Vidro Fumê - Simoraya

Apenas sua.

Simone Tebet.

Nosso jantar passou em um piscar de olhos, era tão bom estar com elas que nem via a hora passar. Mafê e Madu foram dormir, restando apenas eu e a Primeira-dama.

- Vamos deitar amor? - Soraya perguntou enquanto tirava seus saltos sentada no sofá.

- Vamos! Eu estou morta de cansada. - Suspirei e levei minha mão até a nuca apertando ali em uma massagem.

- Poxa que pena, eu tinha tantos planos para hoje...Mas fica para um outro dia não é mesmo? - Disse cinica. Ela sabia que não íamos apenas domir.

- Você é tão previsível Soraya... - Sorri olhando pra ela. A mesma então se levantou e abaixou o vestido que ja estava levantado, não pude deixar de apreciar suas belas curvas, o vestido apertado marcando seu quadril juntamente daquela comissão de trás maravilhosa que ela tem, a barriga lisinha, os seios enormes quase saltando para fora do vestido. Meu Deus! Que mulher. A minha mulher.

- Sou? E porque? Você vai dormir agora, pode parar de ficar me comendo com os olhos. - Disse brava e subiu as escadas indo ao andar de cima de nosso quarto. Mordi os lábios sorrindo. Essa mulher me eslouquece.

Subi também adentrando o quarto e a vi parada em pé na beirada da cama enquanto mexia em seu celular carregando. Fechei a porta a trancando e silenciosamente fui até ela a segurando por trás pela cintura.

- Sai Simone! Você não disse que iria dormir? Então vai, a cama já está pronta. - Disse irritada largando o celular, tentando se soltar de mim.

- Para de ser brava onça marruá, eu estava brincando! Era uma forma de você entender que éramos pra subir, para....Você sabe bem o porquê. - Disse rouca em seu ouvido e a vi estremecer. Apertei sua cintura indo ate sua barriga trincada fazendo um carinho ali.

- N–não, agora você vai dormir! Perdi o clima.

- Ahhh, mas eu encontro esse seu clima rapidinho, quer ver? - Perguntei em seu ouvido e a ouvi suspirar. Subi a mão que estava em sua barriga até seu seio e o apertei por cima do vestido, ela mordeu os lábios tentando não gemer. Eu sorri. Era maravilhoso tê-la em meus braços tão rendida.

Você não é ela
Você tenta se esforçar
Mas não faz do jeito dela.

- Si–simone, se afasta ago–gora... - Sua voz saiu manhosa e um tanto sexy. Mordi o lóbulo de sua orelha a ouvindo soltar um gemido baixinho.

- Quer que eu pare? Nem você mesma quer isso, Soraya..Pare de tentar resistir, você sabe que nós não íamos dormir, não é? - Levei minhas mãos até as alças finas de seu vestido e os abaixei até cair sobre seus braços, segurei nas barras e conforme iria abaixando, eu me abaixava junto. Tirei seu vestido pelos pés a vendo de salto e lingerie vermelho marsala, da mesma cor de seu vestido. - Você é tão gostosa, Primeira-dama.

Ficamos em pé uma de frente para a outra, sua respiração estava começando a ofegar, seus peitos subindo e descendo, seu rosto estava indescritível, não sabia se era ódio ou tesão.

- Simone, anda logo com isso, eu não aguento mais esperar. - Bufou brava e revirou os olhos.

- Ta com pressa? A noite é uma criança, Primeira-dama. - Comecei a tirar meu blazer e afrouxei minha calça e abri os três primeiros botões da minha camisa, que fazia parte do terno.

- Se fode Simone! Estamos a quase uma semana sem sexo, eu to a quase uma semana sem sexo. Nós nunca passamos de dois dias. Agora, se você não quer, ou está cansada, pode deixar que eu mesma me satisfaço, porque parece que você já não da mais conta do que tem em casa. - E deu as costas saindo.