Parte 3

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A vida continua, (S/N) come pouco, Horror dá sermão nela por causa disso e a faz comer o mínimo necessário. Mas tudo tem seu limite.

Um dia, (S/N) estava cozinhando de manhã pro almoço, como sempre faz nessa vida de escravidão. Mas ela estava se sentindo pior do que geralmente sente. Ela se sentia muito fraca, suas mãos tremiam e até mesmo sua visão estava turva. Ela se esforça ao máximo para terminar sua tarefa. Assim que desliga o fogão, ela não aguenta mais e cai no chão desmaiada.

Quinze minutos depois, Nightmare chega na cozinha e não vê a humana.

"(S/N)?"

Ele vê que as panelas estavam todas destampadas e achou isso estranho. Ao dar a volta na ilha da cozinha onde ficava o fogão ele quase pisa em alguém

"(S/N)!!?"

Ele se abaixa, põe os dedos no pescoço dela e fica aliviado ao sentir pulsação. Ele tenta chacoalhá-la para ver se acordava, mas não foi o caso.

"HORROR!"

Nightmare chama. Logo em seguida Horror teleporta pra cozinha

"Você cham–!?"

Horror vê Nightmare segurando (S/N) como se fosse uma noiva. Ele não gostou muito daquilo.

"O que aconteceu??"

"Achei ela desmaiada no chão. Mas terminou o almoço pelo que parece, então quero que você arrume a mesa enquanto eu cuido disso"

"Onde você vai levá-la?"

"Vou ver se acho um hospital. Eu não entendo nada de humanos desmaiados"

"Eu quero ir junto!"

"Nossa, que desespero todo é esse? Até parece que se preocupa com ela... .... ... Se preocupa?"

"Que?? Claro que não! Eu só não quero ter que achar outra cozinheira, pois essa é a melhor que já tivemos. Quero ter certeza de que ela ficará bem"

Nightmare não acredita pois vê que Horror estava corado. E além disso, ele pode sentir os sentimentos dele.

"Sei... pode vir junto então... DUST!!"

Dust teleporta pra cozinha

"Você cham—?? O que aconteceu??"

Nightmare "ela estava desmaiada, mas vamos cuidar disso. Quero que você arrume a mesa pros outros, depois a gente volta"

"Certo"

Nightmare olha pra Horror e este segura no ombro de seu líder, os dois teleportando para outro lugar.

...

(S/N) está numa jangada minúscula no mar aberto. Se sente minúscula. Ela anda muito estressada. Isso desde que seus pais morreram. Ela está sempre muito estressada. Mas nunca se deixa mostrar. Tenta ser neutra, sabe que ninguém gosta de pessoas estressadas. Mas assim também nunca conseguiu amigos. Uma pessoa que não mostra sentimentos, os outros acabam se afastando. Chamam-na de antipática. Ela olha em volta e só vê o mar calmo acabando-se no horizonte. Ela grita pro nada e chora com raiva de tudo. Já não bastava ser estressada ao extremo, ter sido sequestrada e ser tratada como escrava não ajudou. Ela escorrega na tora molhada que compõe a jangada e cai na água salgada. Nem tenta nadar ou flutuar. Ela se deixa ser engolida pela imensidão do oceano. Porém, antes que afunde muito uma mão a segura e a puxa de volta para a pequena embarcação. (S/N) tosse um monte e vomita água. Ela olha pra quem a salvou

"N-Nightmare?"

"Oi, (S/N), como vai?"

"Vou uma b*sta!"

Uma pitada de paixão [Horror x (S/N)]Onde histórias criam vida. Descubra agora