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Já é de manhã e o galo já cantou como de costume. O cheiro de bacon e ovos desperta-me. Espera... bacon e ovos? Mas eu moro sozinho! Corro para a cozinha, à espera de encontrar alguém, mas nada. Depois vejo vapor a sair da casa de banho, mas esta também se encontra vazia, até que vejo um bilhete em cima da mesa da sala.


"Querido André, muitos parabéns e obrigada pela noite de ontem! Fui comprar pão e já volto, deixei o pequeno almoço pronto e a tua roupa em cima da cadeira, põe-te preparado que vamos a um sitio. Beijos Ely"


Uff, que alívio pensava que uma maníaca qualquer tinha entrado na minha casa. E, mas que raio é que eu fiz ontem à noite? E porquê que não me lembro de nada? Bem apenas Ely pode me responder a isso.

Finalmente ela chega a casa e atiro-lhe logo com perguntas para tentar descobrir o que tinha acontecido, mas não foi nada de mais, apenas bebemos um pouco ficamos a conversar e depois dormimos juntos, ainda sinto o seu cheiro no meu corpo.

Estou cheio de marcas no corpo, talvez ela me as tenha feito ontem, a casa ficou um pouco desarrumada, com roupa em tudo o que é canto, o meu cão, Silvestre, está a dormir em cima das minhas boxers e parece que passou um tornado na minha cama.


Ely levou-me à praia, mas eu não tenho calções, ela apenas colocou umas bermudas para eu vestir, talvez por não ter encontrado calções em minha casa.

Ela despe-se à minha frente ficando apenas de bikini e atira-me uns calções à cara, mas o problema é que obrigou-me a trocar ali, porque nesta praia não há balneários.

Fomos para a água 'brincar' um pouco, quando de repente Ely diz-me ao ouvido que tem um filho de 5 anos que celebrava o seu aniversário amanhã e que era meu filho também. Eu não sei o que me deu, saí da água, peguei nas minhas coisas e fui para a empresa com cara de poucos amigos. Durante horas fiquei a pensar se aquele filho era mesmo meu, pensei em todas as possibilidades, fiz contas e tudo batia certo, o acidente aconteceu três meses depois de ter estado com ela o que quer dizer que possivelmente Ely está a dizer a verdade.

Custa-me acreditar que existe alguém com os mesmos genes que eu.



O Sr. ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora