Cap. 11 - O Rei e a Rainha de Gothan City!

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O meu Coringa, me pegou em seus braços, quando saímos dos laboratórios Químicos e me carregou até o seu carro como uma noiva. Estávamos sujos e nossas roupas estavam todas rasgadas por conta do produto químico que danificava apenas as roupas.
Ele me levou para um prédio que estava abandonado a muito tempo, e logo percebi que era ali era o seu covil, um lugar bem escondido e sombrio.

- Ora, não sabia que você era tão generoso chefe, para nos trazer um presente desses.

Um de seus capangas chegou mais perto de mim, mas quando foi me tocar. O meu coringa tirou a arma de seu casaco e atirou em sua cabeça.

- Quem tocar nela morre. Entenderam?

Todos assentiram em confirmação.

- Ótimo. VOCÊS! - Apontou para um trio de capangas. - Tragam roupas caras e de marca para a minha doutora.

- Mas chefe.

- Iram me questionar? - Apontou a arma para eles que negaram logo em seguida. - Que assim seja. Pois quero que conheçam a sua Rainha a.... - Me puxou pela mão para eu me apresentar.

- Eu me chamo.... Arlequina. E eu não vou medir esforços para matar quem entrar no meu caminho e do meu Coringa.

- Ora Doutora. Você pode me chamar de Querido, porque de agora em diante você pertence somente a mim. - disse me beijando na frente de todos.

- Chefe.

Um dos seus capangas, que usava um terno azul, se aproximou.

- Desculpe atrapalhar, mas temos aquele assunto para tratar.

- Ah sim. Meu amor, suba para o meu quarto, tem um casaco felpudo te esperando lá.

- Iremos dormir juntos?

- Dormir é uma das últimas coisas que iremos fazer. - disse sussurrando no meu ouvido. - Jax! Leve ela para os meus aposentos e me encontre daqui a vinte minutos.

- Sim senhor. Me acompanhe Srta.

Segui aquele homem de terno até uma porta dupla com vidros mosaicos.

- Sinta-se em casa. Se precisar de alguma coisa e o senhor Coringa não estiver à disposição, pode me chamar. Me chamo Jax, representante do senhor Coringa.

- Obrigada Jax. Vou precisar dos seus serviços mais tarde.

- Considere feito.

Jax fecha a porta e eu já me viro para aquela cama redonda grande e me jogo para cima dela. Olho para o lado e vejo uma porta branca. Vou até aquela porta que identifico ser o banheiro, tiro a minha roupa e ligo o chuveiro e deixa a água encher a banheira. Encontro alguns sais de banho e jogo para fazer espuma.

A vista da janela do banheiro era incrível, podia ver toda a cidade de longe. Assim que a banheira enche, eu amarro o meu cabelo em um coque e me deito nela. Logo após isso, a porta se abre e o meu querido entra com duas taças e um champanhe nas mãos.

- Vejo que começou a festa sem mim. - Colocou as taças e o champanhe encima da pia e começou a tirar a roupa sem desviar os olhos de mim. - Encheu as taças, e entrou na banheira. - Um brinde.

- Ao quê?

- A nós, seremos o caos dessa cidade.

- Sim, a nós Pudinzinho.

- Pudinzinho?

- Sim... - Digo me aproximando mais do seu corpo. - Se tem alguma coisa que eu amo de paixão e faria de tudo para ter. - Subo em cima dele e encosto nossas intimidades. - É pudim.

- Que seja então. Mas apenas quando estiver a sós. - Passou as suas mãos na minha bunda e apertou com força. - Rebola para o seu Pudinzinho então.

Ficamos dentro da banheira por bastante tempo, até que ele me pega ainda em seu colo e nos leva para cama, onde nós nos amamos pela primeira vez.

- Vire-se. - Fico de quatro e vejo ele pegar uma cinta qualquer. - Agora você irá fazer tudo o que eu pedir.

- Sim, eu vou...- Ele bate com a cinta na minha bunda.

- Eu não pedi para você falar. Hoje à noite, eu só quero te ouvir gemer. Enquanto você geme, eu quero que você se lembre de quem vai estar no comando e tenha em mente que hoje eu não vou só te amar, eu te foder com força. Ouviu? - Bateu mais forte. Me fazendo gemer alto. - Boa menina... boa menina.

Ele desfez o meu coque meio solto e os prendeu em um rabo de cavalo alto puxando para si, enquanto fazíamos sexo anal. Me virou novamente depois de um tempo e prendeu umas presilhas nos meus mamilos. Enquanto as presilhas apertavam, ele invadia sua língua na minha entrada vaginal e metia dois dedos dentro dela. Não demorou muito para o meu orgasmo vir.

- Se prepare querida. Estamos apenas começando.

Tínhamos virado a noite naquela brincadeira. Nossos corpos suados estavam juntos parecendo um só.

