1981

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— Mamãe, não estamos indo muito rápido?

— Não, Hoseok! Eu preciso me sentir livre!

Uma luz veio da estrada escura e coberta por uma neblina levemente fraca.

A buzina de um caminhão foi ouvida como um estrondo. Ela estava na pista errada, e sabia disso.

Não levou mais de dois segundo para que os veículos colidissem. O carro foi empurrado para a pista ao lado.

Hoseok permaneceu dentro do mesmo, tonto e enjoado. Havia batido sua cabeça no vidro. Ele olhou para os lados, a procura de sua mãe.

   Soltou o cinto e passou para o banco do motorista, vendo a porta aberta.

   Hoseok nunca havia visto algo parecido. Fechou seus olhos, gritando com toda a sua força, fazendo que pela estrada escura inteira fosse escutado a sua voz.

   Hoseok não conseguia tirar a imagem da cabeça. Sentou como se mesmo que impossível, sua mãe gritava seu nome, pedia ajuda.

   Mas não...

   Não fora um acidente. Era a vontade de sua mãe. Hoseok apenas deu azar de estar no carro junto dela.

   Seu pai estava desolado. Não conseguia olhar para o caixão fechado, já que não puderam deixá-lo aberto.
  
   Sua mãe estava morta. Estava mutilada. Despedaçada. Ela havia aberto a porta e se jogado na rua, para que a parte comprida do caminhão a esmagasse...

The End of SunshineOnde histórias criam vida. Descubra agora