Immortals - (Bokuto x [Nome])

Conflitos

— Meus olhos me traem querida Hana?

— Não, minha cara Emi. Os garotos do time realmente voltaram antes do nosso treino acabar.

As duas jogadoras estavam na porta do nosso ginásio espiando para fora, Dan deu uma pausa para olhar Chie e as mais novas, então a maioria estava apenas esperando seus retornos. Eu estava sentada no chão da quadra aguardando, pegando alguns números do treino com o gerente do time.

Olhei para o relógio, realmente era cedo considerando a distância entre as escolas, eles não devem ter feito mais de um jogo.

— Pelo menos elas vão parar de falar da maldita conveniência agora, acho bom comerem metade de tudo que tem lá — Sora que estava de pé ao meu lado, comentou.

— Sora-senpai, isso não é possível e nem saudável. Treinador Dan com certeza não ficaria feliz, considerando todo o trabalho com a construção física.

Ri do comentário de Amano-kun, Sora apenas o olhou de maneira estranha.

— Sim, você tem razão, Amano-kun, bobeira minha.

— Sem problema, Sora-senpai — com um sorriso ele saiu andando na direção oposta.

A vice-capitã olhou para mim — Tem algo de errado com essa criança.

Me permiti gargalhar alto — Só porque ele não reage ao seu sarcasmo não quer dizer que ele tem algum problema. Na verdade, eu o acho bem agradável e prestativo.

— Limpe a cera dos seus ouvidos, não foi o que eu disse — ela bateu chutou a sola do meu tênis — não desgosto dele.

— Só não está acostumada a ter pessoas não reagindo a sua personalidade horrível.

— Como tenho sorte de você ser minha amiga — comentou cercada de todo a acidez possível —, o que seria de mim sem você?

— Alguém triste, ainda vivendo na sombra da irmã, sem realizar o verdadeiro potencial que tem e longe de ter uma melhor amiga tão incrível quanto eu.

— Obrigada, não esqueceu nada?

Apoiei as mãos no chão e levantei alongando os braços, os esticando em direção ao teto — Também não teria sido chamada para um treinamento nacional e arrumado uma namorada.

Recuei imediatamente correndo de sua fúria, fiquei olhando para seus pés enquanto desviava prestando atenção nos meus mesmos tentando imitar seus movimentos. Me coloquei atrás do carrinho de bolas, longe de seu alcance.

— Você está agindo como uma criança — ralhou.

— Não fui eu que fiquei bravinha e sai correndo — fiz um bico e rapidamente joguei uma bola em sua direção —, quem está sendo infantil agora?

Ela pegou o objeto e jogou em mim de novo como se estivéssemos na quadra de queimada — Idiota!

Virei tendo a bola jogada em meu ombro — Pelo menos não foi na cabeça.

Sora suspirou alto e acabou rindo, jogando o braço por cima dos meus ombros depois que voltei a esfera fugitiva para o carrinho.

— Você podia me ensinar a jogar basquete, posso fazer bom uso desse trabalho com os pés. — a cutuquei na cintura.

— Grande capitã espartana pedindo a ajuda dessa humilde soldada? Me sinto honrada. Você já jogou basquete alguma vez na vida?

— Não, então por favor, me ensine bem.