Logo depois que Maite foi embora, Andrés avisou que também estava indo. Todos brincaram dizendo que sem Maite não havia motivação para Andrés curtir o dia com eles. O rapaz deu risada, porém ele concordava com os amigos, uma vez que estava louco para ir na casa dela e dizer o que sentia.
Tudo o que ele mais queria era encontra-la e resolver a situação entre eles. Foi então que decidiu procura-la – o seu amor não podia mais ficar guardado. Antes de ir para a casa de Maite, passou em uma loja.
Sabia que aquilo era loucura, no entanto, por ela estava disposto a fazer o que surgisse em sua mente para surpreendê-la e conquista-la.
Sem Andrés, todos ficaram sem graça de continuar na casa de Rosa e logo saíram.
- O que vai fazer agora, Anahí? – Poncho perguntou.
Ela sorriu com aquela pergunta.
- Vou para casa! E você?
- Estou indo para a minha. Pensei em te perguntar se você queria ir junto...
- Você não tem outro compromisso? – perguntou com um inevitável tom de ironia.
- É... Eu vou ligar para ela e marcar para nos encontramos depois, ou outro dia... – falou um pouco sem graça. – Eu preciso conversar com ela.
- Para terminar? – provocou.
- Sim... Eu tenho que terminar! Por isso preciso ter uma conversa!
Anahí sorriu e o abraçou.
Depois da conversa, Maite foi para casa e assim que chegou, ficou no sofá abraçada com uma almofada, pensando naquele final de semana. Por mais que tivesse medo do que iria enfrentar a partir daquele momento, relembrar tudo o que havia acontecido lhe trazia uma paz e felicidade.
— É... — ela suspirou. — Talvez seja isso! É isso mesmo que eu tenho que fazer.
Passado alguns minutos, Mane chegou em sua casa. Assim que ouviu o barulho, Maite cobriu o pescoço com os cabelos.
Quando abriu a porta, Mane segurava um enorme buquê de flores.
— Para a minha princesa, as mais lindas flores para a mulher mais linda do mundo!
Maite ficou sem reação. Era como se não merecesse aquelas flores depois de tudo que havia feito.
— Ah. Obrigada, amor... — a palavra "amor" dita para ele parecia ter ficado estranha.
— Senti saudades de você! Eu me acostumei tanto a viver com você que alguns minutinhos longe já me matam!
— Eu também senti saudades! — ela deu um sorriso fraco.
Maite pegou as flores e colocou em cima da mesa. Mane segurou em sua cintura lhe dando vários selinhos.
"esse jeito de me segurar"— pensou Maite "foi assim que o Tovar fez, mas a sensação é tão diferente..."
— Como foi seu fim de semana? — ele perguntou.
— Nada demais! — ela se sentia péssima em cada palavra, era como se a palavra mentira estivesse estampada em sua testa — Estava na casa da Any, só isso....
— Quero saber de tudo! Mas antes, deixa eu matar saudade da minha princesa!
Os dois se beijaram e enquanto lhe beijava, começou a imaginar que fosse Andrés que estivesse ali. Quanto mais imaginava, mais intensificava o beijo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Será que é amor? - Tovarroni (adaptada)
RomanceMesmo depois de muito tempo, Andrés Tovar continua pensando em Maite. Sofre muito em vê-la com outra pessoa e apesar de ter se envolvido com outras mulheres, nunca conseguiu esquecer seu verdadeiro amor. Um reencontro com os amigos, fez seu desejo p...