vinte e quatro

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Olá!

Como estão vocês?

Tivemos bastante comentários e por isso voltei. Já aviso que as coisas começam a ficar pesadas, então se quiserem deixar para depois, tranquilo.

Estamos com um pé perto dos acontecimentos da reta final da fanfic.

Vamos lá.

.

Eu estava muito feliz.

Estava tudo dando certo na minha carreira. Tinha mandado minhas submissões e tinha confiança que ia conseguir o que queria.

— Então ele disse que muito provavelmente mesmo eu teria uma entrevista e que gosta do meu desempenho. É um bom sinal, certo? – comentei com a enfermeira com quem trabalhava.

— Com certeza – ela concordou – você vai longe, garota.

Eu só tinha sorrisos. Nem a tensão de fim de curso me arrancava desse momento. Estava fazendo o possível por mim e estava mais feliz ainda por ter Lauren e minhas amigas comigo, tendo nosso tempo divertido e confortável.

E gostoso, porque aquela mulher na cama...

Shhh!

Fala sério! Não vamos ignorar isso.

Para de fogo no rabo.

Período fértil, precisamos de uma boa sentada. O gosto... o cheiro... o jeito como se move, puta que pariu!

Cala a boca!

Respirei fundo tentando parar de pensar em sexo.

Geralmente evitava pensar nisso para não pensar demais e ficar angustiada, mas no período fértil eu só conseguia ter Lauren em minha cabeça.

Aquela rebolada, Camila...

Eu me odeio!

Levantei e fui tomar uns bons goles de água gelada.

Os gemidos roucos.

Mais água.

O sorrisinho.

Oh, porra!

Pude ver exatamente tudo em minha mente, mesmo tentando bloquear.

Estava ficando quente demais.

— E a terceira fase? – ouvi a enfermeira me tirar dos pensamentos impuros.

Os olhos dela como ficam...

— Ah, eu não estou preocupada – me cortei – ansiosa, mas não preocupada.

A mulher riu.

— Gosto da sua confiança.

— Com licença! – me virei para encontrar uma garota arfando ao entrar na enfermaria – precisamos de ajuda!

Ela parecia bem jovem. Provavelmente era caloura.

— Qual é o problema?

Ela respirou fundo algumas vezes.

— Uma garota surtou – respirou fundo – a professora chamou o Doutor Evans, mas ele disse... para vir aqui.

Oxi.

— Tudo bem, onde foi isso? – perguntei. Procurando a maleta de primeiros socorros.

— No departamento de artes.

Meu coração trincou e tentou subir por minha garganta. Eu tinha certeza de qual era o problema.

Me apressei, encontrando a maleta e correndo sendo seguida pela enfermeira e a estudante, que arfava tentando me acompanhar.

LIVRO 1 - estranhamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora