Noah Williams
Andava nervoso de um lado para o outro. Eu quero contar a verdade para a Lua, mas como eu iria fazer isso?
Ela mesmo já falou que odeia pessoas ricas. Eu queria entender de verdade o motivo desse ódio.
Se eu contar, capaz dela não querer mais me ver, e isso significa que eu não poderia mais ama-la de perto, e nem amar nossa filha.
Eu estava assustado, na verdade, estou assustado. Estou com medo de contar a ela, estou com medo da sua reação, estou com medo dela me deixar, e principalmente, com medo dessa mentira me separar delas.
Não vou contar! É isso! Não vou contar até chegar um momento perfeito pra isso. No momento certo eu conto.
Pra que estragar nossa vida agora? Está tudo perfeito do jeito que está, e é assim que vai ser.
Vejo meu celular tocar e percebo ser minha preta. Comprei um Motorola antigo pra ela não desconfiar de mim com meu iPhone.
"_ Oi, amor. - digo assim que atendo.
- Oi, te liguei pra saber se você vai vir hoje. - ela pergunta e eu sorrio.
_ Incrível como minha mulher não aguenta ficar um segundo sem mim. - digo e estufo o peito.
- Nossa como você é iludido. - ela diz e dá risada.
_ sou apenas verdadeiro, minha princesa. - digo a ela de modo convencido.
- Ah! Agora que lembrei! A próxima vez que você pegar em meu celular de novo, eu te deixo sem beijinhos. - ela diz e eu arregalo os olhos.
_ Sem beijinhos? Não! Não pode me deixar sem beijinhos, está sendo má com seu neném. Eu nem peguei em seu celular. - minto e ela solta uma risada debochada.
- Então quem foi que salvou o seu nome no meus contatos como " o mais gostoso" ? - ela pergunta e eu dou uma risada cínica.
_ Não sei quem foi, só sei que essa pessoa sabe do que fala. - digo e ela solta uma risada gostosa e eu acompanho apenas rindo de modo bobo por faze-la rir.
- Sabe... - ela diz após cessar sua crise de riso. - nós poderíamos ir para sua casa hoje, nós no caso eu e a minha bebê. - ela diz e eu sinto meu coração bater rápido desespero.
- É... é a-a-aqui? Aqui? - lhe pergunto nervoso com esperança que ela me responda que não, ou que oque ela falou seja coisa da minha cabeça.
- Sim, por que? Algum problema? - ela pergunta e eu fico sem saber o que responder. Se eu falar que sim ela vai desconfiar de algo, mas se eu falar que não ela vai querer visitar a casa que eu moro, e acontece que eu não moro em uma casa ou apartamento, eu moro numa mansão. Como vou explicar a ela que um simples "faxineiro" tem uma mansão? - Lucas? Ainda está aí? - ela pergunta e eu volto dos meus pensamentos. - tem algum problema? - ela pergunta.
_ É... hm... Claro que não. - digo e dou uma risada nervosa.
- Perfeito então! Pode ser em sua casa hoje. Vamos assistir um filminho. Eu que escolho hoje. - ela diz e eu resmungo.
_ Não! Você vai escolher terror ou então suspense, ou até ação. Você sabe que eu não gosto desses tipos de filme. Tem que ser de princesas, e de fada madrinha, e de romance e de cachorro falante ou então Bob esponja. - digo e ela dá risada.
- Tá bom, neném. - ela fala e eu abro sorriso bobo pelo apelido. - eu já vou, até mais tarde, na hora você me passa a localização. - ela diz.
_ beijo, amor de minha vida. - digo e ela me reponde com um beijo estalado e depois desliga."
Fico olhando de modo bobo pro telefone. E esse sorriso logo desaparece ao lembrar que tenho que arranjar uma casa, meu Deus! Mais uma mentira. Mas é melhor do que ela descobrir a verdade e terminar o que nem começamos direito.
Pego meu celular e abro no Google, logo pesquisando "como se fingir de pobre."
Leio algumas coisas e logo vou a procura de apartamentos em lugares para pessoas de baixa renda.
Alugo um arrumadinho, porém nem tanto assim. Já estava mobiliado o que facilitou as coisas.
Fui no shopping comprar, copos, talheres e coisas desse tipo. Enchi a geladeira de coisas para ela não desconfiar ao abrir e encontra-lá vazia.
A casa era apenas um quarto e no mesmo tinha uma cama de casal e ao lado um berço novo que eu comprei. Ela com certeza irá querer dormir. E qualquer coisa é só eu inventar que tenho algum sobrinho pequeno, quer dizer... inventar não, porque eu realmente tenho, o filho do Justin, e a bebê do Austin.
Sorri ao lembrar da minha bebê. Já estava com saudades e nem tinha se passado vinte e quatro horas que eu a tinha visto.
•°•°•°•
Mando a localização da minha temporária casa. Me encontrova completamente nervoso.
E se ela desconfiasse? Será que eu comprei uma casa boa o suficiente pra ela acreditar? Meu Deus! Estou com tanto medo!
Alguns minutos depois e ouço o som de buzina, anunciando sua chegada. Saio e vejo o uber. Quando ela vai pagar o uber eu tomo a frente e o pago.
- Não precisava, Lucas. - ela diz sorrindo.
_ Não tem problemas. - eu sou rico. Penso comigo.
Entramos e ela olha ao redor da casa e sorri.
- Sua casa é muito linda. - ela diz sorrindo e eu a acompanho, acho que ela não desconfiou de nada.
_ Obrigado. - lhe respondo e vejo a Jade querer se jogar pro meu colo. - venha pro seu papai, meu amor. - digo com mudando a voz. Ela se jogando em meus braços com um sorriso banguela e eu o olho como um bobo que sou por essa menininha.
- Lindos. - Lua responde nos olhando e eu sinto meu rosto corar.
•°•°•°•
Estávamos sentados na sala assistindo, a Jade estava dormindo, e é a primeira vez que eu vejo uma bebê de seis meses dormir a noite toda.
Estava mais relaxado agora, com minha filha dormindo e minha mulher aos meus braços.
_ Posso tomar um pouco de pepi? - pergunto e ela assente colocando seus seios para fora e me dando liberdade para chupa-los.
Ela só desconfiou uma vez desde que estamos aqui, quando fomos fazer algo para comer e eu não sabia onde estavam as coisas. Eu apenas desconversei dizendo que raramente cozinho e ela não apareceu acreditar, mas logo ela esqueceu disso quando eu puxei outro assunto.
Espero que gostem. ♡
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Noah Williams | Trilogia seu idiota possessivo
ChickLitNoah Williams costumava a ser o filho perfeito, depois da morte de sua mãe tudo se despencou. Entrou no mundo das drogas e ficou viciado. Numa das suas costumeiras noites na rua, ele ver uma mulher, mas não era uma simples mulher, era perfeita. A pe...