No último fim de semana antes do início do intercolegial, os treinadores concordaram em nos dar uma folga. Por esse motivo, os terceiro-anistas resolveram se reunir num festival de rua acontecendo num bairro próximo à escola.
O dia estava ensolarado e por ser um sábado combinamos de nos encontrar por volta das dez horas. Quando desci os degraus da escada da minha casa vi Kou parado na distância, moramos para o mesmo lado, não faria sentido irmos separados.
— Esperou muito? — perguntei me aproximando, é sempre diferente ver meus colegas de todos os dias com vestes comuns. Sempre nos encontramos de uniforme, perceber o estilo de vestimenta de cada um é algo realmente novo.
E para Koutarou que devia ser tratado como um príncipe pela mãe, as roupas de marca e de qualidade com certeza o deixavam ainda mais deslumbrante. Não que fosse necessário, mas criava certo estilo.
— Não — respondeu sorrindo —, seu cabelo está solto.
— Sora fica falando que eu vou ficar careca se fica com ele sempre preso — disse ajeitando a franja para o lado —, por quê? Fica ruim?
Kou balançou a cabeça repetindo o gesto e mexendo nas mexas soltas, as jogando para trás — É bonito, eu gosto.
— Obrigada — sorri e peguei sua mão entrelaçando nossos dedos e o puxando — precisamos nos apressar. Ou vamos acabar chegando atrasados, você sabe o que tem nesse festival?
— Comida! Pelo menos foi o que Washio disse, deve ter barracas variadas também. Será que tem uma casa de horrores? Fomos juntos da última vez.
— Acho que para um festival de rua é um pouco demais — comentei —, e pensar que já faz um ano... Depois daquele dia não chegamos a ir a nenhum lugar parecido, não é?
— Não, mas foi divertido, não foi? Aquela casa era tão assustadora! — sua mão apertou a minha de leve e quando paramos para esperar a faixa de pedestre abrir, seu rosto se virou para o meu.
— O final com certeza foi, ainda tenho a foto que nos deram.
É uma boa memória, o porta-retrato de moldura branca estava sempre na minha mesa. Nos momentos em que pensava estar sozinha, a imagem registrando um momento de proteção me trazia conforto.
— Se tiver algo do tipo podemos tirar uma nova. O que você acha?
— Que é uma boa ideia!
O resto do caminho foi tomado por conversas aleatórias, e nada relacionadas a vôlei, Kou me contou das irmãs os que elas estavam fazendo nos últimos dias. As conversas que teve com Kuroo, e os dias que ele passava com o pai. O Sr. Bokuto aparentemente é um amante de golf, e o levava para os campos com certa frequência, mas ele não gostava achava um esporte parado demais. Só que para passar um tempo com o mais velho, fazia um esforço.
Pelo que dava para entender da família dele, o pai era o mais quieto, seguido de Koemi, Katsue e ele eram os mais agitados e a mãe controlava a residência e aparentemente parte da vida do caçula também.
— Vocês demoraram — Kaori comentou junto do time.
— Achamos que tinham fugido — Yukie completou, as duas gerentes sempre ficavam bem engraçadinhas em situações como essas.
— Estamos no horário combinado — respondi confiante, sabendo que a intenção das duas era nos deixar envergonhados —, não há motivo para pensar esse tipo de coisa.
— Eu disse para vocês que ela não se afeta com esse tipo de coisa — Sora respondeu mexendo no piercing da orelha.
— Bokuto pelo contrário parece estar entrando em parafuso — Hana apontou.
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Immortals - (Bokuto x [Nome])
Fanfic🥇 1° em haikyuufanfiction • agosto/23 *Sequência da História Champions É isso. A última chance, depois de dois anos sob o comando brutal do treinador Esparta, o time de vôlei feminino da Academia Fukurodani se vê à frente de mais um desafio. E dife...