Nós.

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Eia Sapatoners, como vocês estão? Mais uma fanfic pra alegrar a vida de vocês. Hehehhehehe

Divulguem a ffc por favor 🙏 eu agradeço muito, eu fico bem feliz quando chega pessoa nova e quando vocês comentam e votam. Isso ajuda demais!!!!!

Espero que gostem :)

***

Eu não sei ao certo oque falar sobre você. Não sei oque falar de nós. Será que realmente existiu o "Nós"?.

Claro que existiu. Ou fora apenas coisas da minha cabeça? Não pode ser, você estava la, você estava aqui, você nunca estava longe quando eu precisava, lembra? Você sempre me dizia "Eu nunca vou te deixar, minha princesinha! Cuidarei eternamente de você" Eu me lembro que você me dizia isso.

Amor. Amor! Amor? Isso existiu entre nós? Você sentia isso por mim? Por favor me diga que eu não fui a única a achar que esse amor era recíproco, que apenas de um lado entregava e recebia todo esse cuidado, esse amor, esse carinho, esse zelo.

Você era como dia quente e ensolarado de um sábado agitado, porém ao mesmo tempo, tranquilo. Eu nunca sabia quando você estava quente ou fria. Nunca sabia se dentro de você era inverno ou verão. Você sempre fora tão misteriosa, porque deixou isso nos abalar? Nós éramos abaláveis?

Eu não sei. Não sei a resposta de nenhuma dessas perguntas. A única coisa que eu sei, era que eu te amei. Você sabia que eu te amava muito? Tinha dias que parecia que meu coração iria se deslocar do meu corpo, mesmo estando colada a ti, eu ainda me sentia longe. Eu te amei como um idiota ama.

Eu te amei como Van Gogh amava as estrelas.
E você me amou como Van Gogh amou a vida.

***

Soraya Thronicke.

09:00 Era o horário que marcava na tela do meu Iphone quando o ouvi despertar. Com dificuldade abri meus olhos por conta da claridade e estiquei minha mão alcançando o aparelho sobre o criado mudo do lado da cama. Finalmente aquele barulho infernal acabou.

Ainda me sentindo zonza e cansada, mas era obrigada a me levantar, e assim o fiz. Pude ver que o meu lado esquerdo da cama ela não estava, suspirei e passei a mão em meus cabelos, levantei-me e fui até o banheiro começando a tirar minha camisola com rose do tecido fino. Elas caíram até meus pés me calsando um arrepio com a falta do pano em meu corpo e sentindo a brisa fria que entrava pela pequena janela em cima do chuveiro.

Tirei a única peça que ainda cobria meu corpo. Minha calcinha. E adentrei ao chuveiro ligando na água quente. Era como se tirasse toda a sujeira que havia em meu corpo, como se limpasse meus pensamentos e lavasse embora junto pelo ralo.

Comecei a lavar meu cabelo e junto de meu corpo, fiquei uns quarenta minutos creio eu dentro daquele banheiro na esperança de levar embora todos os meus problemas. Eu sabia que isso não aconteceria, mas oque custava tentar?

Sabendo que isso não aconteceria, desliguei o chuveiro e tirei a água de meus cabelos os apertando. Peguei minha toalha branca e dei um sorriso ao ver as iniciais S.T. Sempre marcando território. Ri de meus pensamentos e me sequei, logo me cobrindo com a mesma dos meus seios pra baixo.

Fui até a pia escovando meus dentes enquanto me olhava no espelho, estava lá pensando em mil e uma coisas e não a vi entrar no banheira, sai de meu transe com sua voz baixa e rouca parada na porta.

- Oque tanto pensa, primeira-dama? - indagou olhando-me.

- No quanto meu cabelo ta destruído e cheio de pontas duplas, por Deus! Eu nunca fiquei tão feia assim em toda a minha vida. - disse enquanto colocava minha escova dentro do armário e comecei a pentear meus cabelos.

Vidro Fumê - SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora