My sarcastic boy

Capítulo 7

Acordei pela manhã, nenhum deles estavam acordados, o sol batia fraco em meu rosto por conta da janela, e Kazutora ainda roucava. Esse clima... é tão bom. Angry ainda não tinha se mexido, estava intacto, um raio de sol batendo em seus cabelos deixava-os mais claro ainda, era um azul tão bonito. Me sentei e vi Smiley dormindo, Mitsuya e todos os outros, rapidamente, aquela sensação de vazio me preencheu novamente. Olhei o relógio e vi que ainda eram 8:36, acordei cedo... me deitei novamente e encarei o teto. Me assustei ao ver Angry se mover na minha frente, ele acordou e se virou para mim. Eu dei um sorriso, ele continuou com a mesma cara.

- Você acorda cedo. - O rapaz diz baixo com uma voz rouca de sono.

- Ah... é... - Digo um pouco sem jeito.

- Eu te incomodei durante a noite? - Angry perguntou.

- Não, você nem se moveu. - Digo tentando o despreocupar.

O rapaz se levantou e foi para a sacada da sala, ele debruçou sobre ela. Bem, agora eu tenho mais espaço. Fiquei observando os meninos dormindo durante um tempo. Senti alguém se sentando em meu lado, era Kazutora, eu estava tão perdida em meus pensamentos que nem notei que ele acordou.

- Você rouca muito. - Digo seria a ele.

- Haha, por que você acha que Draken sugeriu para eu dormir lá fora? - Kazutora riu, em seguida deitou em meu lado ocupando quase todo o espaço. - Quer dar uma volta enquanto eles acordam?

- Por mim tudo bem. - Me levanto novamente, em seguida ele.

Passamos juntos no banheiro apenas para lavar o rosto e usar enxaguante bucal, em seguida nos direcionamos a porta

- Angry. - Kazutora o chamou. - vamos dar uma volta, quer vir?

O garoto negou com a cabeça e então saímos, pegamos o elevador e fomos embora do condomínio. Passeamos e conversamos dando uma volta pela cidade.

- O que está achando do Japão? - Kazutora perguntou.

- É bem bonito, mas a comida... - Digo dando uma risada.

- Hãn? A comida? Como assim? - Kazutora perguntou curioso. - Já sei, por ser americana vive de fast-food, certo?

- É... mais ou menos isso. - Respondi o mais velho. - Somos mais acostumados com carne, arroz, feijão, purê de batata, estrogonofe, são coisas tão perfeitas... mas meu pai agora me proíbe de comer essas coisas.

- O que? Por quê? - O rapaz perguntou.

- Sei lá, ele é doente, ele acha que porquê estamos aqui devemos ser idênticos a vocês, eu não aguento mais comer peixe cru... - Digo com uma cara de tristeza.