Capítulo 11

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              Ao chegar na casa de Jessica, foi ela quem recebeu Tovar na porta.

    — Olá cunhado! — ela sorriu. — Como está o mais novo integrante da minha família?

    — Mais feliz do que nunca!

   — Que bom! — disse lhe dando um abraço. — Cuida bem dela, viu?

   — Com certeza!

   — Oi, amor! — indo abraçar Tovar e lhe dando um selinho.

  Os dois ficaram se olhando em um gesto amoroso e Jessica ficou admirando.

   — Com razão! — ela suspirou. — Vocês são lindos juntos!

    — Obrigada, Jessy! — Maite sorriu e se virou para Tovar. — Amor, a Jessy nos chamou para jantar aqui! Vamos?

   — Ah... — Tovar disse. — Então, já combinei com a Any, ela vai lá em casa!

    Maite fechou a cara e olhou para a Jessy querendo dizer "está vendo o que eu estou falando?", dando um longo suspiro.

— Calma! — Tovar estranhou a mudança na expressão de Maite. — Vai ela e o Poncho...

— Hum...— ela torceu o lábio e virou-se novamente para a amiga.— Então, Jessy, se você quiser, pode ir lá com a gente.

— E segurar vela? — ela perguntou em tom divertido. — Não mesmo!

— Não vamos ficar em casalzinho lá.

— Melhor não. — Jessica riu.

— Tudo bem, então!

Eles se despediram e foram para casa de Tovar. A cada sinal vermelho, Tovar conduzia Maite para um beijo.

— O sinal fica verde e você não percebe! — Maite deu risada.

— Os carros detrás podem esperar um pouquinho! — rindo e dando um selinho em Maite antes de continuar. — Você ia provocar uma guerra hoje chamando a Jessica lá em casa.

— Por que? — Maite

— Porque a Any morre de ciúmes. Ficou brava só porque você quis contar pessoalmente para a Jessy e não contou para ela.

— A Anahí já está me irritando com esses ciúmes bobo e infantil! — Maite revirou os olhos

— Calma, amor, por que você está assim com ela?

— Ela está me irritando com essas bobeiras!

— Relaxa, amor — puxando Maite para mais um beijo e parando ao abrir o sinal— Droga! Odeio esses sinais verdes! Queria um congestionamento agora!

— De noite a gente aproveita! — ela riu.

Assim que colocaram o carro na garagem, viram que Anahí e Poncho já os esperavam na porta.

— Maaai! — Anahí abraçou a amiga — Estou tão feliz por você!

Maite sorriu em ver a Anahí, entretanto sentiu uma irritação dentro de si. Não queria se irritar com ela e nem ao menos sabia porque estava assim. Sabia que se ela falasse qualquer coisa, poderia estourar, mas também estava feliz em vê-la, não podia negar.

— Obrigada, Any!

— Todos esses anos falando... Fico feliz que você tenha conseguido enxergar! — Anahí disse e foi abraçar Andrés. — Ah, Tovar! Parabéns, amigo! Agora sim você está feliz, não é?

Será que é amor? - Tovarroni (adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora