A culpa não é sua Paula

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um acontecimento desse capítulo pode gerar gatilho•

•POV S/N•

Daniel- Bem vinda a sua nova casa amor!

Daniel parou em frente a um sobrado relativamente grande que ficava em uma área de mata, afastada de tudo. Enquanto ele estacionava o carro eu estava pensando em uma maneira de fugir dali.

S/N- Essa é a casa...

Daniel- Dos seus pais? Sim.

Daniel- Vamos- Abriu a porta do carro para eu sair.

S/N- Eu quero que você me leve embora!

Daniel- Vamos S/N... Não dificulte as coisas. Você vai por bem- puxou meu braço com força deixando seu corpo próximo ao meu- ou por mal?

Não respondi nada somente saí do carro e ele me levou para dentro da casa, logo depois fomos para um quarto.

Daniel- Esse vai ser o nosso quarto!

S/N- Nosso? Eu vou ter que dormir com você?!

Daniel- Qual é S/N, você achou que não iria dormir junto com seu namorado?

S/N- Você não é meu namorado!- Segurou meu braços e eu o olhava com medo.

Daniel- MAS VOCÊ É MINHA!

S/N- EU NUNCA VOU SER SUA!- Tentei me soltar de seus braços mas então senti o lado direto do meu rosto arder, ele havia me dado um tapa...

Daniel- Você se comportou como uma garotinha má, então merece uma punição...- sorriu maliciosamente.

S/N- Não, por favor...

Daniel me soltou bruscamente e eu caí na cama. Ele foi ao closet, voltou com um pano e o amarrou em minha boca. Eu tentei gritar mas tudo que saia eram sons abafados.

Ele me levou para o andar de baixo. No chão de uma sala vazia tinha um alçapão, ele abriu e nós descemos.

Haviam duas algemas penduradas no teto de um pequeno quarto escuro, que só era iluminado por uma pequena lâmpada que havia no local.

Ele prendeu meus pulsos nas algemas e eu me debatia tentando me soltar, porém isso só me machucava. Ele se aproximou de mim e começou a rasgar minha roupa, e não demorou muito para não restar nenhuma peça...

Ele foi em direção a uma mesa que havia no local e o vi pegar algo parecido com uma corda, ou um chicote... Comecei a me debater mais ainda tentando me soltar das algemas, porém foi tudo em vão.

Ele começou a desferir golpes contra meu corpo e eu gritava pela dor.

Ela já estava me batendo a uns 15 minutos e eu estava fraca. Ele parou de me bater com o chicote, fiquei aliviada pensando que aquilo tinha acabado, mas fui otimista cedo demais... Ele começou a me ferir com suas próprias mãos. Tapas, socos... Sentia partes do meu corpo sangrarem mas eu não podia fazer nada, estava ali, presa, vulnerável...

Eu já não estava aguentando mais, minha vista começou a ficar escura, vi ele me dando um último golpe na cabeça antes de desmaiar...

•POV PAULA•

Fiquei um bom tempo chorando no chão da clínica depois que S/N foi embora. Eu prometi que não deixaria ninguém fazer mal a ela mas não cumpri a minha promessa... Como explicarei tudo isso pra Carmen? Como direi que não pude protegê-la? Teria que arranjar uma forma de dizer isso agora.

Carmen- Paulinha? O que que aconteceu?! Cadê a S/N?

Levantei rapidamente e a abracei.

Paula- Desculpa... Eu não pude protegê-la...- falava tentando tomar ar.

Uma boa furada- Carrare & S/NOnde histórias criam vida. Descubra agora