Karate Kid and Cobra kai but is Lawrusso

Capítulo 28 - o bom o ruim e o foda

Johnny e Daniel pararam de tentar entrar em contato com Robby. Ele claramente não queria, certo? Ele deve estar bem lá. Eles não viram por que tentar enquanto ele estava lá, já que ele não estava cooperando, eles simplesmente deixaram isso de lado, decidindo tentar consertar as coisas com ele quando pudessem vê-lo pessoalmente. Foi assim nas semanas seguintes até ele sair, sem falar com ele, apenas pensando nele e desejando que ele estivesse aqui.

Então, assim, era hora de Robby sair do reformatório. Johnny e Daniel foram buscá-lo enquanto Sam e Miguel estavam na escola, e Deus, os dois estavam nervosos. Quase dois meses sem ver esse garoto e nem saber como ele está, meio que se arrependem de ter desistido de falar com ele.

E se ele eventualmente tivesse falado com eles? E se ele precisasse deles? Daniel e Johnny se arrependem, sentindo que falharam com ele, mais uma vez.

O que os deixa ainda mais ansiosos para vê-los, porque e se eles apenas piorassem as coisas ao desistir?

"Eu acho que está trancado, querido." Daniel geme pela quinta vez, observando Johnny tentar abrir a porta. E pensar, Johnny o chama de ansioso. "Eles vão abrir quando ele estiver saindo." Daniel puxa Johnny pela gola da camisa, mantendo-o afastado para que ele não tente arrombar a porta.

Johnny está apenas estressado com isso. Ele se culpa por Robby não querer falar com eles, considerando o que aconteceu nas duas vezes que ele os visitou. De que outra forma ele tentaria consertar as coisas? Mas então, depois disso, ele não fez nada, o que é pior. E ele se pergunta, Robby o odeia agora? Ele não o culparia se o fizesse.

"Você acha que ele vai querer nos ver?" Johnny pergunta, nervoso. É estranho, geralmente é o Daniel que enlouquece com tudo, mas por alguma razão, ele é tão calmo e isso é meio irritante.

(Daniel não está nem um pouco calmo, ele só está tentando não mostrar isso por fora.)

"Provavelmente não. Mas temos que tentar, certo? Daniel coloca as mãos nos ombros de Johnny, dando apoio.

"Sim." Johnny concorda, porque é o oposto do que eles estão fazendo, e Robby vai precisar disso. "Nós não estivemos aqui para ele, no entanto. Deus, eu me sinto tão culpado por isso. Mesmo que Robby os afastasse, eles poderiam ter tentado. Eles deveriam ter tentado.

Eles só esperam que ele esteja bem. Isso é tudo que eles querem.

"Eu também." Daniel suspira, apertando os ombros de Johnny, esperando pelo melhor. "Nós vamos consertar isso, certo?" Mesmo que não seja a hora nem o lugar, Daniel se inclina para a frente e pressiona suavemente os lábios contra os de Johnny, para confortá-lo mais do que qualquer outra coisa.

O que não foi a melhor ideia, já que nenhum dos dois ouviu a porta abrir e fechar atrás deles.

"Seriamente?" Uma voz muito familiar diz, fazendo Daniel e Johnny se separarem abruptamente. Eles se viram e olham, vendo seu filho, cravando adagas em ambos.

A primeira coisa que notam é que Robby está mais magro, muito mais do que quando os viram pela última vez. Ele também tem hematomas no rosto, e Johnny estremece, lembrando que Robby levou uma surra lá dentro. Ele sente uma forte pontada de culpa, como deveria, por não se esforçar mais para ajudá-lo.

"Robby." Daniel diz, porque ele não vê seu filho há dois meses e este momento é tão emocionante, fazendo-o perceber o quanto ele sente falta de Robby. "Ei, cachorrinho." Johnny quase sussurra ao mesmo tempo, querendo mais do que tudo correr até Robby e abraçá-lo, dizer que sente muito e que o ama e que está seguro agora.

Mas, se ele fizesse isso, Robby iria empurrá-lo para longe, ele sabe disso, porque sabe quando seu filho está com raiva.

E Robby está com raiva. Nada havia mudado nisso. Ele odeia seus pais (na verdade não), odeia Tory, odeia o mundo e, acima de tudo, odeia a si mesmo. Ele tenta não pensar nisso, na briga, no que fez com Miguel, em nada disso. Mas ele o faz, e toda vez, ele sente uma intensa quantidade de culpa novamente.