PT/BR
Ela é brasileira e está de volta em Barcelona, Arabella Hernández, a filha bastarda e emburrada do treinador, até então desconhecida antes de colocar aqueles lindos olhos desdenhosos em meu encalço e me prender em sua arrogância repentina, por...
"Nem milhões de constelações como Andrômeda, jamais chegariam aos pés do brilho nos olhos castanhos de Arabella." - Gavi
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
TW:⚠️ ataques de pânico e cenas pesadas.
𝐀𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫'𝐬 𝐩𝐨𝐯. dez anos atrás...
A mansão era intimidadora e ao mesmo tempo fúnebre, uma enorme fonte abstrata rodeava o ambiente. Indo em sua direção a pequena e indefesa garotinha apertava a mão de seu pai como se ele fosse capaz de defendê-la de todo mal do mundo; o vestido branco de rendas delicadas rodeava seu pequeno corpo desnutrido e esguio, as sapatilhas brancas em contraste com a sua pele igualmente leitosa calçavam seus pequenos pés suavemente.
A menina estava se sentindo como uma boneca de porcelana, prestes a quebrar a qualquer momento.
E com destino a entrada, na mesma direção, um garotinho resmungava raivosamente enquanto era arrastado pelo seu pai furioso.
Os dois igualmente descontentes.
Duas crianças, duas personalidades extremamente distantes.
O casarão por dentro era exageradamente rico, suas paredes em branco e dourado, os enormes lustres de velas, a extensa escadaria que dava acesso ao labirinto de quartos, não deixavam alguma dúvida sequer que quem quer que fosse o morador daquela casa, não era nem um pouco discreto em questão de luxuosidade.
Dúvida que logo fora cessada pelas duas crianças igualmente boquiabertas com o local. Duas almas distintas, forjadas totalmente em diferença, mas que quando colocadas juntas, viveriam em total harmonia. Pelo menos era isso que o destino achava.
E ele estava excepcionalmente errado.
Senhor Hernández segurava a mão de sua filha como se a garota fosse desaparecer, o homem por volta de seus 31 anos, com a barba por fazer e um terno exageradamente caro era deveras preocupado com a rebeldia da pequena. Mas algo estava errado.
Arabella parecia que iria sair correndo, estava apavorada.
Assim que entraram, o homem se soltou da garota e foi direto para o bar, enquanto lhe lançava um olhar de soslaio muito bem captado, um sinal claro de que não era para se meter em enrascadas.
