LIVRO 1 - estranhamente

vinte e cinco

Olá! Como estão?

Para quem não viu, atualizei mais de uma vez ontem.

Agora eu quero que comecem a prestar muita atenção porque entramos sobre o que realmente se trata a fanfic.

Vamos ver se vão perceber antes do final.

Comentem bastante para mim.

Boa leitura.

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Lauren estava em casa. Eu havia conseguido que o tal Peter ficasse longe com a desculpa que resolveu da outra vez sobre ter acontecido um probleminha e ainda acrescentei que tinha sido medicada por um profissional - eu, mas ele não precisava saber - e ficaria bem, mas não o bastante para sair aquele dia.

O homem me encarou profundamente, mas não insistiu, o que era estranho porque esperava que invadisse a casa e fosse verificar por conta própria.

Lauren tinha ficado porque não recarregou as energias o suficiente para encarar a faculdade e eu simplesmente a deixei em paz.

- Senhorita Estrabao - ouvi a voz de meu professor e me virei.

Estávamos no corredor porque eu ia a uma aula. Ele parecia estranhamente satisfeito.

- Bom dia - o cumprimentei.

- Está tudo bem? - ele perguntou.

- Sim - assenti - obrigada pela confiança.

Ele meneou com a cabeça.

- Eu tinha certeza de que saberia o que fazer - falou - e soube muito bem.

Minhas bochechas esquentaram.

FODAS! É isso que nós somos!

- Obrigada.

O professor assentiu.

- Boa sorte em suas entrevistas - ele disse - não tive como dizer menos do que é em suas cartas de recomendação então... espero que ainda queira trabalhar comigo. Vai ser difícil disputar pela Senhorita com tanta concorrência.

Ele meneou a cabeça de novo e saiu após me desejar um bom dia.

Espera.

Eu tinha entrevistas?

Ele acha que me querem!

Oh, meu Deus!

- Sua performance com a garota se espalhou pelo campus - ouvi a voz de Dakota e ela estava bem ao meu lado de repente - e acredito que o professor deu uma ajudinha por aí, para os outros consultórios. Mas você merece, sabe...

Primeiro eu não soube o que dizer. Depois eu lembrei de como atacou Lauren e notei que chamou o acontecido de "performance com a garota".

Comecei a andar de novo para deixar Dakota para trás.

- Qual é, Camila! - a ouvi me seguindo - eu não sabia que era toda problemática assim.

O quê?!

Bate nela!

Me virei pronta para atacar.

- Problemática?! - não consegui não ser agressiva.

Dakota suspirou.

- Não, é que... eu quero dizer que sinto muito.

Sente muito?!

- Pelo quê?

- Por ela, sabe... - deu de ombros - eu imagino o quanto deve ser difícil não cuidar dela e se apegar quando você tem sua irmã como exemplo e quer tanto resolver todos os problemas do mundo...