the light of a moon - Shota Aizawa

cap 8

1 semana.

fazia exatamente 1 semana desde a catástrofe que foi o acampamento.

faz exatamente uma semana desde que eu perdi a Ayumi.

uma semana desde que um dos meus alunos foi capturado por vilões sob minha responsabilidade.

desde o episódio eu não consigo descansar, os alunos foram dispensados das aulas durante 2 semanas para se recuperarem mentalmente e fisicamente.

o dia sempre começa e acaba da mesma forma, sem novidades sobre ambos.

♡

Aizawa se dedicou durante todo esse tempo pra encontrar por onde diabos os vilões os esconderam.

sua cabeça estava cheia de teorias e nenhuma delas o agradava, constantemente preso na culpa de não ter protegido quem ele precisava.

está se repetindo? você está falhando novamente, Shota?

quando o relógio marcou 1h40 da manhã ele estava novamente em seu castigo interminável.
as ruas pareciam " em pause ", nada acontecia e nem mesmo uma alma passava por elas.

bem, não que ele saiba.

depois do dia ridículo que Aizawa teve que passar tudo que ele desejava era estar deitado.

a maldita coletiva de imprensa que ocorreu pela manhã o deixou com uma dor de cabeça interminável.

quando o relógio já marcava exatamente 3h40 ele já estava no seu pior estado, visão embaçado, falta de ar, desânimo e exaustão extrema.

mas ele jamais poderia deixá-los sozinhos.

♡

Ayumi's p.o.v

eu acordei em um lugar peculiar, o cheiro de mofo era forte e a iluminação era péssima, eu mal podia ver minhas próprias pernas.

ao tentar me mexer eu sinto algo que prende meu pulso a cadeira, procuro minha individualidade dentro de mim mas não sinto ela.

eu não estou sentindo minha individualidade?

o que fizeram comigo?

onde eu estou?

todas essas perguntas a torturaram enquanto sua barriga implorava por um pouco de comida e sua garganta gritava por água.

eu quero voltar pra ele...
eu gostava mais de lá...
eu quero voltar...

ele vai vir?

eu precisava lutar por algo mas ao mesmo tempo eu estou completamente desarmada!

— ugh, que merda! — ouço uma voz grave — porra, finalmente você acordou.

— bakugou?

— e ainda fala! — ele rosna — que merda está acontecendo?

eu fico calada, ele estava gritando o suficiente para abrirem a porta do galpão jogando um enorme feixe de luz em meu rosto me cegando.