Chapter seventeen

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Era para eu ter postado esse capítulo ontem a noite, mas aconteceu umas coisas e eu não tive como revisar. Então fiz isso agora pouco e posso enfim postar.

Sentiram saudades? Demorei um pouquinho só mas eu voltei de viagem e minha casa tá em reforma, tenho meus estudos e isso me sugou até a alma.

Queria agradecer também pq chegamos em 30K de leituras, tô muito feliz com isso e com a repercussão do último capítulo que foi muito comentado e isso me deixou feliiiiz demais. Eu li cada comentário e me divirto com vocês KKKKK

Não sei nem o que falar desse capítulo, apenas queria dizer que esse também é um dos meus favoritos e que as coisas estão enfim se desenrolando e quase no fim dessa angústia.

Espero que gostem, deixa seu votinho e comentário que me ajuda muitooo.

Boa leitura!

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Quando Aemond acorda no dia seguinte, a primeira coisa que ele nota é o peso em seu braço esquerdo. Seu olho pisca repetidamente e ele sente seu rosto doer quando o local onde estava seu olho perdido lateja por ter dormido com o tapa-olho. Ele resmunga e fecha o olho, enterrando seu rosto nos cachos cheirosos do ômega adormecido em seu peito. Aemond não quer acordar, pela primeira vez dormindo bem em meses, ele quer continuar ali, sentindo o corpo de Lucerys contra o dele, compartilhando calor e se permitindo acordar tarde uma única vez, o que nunca havia acontecido.

Ele abre o olho novamente e olha ao redor, ainda está escuro e a manhã será nublada, ele deduz que ainda não é nem seis horas. Tão acostumado a sua rotina extremamente matinal onde acordava quando o sol ainda nem havia dado boas vindas na Fortaleza.

Aemond inalou e apertou mais Lucerys em seus braços, o corpo dele estava quente contra o seu, mas seus braços extremamente gelados. O lençol está na beira da cintura dos dois, e com a mão livre, Aemond o puxa para cobri-los e rodeia seu antebraço pela cintura de Lucerys, o puxando para mais perto, apreciando quando ele ronrona e se aconchega mais em seu peito. Seus olhos estão fechados e Aemond observa a respiração lenta que seus ombros fazem ao descer e subir calmamente.

Lucerys está agarrado a ele como se Aemond fosse o melhor travesseiro de todos, sua bochecha pressionada contra seu peito e a boca raspando levemente pela sua pele enquanto ele respira.

Aemond sente paz, como se ter Lucerys ali fosse a única coisa que ele gostaria de ter e fazer pelo resto da vida, seus pensamentos o levam para idealizações onde ele gostaria de nunca sair daquela cama, do ninho de Luke. Dói tanto, seu peito se aperta com a constatação de que ele faria tudo por ele, qualquer raiva agora esquecida no fundo de sua mente. Ele pensa que poderia esquecer tudo se isso significasse ter Lucerys.

Ele se permite dormir novamente para apreciar aquele momento.

Quando ele acorda novamente, o dia está mais claro do que antes, contudo, ainda é cinza e nublado, uma chuva forte cai do lado de fora e o barulho ecoa pelo quarto de uma forma que faz Aemond querer continuar ficar na cama. Porém, ele sente Lucerys tremer em seus braços e uma leve carícia em seu peito. Aemond se espreguiça e olha para baixo.

Lucerys o olha com aqueles olhos grandes e expressivos, levemente vermelhos e inchados pelo sono enquanto seu dedo indicador desliza em linhas imaginárias por seu peito.

— Você está acordado tem muito tempo? — Aemond pergunta, sua voz está rouca e sonolenta.

Lucerys balança a cabeça para os lados, negando. Seus lábios se formam em um bico fofo apertado pelas laterais de Aemond. Ele desvia o olhar e seus olhos observam sua própria mão deslizar pela pele do alfa.

Quando juro amar-te   [lucemond] EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora