Capítulo 3

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  Ao chegarem na sala, Anahí e Andrés notaram que os amigos se encontravam divididos em dois grupos: de um lado, Dulce, Christopher, Christian e Poncho conversavam animadamente, enquanto do outro, Maite e Mane compartilhavam beijos e carinhos com ternura.

 Tovar lançou um olhar para Anahí, deixando transparecer seu claro arrependimento em ter convidado todos para sua casa.

   — Relaxa, Tovar! Eu estou do seu lado! — Anahí disse baixinho, ao seu lado.

   — Eu sei, Any... — ele assentiu com pesar.

   Anahí bateu palma e sentou bem perto de Maite.

   — Vamos parando que não quero ficar aqui segurando vela! – rindo.

   — Ihhh... lá vem! – Mane disse, dando risada.

   — Ai Any... – Maite deu risada. — Você implica com cada coisa!

   — Ah, meus amores, mais respeito com a gente! — Anahí disse, apontando para todos. — Olha aí, todo mundo na seca e só vocês se dando bem! A gente não merece ficar aqui babando...

   — Nossa, nem me fale... – Dulce deu risada. — É mesmo!

   — Bom, na seca eu não estou... – Christian disse rindo.

   — É, desse mal eu também estou livre! – Poncho falou.

   — Namorando, Poncho? – Dulce perguntou.

   — Firme não, mas você sabe... naquelas de vai, não vai...é, não é...

    Anahí revirou os olhos, demonstrando insatisfação. Odiava ouvir isso vindo dele.

   — Ai, Poncho! Você não muda mesmo, hein? – ela disse.

   — Ih, qual é Any? Estou me divertindo, o que que tem?

   — O que tem que você deveria levar os compromissos mais a sério! – ela disse irritada.

   — NÃO! – Christian disse, surpreso. — Não me diz que você está dizendo isso! Espera! —  Colocando a mão na testa de Anahí — Você está com febre? Isso não é normal!

    — Não é normal mesmo! – Dulce falou.— O que está acontecendo Any? O Rodrigo te colocou na linha?

   — Rodrigo? — Anahí franziu o cenho. — Até parece! Não estamos juntos faz tempo...

   — Fala do Poncho, mas você e o Rodrigo fica nesse vai e volta! – Christian continuou.

   — Bobagem a de vocês! – Anahí balançou a cabeça. — Eu e o Rodrigo nos tornamos meros conhecidos que um dia tiveram algo a mais...

   — Hum... olha só a conversa... – Maite deu risada.

   — Agora a Maite, — Mane disse lhe dando um abraço. — essa sim está comprometida e querendo saber de algo sério...

    — Com certeza, amor.

   — Não vão começar! – Anahí chamou a atenção, irritada.

   — E você conquistador do México? – Poncho perguntou virando-se para Tovar — A seca está longe de você?

   Tovar, mais uma vez, estava com os pensamentos bem longe dali. Estava se imaginando ali do lado de Maite, abraçado com ela, podendo beijá-la sem ter que ser só no rosto. Receber aquele carinho dela e dizer livremente sobre seus sentimentos.

   — Oi, desculpa?

   — Como está o coração? – Poncho perguntou. — Amando? Ou atacando corações por aí?

Será que é amor? - Tovarroni (adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora