Capítulo 9

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Logo depois que Maite foi embora, Andrés avisou que também estava indo. Todos brincaram dizendo que sem Maite não havia motivação para Andrés curtir o dia com eles. O rapaz deu risada, porém ele concordava com os amigos, uma vez que estava louco para ir na casa dela e dizer o que sentia. 

 Tudo o que ele mais queria era encontra-la e resolver a situação entre eles. Foi então que decidiu procura-la – o seu amor não podia mais ficar guardado. Antes de ir para a casa de Maite, passou em uma loja. 

Sabia que aquilo era loucura, no entanto, por ela estava disposto a fazer o que surgisse em sua mente para surpreendê-la e conquista-la. 

 Sem Andrés, todos ficaram sem graça de continuar na casa de Rosa e logo saíram. 

 - O que vai fazer agora, Anahí? – Poncho perguntou.

 Ela sorriu com aquela pergunta. 

 - Vou para casa! E você? 

 - Estou indo para a minha. Pensei em te perguntar se você queria ir junto... 

 - Você não tem outro compromisso? – perguntou com um inevitável tom de ironia. 

 - É... Eu vou ligar para ela e marcar para nos encontramos depois, ou outro dia... – falou um pouco sem graça. – Eu preciso conversar com ela. 

 - Para terminar? – provocou. 

 - Sim... Eu tenho que terminar! Por isso preciso ter uma conversa! 

 Anahí sorriu e o abraçou. 



           Depois da conversa, Maite foi para casa e assim que chegou, ficou no sofá abraçada com uma almofada, pensando naquele final de semana. Por mais que tivesse medo do que iria enfrentar a partir daquele momento, relembrar tudo o que havia acontecido lhe trazia uma paz e felicidade.

   — É... — ela suspirou. — Talvez seja isso! É isso mesmo que eu tenho que fazer.

    Passado alguns minutos, Mane chegou em sua casa. Assim que ouviu o barulho, Maite cobriu o pescoço com os cabelos.

    Quando abriu a porta, Mane segurava um enorme buquê de flores.

    — Para a minha princesa, as mais lindas flores para a mulher mais linda do mundo!

    Maite ficou sem reação. Era como se não merecesse aquelas flores depois de tudo que havia feito.

   — Ah. Obrigada, amor... — a palavra "amor" dita para ele parecia ter ficado estranha.

   — Senti saudades de você! Eu me acostumei tanto a viver com você que alguns minutinhos longe já me matam!

    — Eu também senti saudades! — ela deu um sorriso fraco.

    Maite pegou as flores e colocou em cima da mesa. Mane segurou em sua cintura lhe dando vários selinhos.

     "esse jeito de me segurar"— pensou Maite "foi assim que o Tovar fez, mas a sensação é tão diferente..."

    — Como foi seu fim de semana? — ele perguntou.

   — Nada demais! — ela se sentia péssima em cada palavra, era como se a palavra mentira estivesse estampada em sua testa — Estava na casa da Any, só isso....

    — Quero saber de tudo! Mas antes, deixa eu matar saudade da minha princesa!

        Os dois se beijaram e enquanto lhe beijava, começou a imaginar que fosse Andrés que estivesse ali. Quanto mais imaginava, mais intensificava o beijo.

Será que é amor? - Tovarroni (adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora