Capítulo 13

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              Quando saiu da casa de Mane, Maite pensou em ir logo para casa de Andrés. Sabia que ele  deveria estar preocupado. Avaliou como havia sido com Mane e achou que não havia sido tão dura, pois havia conseguido falar exatamente o que queria e explicar seus sentimentos. Esperava que Mane não ficasse chateado com a situação e que ele pudesse continuar sendo amigo dela e principalmente de Tovar.


         Anahí e Poncho ficavam praticamente o dia inteiro juntos. Isso fazia com que Anahí se sentisse feliz e tranquila, pois se estava com ela, significava que ele não encontrava com mais ninguém.

        A preocupação aconteceu quando ouviu o celular de Poncho tocar e ele se afastou para atender. Ele ficou um bom tempo conversando e a cada segundo, Anahí sentia seu coração apertar cada vez mais.

       Bateu um medo imenso que quando terminasse a ligação, ele saísse de sua casa, dizendo que havia surgido um imprevisto e arrumasse qualquer desculpa para se encontrar com outra garota. Estava tudo tão bem até aquele momento, por que as coisas corriam o risco de terminar a qualquer segundo?

        Quando Poncho voltou para sala, ele sentou ao seu lado e agiu como se nada tivesse acontecido. Anahí respirou fundo para manter a calma e falar da forma mais natural possível.

     — Quem era, amor?

     — Hum... ninguém!

       Ela ficou em silêncio o observando.

       — Era a mulher que você estava saindo?

        Poncho a olhou e viu seus olhos de preocupação. Ele não queria deixar Anahí mal, mas também sabia que enganá-la não era o melhor caminho. Pegou suas mãos e deu um beijo.

      — Não se preocupa, amor!

        — Por favor, só me diz quem é! — Anahí pediu. — Você disse que me daria uma chance, mas que tinha alguns "problemas" para resolver. Eu preciso saber como estão seus problemas! Eu preciso saber se tem alguém no caminho e se tenho chance com você! — falando sem parar e ficando cada vez mais nervosa, deixando já escorrer algumas lágrimas.

        — Amor! Calma! — Poncho disse carinhosamente, dando-lhe um selinho — Calma!

        Ele abraçou Anahí até que se acalmasse e ela permitiu que mais algumas lágrimas caíssem.

       — Sim, era a mulher que eu estava ficando... — disse olhando para ela. — Mas não se preocupa, eu não tenho mais visto e nem tenho conversado com ela. Só me afastei para atender para que você não ficasse mal.

          — Poncho, eu te amo! Quero ficar com você mas tenho muito medo que você faça igual ao que eu f...

         Mais uma vez Poncho interrompeu com um beijo.

         — Esquece isso! Eu estou curtindo muito a nossa fase juntos e é só isso que me importa!

      Ele deu um beijo para acalmá-la e tranquilizá-la. Anahí se sentia bem com os seus beijos. Era a certeza de que ele era a pessoa certa.

      Podia confessar que seu medo era muito grande. Queria confiar inteiramente em Poncho, porém, seu coração ainda não conseguia se tranquilizar.

   Envolvidos no beijo, eles foram para o quarto. Com todo carinho, Poncho despiu Anahí e acariciou o seu corpo. Ela sentia seu corpo tremer a cada toque.

     Durante a transa, Anahí esquecia de todos seus dilemas e problemas. Sentia Poncho inteiramente para ela. Ele, por sua vez, não tinha dúvidas nenhuma quando estava com Anahí na cama — era como se só existisse ela no mundo. E isso bastava.

Será que é amor? - Tovarroni (adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora