Eu já estava fraca, e tentava sair de seus braços. Então para fazer com que ele me solta-se, tento puxar a sua tão querida e apreciada mascará, e assim que eu faço, vejo a oportunidade de descobrir quem ele era, já que o mesmo tinha me soltado para colocar a mascará novamente. Mas já era tarde... tanto para ele, quanto para mim.

- Bruce? - digo em um sussurro ainda espantada.

- Harley...

- HARLEY! - Ouço o Pudinzinho me chamar. E corro para fora da boate e entro em sua Lamborghini.

Nesse meio tempo, eu penso sobre o que eu vi. E eu decidi não contar para o Coringa. Não agora. Esperaria o momento certo. Fiquei rindo de como Bruce tinha me enganado tão bem. E de como ele foi muito bom em esconder sua verdadeira vocação. Eu ria tanto que contagiava até o Coringa que dirigia.

- Do que estamos rindo querida?

- De como essa noite está sendo reveladora.

- Então vamos aproveitar a nossa noite.

Sentimos um tranco atrás do nosso carro, Batman (Bruce), tinha batido na nossa traseira.

- Temos companhia.

- Morceguinho, morceguinho, morceguinho.

Então ouvimos um barulho encima do carro. E eu com raiva de Bruce, por descobri que ele vivia mentindo para mim, peguei o revólver do porta-luvas e airei no teto do carro.

- Esse morcego idiota, metido e mentiroso, estragando a minha noite romântica.

Enquanto eu atirava o Pudinzinho gargalhava muito e acelerava mais o carro. E foi aí que eu vi que o Bruce tinha pulado do carro, e quando olhei para frente, percebi que o Pudinzinho iria jogar o carro no rio. O problema é que ele não conhecia algumas coisas sobre mim, não porque eu não contei, e sim, porque não tive a oportunidade.

- Pudinzinho... - Ele acelerou mais. - PUDINZINHO EU NÃO SEI NADAR!!

Ele tentou frear o carro, mas já era tarde demais.

Após esse incidente, Batman mergulhou e viu o carro no fundo do rio e com o corpo da Arlequina que atravessou o vidro e estava jogada encima do capo do carro, sem restos e paradeiro de Coringa. Ele se aproximou um pouco mais do corpo da Arlequina, mas a mesma o tinha impressionado ao tirar uma faca do além e tentado o acertar. Porém Batman a tinha a acertado no nariz a fazendo desmaiar.
Pegou ela em seus braços para tirar da água e levou para o seu carro na tentativa de fazer respiração boca a boca, e mais uma vez, Arlequina o impressionou ao corresponder a um "beijo".

- Sentiu a minha falta.

- Sem gracinhas Harley.

- Deixe todos saberem quem você realmente é.

E com o calor do momento, Batman lhe dá um soco tão forte que fez Harley desmaiar, mas antes de desmaiar Harley sonhou com Coringa e que ele voltaria para buscá-la.

No outro dia. Harley acordou em uma cela de prisão, e não se lembrava de como tinha chegado ali, mas sim que estava em uma festa e tinha tomado várias.

Fazendo com que ela se esquecesse daquele dia em que descobriu quem era o Batman.

Dias se passaram e ela continuava esperando para que o seu Pudinzinho tivesse algum plano para ir busca-la. Pensava também em como sair dali, para ajudá-lo. Porém ouviu a porta do andar de cima se abrir e uma mulher da pele negra aparecer e ficar a olhando.

- Você é o Diabo? - disse.

- Quem sabe....

(Continuação em Esquadrão Suicida)

Todos querem a Arlequina!Onde histórias criam vida. Descubra agora