Eu precisava urgentemente de um banho. Então me enrolei no lençol e levantei, mas o Coringa o puxou para ele me deixando nua novamente. E por reflexo escondi o meu corpo.

- Não tem nada que eu não tenha visto kkkkkk. Posso saber onde vai?

- Irei tomar um banho.

Assim que eu termino de falar, a porta se abre e Jax aparece.

- Chefe. Me desculpe Srta. Arlequina entrar assim desse jeito. Mas acredito que temos um assunto para tratar, inclusive, compramos as roupas que o Senhor Coringa pediu para você. Aqui está - Disse deixando um monte de sacolas em uma das poltronas vermelhas que tinham no quarto.

Ele não se importava da minha nudes e nem a do Pudinzinho. Apenas deixou as sacolas e saiu.

- Vamos, minha querida Arlequina. Precisamos de um banho bem longo. O dia vai ser cansativo, já que iremos te apresentar para o mundo. E todos vão saber a quem você pertence.

E existe pessoas que dizem que sexo matinal é uma das maravilhas do mundo. E eu estou de acordo com essa confirmação.

Estava usando um vestido roxo que combinava com o terno do meu Pudinzinho. Éramos um casal perfeito, e ninguém podia negar. Meus cabelos loiros estavam soltos e ondulados e iam até o meio das minhas costas.

Pudinzinho disse que iria me apresentar para o mundo, e que iriamos fazer isso em uma reunião. Ele não foi especifico, só disse que havia uma boate que ele queria para tratar de outros assuntos. Uma boate de fachada. A strippers club. Uma boate que só se juntavam muitos criminosos.

Tínhamos chegado no local, onde a entrada estava ao lado da minha porta, o lugar estava bem movimentado e tinha uma grande fila para entrar.

Quando o coringa desceu, a tensão ficou no ar, ninguém ousava respirar a menos que ele pedisse. E como todo cavalheiro, ele veio até a minha porta e a abriu. Pisei primeiro com a perna direita, realçando toda a sua definição, já que o vestido que usava tinha uma abertura que vinha na altura da coxa, para me dar sorte. Todos se perguntavam quem eu era, e porquê eu estava no carro do criminoso mais insano de Gothan.
Coringa me puxou pela cintura e enlaçou seu braço nela, deixando sua mão na minha bunda. E entramos na boate...

- Senhor Coringa, é um prazer em vê-lo. Vejo que hoje está acompanhado por uma dama, ela frequenta qual bordel?

- Não se engane. Essa é a minha noiva do crime.

- Não sabia que tinha uma namorada.

- Nunca tive. Essa é especial.

Se ele não estivesse me segurando, eu teria desmaiado por ele ter me chamado apenas de sua noiva.

Todos que estavam na fila, tinham ouvido a pequena interação e já estavam comentando e como toda fofoca, logo, logo, todos iriam saber quem eu era.

Entramos na boate e nos direcionavam até uma sala com sofá e uma mesa no centro com bebidas, drogas e dinheiro vivo. Em torno de uns $45mil.

- Querida. Hoje iremos ver o quanto você realmente me ama. - Disse me entregando um resolver escrito Love e Fire no carregador. - Posso contar com você? Fiz o cara vender este lugar, não só para eu poder trabalhar, mas para dar de presente para você. E ele, não quis cumprir com o combinado, vamos ter que lhe dar uma lição, porque...

- Nada fica no nosso caminho.

- Exatamente.

- Olá! Meu caro amigo. - disse um homem de estrutura baixa entrando na sala. - Então os rumores são verdadeiros, está comprometido com essa belezura. - Pegou minha mão e beijou o dorso dela.

- Harley, esse é Harlan, dono e proprietário da boate.

- É um prazer em conhecer o homem que irá vender a boate para o meu Pudinzinho me dar de presente.

- "Pudinzinho"? KKKKKK, que ridículo. - Eu não gostei desse homem. -  Creio que não vai ser possível, acho que o seu "Pudinzinho" não lhe disse que eu o venderia a boate.

- Me de licença Harlan. - Disse meu Pudinzinho pegando no meu braço com força e me levando para fora da sala.

E quando saímos, eu ia lhe dar um beijo, quando ele socou a minha cara com força.

- Pudin...

- Como ousa me humilhar na frente deles assim. Me chamando desse jeito na frente de todos, isso é muita humilhação.

- M-mas... você disse que não tinha problema.

- Quando estamos sozinhos. Esqueça, eu te dou uma lição mais tarde. Agora vê se limpa os olhos antes de entrar e fique quieta.

Ele entrou pedindo desculpas, e pude ver pela fresta da porta que o tal de Harlan deu um sorrisinho dizendo que eles têm que colocar cadelas que nem eu em nossos devidos lugares.

- Quem ele pensa que é?

