VIII. A Verdade

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Advertência: Esse capítulo contém representações de violência extrema, não recomendado para um público sensível ou menores de idade





Bakugou correu com toda a velocidade que tinha, sentindo sua respiração ofegante quando começou a se cansar, mas ainda mantendo o ritmo, desejando a qualquer um que fosse que nada tivesse acontecido com Kiyoko

No centro da cidade, não viu nenhuma alma viva e praticamente todas as lojas já estavam fechadas por causa da chuva que caia com toda a pressão que tinha. Estava completamente encharcado, mas sentia seu corpo quente e sua respiração fazia aparecer pequenas fumaças de vapor no ar. Diminuiu o ritmo da sua corrida para poder olhar pra cada beco que havia ali, buscando algum sinal que ele desejava não encontrar. Queria achar que estava exagerando e quando chegasse em casa, encontraria Kiyoko enrolada em uma toalha que a sua mãe a dera para se secar. Talvez ainda estivesse brava com ele, mas isso não importava, consertaria as coisas com ela depois

Mas todas as esperanças de Bakugou se esvairam quando, em um beco, perto de uma loja, ele viu um sapato no chão. Sentiu sua respiração falhar quando o pegou na mão, confirmando com pesar que aquele sapato pertencia a Kiyoko

Cerrou os dentes, com raiva, pensando na cara daquele bêbado velho que disse que Kiyoko o pertencia, e com os olhos fervendo de puro ódio, Bakugou jurou que salvaria Kiyoko dele novamente, mas dessa vez, acabaria com a raça daquele homem

Cerrou os dentes, com raiva, pensando na cara daquele bêbado velho que disse que Kiyoko o pertencia, e com os olhos fervendo de puro ódio, Bakugou jurou que salvaria Kiyoko dele novamente, mas dessa vez, acabaria com a raça daquele homem

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Bakugou estava na polícia; depois de ligar para Aizawa e contar o que havia acontecido o professor mandou que ele o esperasse na unidade policial e o loiro concordou. Mesmo que quisesse agir sozinho, sabia que não poderia sem a ajuda de profissionais. Respirou fundo, de braços cruzados e escostado em uma das paredes do lugar. Pensava em Kiyoko e mais do que tudo não conseguia parar de se perguntar o que o homem velho queria com ela

Depois que a garota aprendera a falar, Bakugou às vezes puxava o assunto do seu passado, para ver se Kiyoko lhe dizia alguma coisa. Mas sempre que falavam sobre isso, a castanha apenas fazia uma expressão de tristeza no rosto. Mas um dia chegara a lhe dar uma resposta:

- Dor... - disse o olhando com as mãos trêmulas - Lugar escuro. Kiyoko. Dor

Bakugou cerrou os dentes, lembrando desse dia. Tinha entendido que ela havia passado por muita dor e seu sangue ferveu quando ele pensou no quão ferrado aquele velho iria ficar caso encostasse em Kiyoko novamente

Aizawa chegou algum tempo depois, com outros heróis profissionais e todos se juntaram em uma sala com os oficiais que estavam responsáveis pelo caso de Kiyoko para que Bakugou contasse com todos os detalhes o que havia acontecido

Ele lhes contou, sobre sua discussão, a fuga dela e apontou no mapa que lhe deram o beco em que havia encontrado seu sapato. Quando terminou o relato, esperou que eles dissessem qual seria o plano para resgatá-la, mas todos ficaram apenas em silêncio e Aizawa tirou o aluno de dentro da sala. Bakugou já sabia o que aquilo significava

O Lado Doce Dele - Boku no Hero Academia Bakugou X OCOnde histórias criam vida. Descubra agora