Minha raiva estava se intensificando. Era culpa dele do Coringa ter ficado bravo comigo. Ele é culpado de não vender de uma vez o primeiro presente de noivado que o Coringa me deu.
Espera aí. Ele ficou bravo porque ele não estava conseguindo me dar o presente de noivado. Ninguém me conhecia, e nem conhecia o meu Pudinzinho da mesma forma que eu o conheço. Ele só achou ruim, porque ninguém o viu acompanhado e com apelidos íntimos.
Agora eles vão ver. Vou acabar com todos que acham que meu apelido para o Pudinzinho é muito fofo.

-Irei atirar em todos que rirem do meu apedido para meu Pudinzinho. - Digo olhando para o revolver em mãos e limpando as lagrimas logo em seguida.

Entro e todos se direcionavam seus olhares para mim, menos o meu Pudinzinho.

- Vejo que o seu rosto esta vermelho. Espero que o senhor Coringa tenha te dado uma lição.

- E eu espero que o senhor tenha vendido sua boate para ele.

Coringa não ficou feliz quando eu respondi aquele homem. E se levantou furioso.

- HARLEY!

Eu tinha reparado melhor que na sala se encontravam apenas Harlan, acompanhado de um enorme segurança, Jax e o meu Pudinzinho. Então, com a arma em mãos. Eu atiro na cabeça do segurança que cai no chão morto.

- SUA LOUCA. O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ? - Ele me olhava espantado, enquanto Pudinzinho voltou a se sentar e me olhava fixamente junto ao Jax. - SUA CADELA ESTÁ LOUCA.

Me aproximo mais de Harlan e aponto o revólver na sua cabeça com o cano ainda quente. Sento ao seu lado com a arma apontada no meio das suas pernas.

"A culpa é dele".

- A culpa é sua.

- DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?

"Se ele tivesse facilitado, tudo seria mais fácil".

- Se você tivesse facilitado, tudo seria mais fácil. Não vê o quanto o meu Pudinzinho me ama, aponto de me comprar um presente de noivado.

- PUDINZINHO KKKKK. PODERIA TER ESCOLHIDO UMA CADELA MELHOR SENHOR CORINGA.

Me levanto, contudo, e atiro na sua perna direita.

- É CULPA SUA O PUDINZINHO TER ME BATIDO! EU O CHAMO DO QUE EU QUISER E QUANDO EU QUISER. E VOU ATIRAR EM TODOS QUE RIREM DO MEU AMOR POR ELE.

Coringa que assistia tudo, ficou impressionado e começou a rir loucamente. Se levantou e se pôs atrás de mim que ainda apontava para Harlan, me abraçou e colocou seu queixo no meu ombro direito.

- Se eu fosse fazia logo o que ela está pedindo. Quando ela coloca alguma coisa na cabeça, é difícil tirar.

Harlan ainda gritava de dor.

- O que você quer?

- Assine os papéis da venda da boate e eu não atiro em você.

- Está bem. - disse assinando os papéis. - Aqui. Satisfeita.

- Não. Ainda não. - Me viro para o Pundinzinho e lhe dou um beijo, e chamo por Jax.

- Sim Srta. Harley.

- Harley é o meu passado, me chame de Arlequina, Jax, acredito que já somos bastante íntimos. Quero que você passe uma mensagem para todos. Quem ousar ou pensar em rir do meu Pudinzinho, vai ter a cabeça com um buraco. Você me entendeu? - Ele assentiu com a cabeça e se retirou.

- Meus parabéns Coringa. Achou uma companheira mais louca e mais insana do que você. Agora que a senhorita já tem tudo.

- Nem tudo. Pudinzinho, o que você acha do relógio dele?

- É muito bonito.

- Ótimo. Me dê o relógio.

- Isso é herança de família, meu pai que me deu.

- Então vamos fazer com que ele não se arrependa e se sinta envergonhado por um filho desses possuir algo tão valioso.

Ele tira o relógio e entrega para o meu Pudinzinho. Abaixo a minha arma e me viro para o meu Coringa.

- Ainda precisamos dele?

- Não, minha querida.

Levanto a arma novamente em direção a sua cabeça.

- NÃO, ESPERA, POR FAVOR. EU TENHO UMA FAMÍLIA, EU TENHO UM FILHO. ELE SÓ TEM A MIM.

- Pode deixar que enviaremos um presente para ele.

- ESPERA, NÃO. SOCOR.... - Atiro em sua cabeça, para evitar um outro escanda-lo.

- Você é impressionante querida.

- Você não vai se arrepender de estar comigo. Um novo reinado de crime vai começar. - Digo olhando os dois corpos estilhados pelo chão, enquanto o meu Pudinzinho beijava o meu pescoço.

Longe dali se encontrava um homem vestido todo de preto e com capa em meio a de várias fotos da antiga Dra. Quinzel e outras fotos do incidente do Asilo Arkham.

- Eu vou te achar Harley.

Todos querem a Arlequina!Onde histórias criam vida. Descubra agora