AMOR AO QUADRADO

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- Vicenzo Sanches, era meu pai que nunca o conheci, porque não parava em casa. Ele era carpinteiro. O que ele fez que eu sou culpada agora? , Ela pergunta direcionando seu olhar para Jake. - Deixa eu explicar, Jake. Parker se aproxima dela. - Aurora, seu pai trabalhava no FBI. Ele era um programador. - Ela balança a cabeça em negação. - Calma. logo entenderá. O que o Jake expôs acabou trazendo consequências pra todos nós, mas também revelou algo do seu pai que era confidente do Prince, o presidente da agência que pediu a seu pai que criasse um código que obtivesse acesso ao sistema do mundo todo. E com apenas esse código, os satélites poderiam destruir todas as redes que interligam o banco de dados dos governos. Quando Jake expôs os dados, ele não se deu conta que expôs também esse segredo. - Ele continua e ela ouve ainda sem entender. - Seu pai criou esse código, mas também criou o código que o desligará para sempre. O que significa que se o presidente da agência ativar esse sistema, os dados das pessoas no mundo todo serão expostos: Contas, identidades, endereços. Algo que os criminosos farão bom uso. E ninguém estará seguro. Tivemos que armar tudo isso para trazer você aqui. Mas não Sabíamos que estavam sendo seguidos. - Parker segura na mão dela tocando levemente seu rosto. - Seu pai contou apenas a você sobre o código Navajo. Que apenas o Jake sabe decifrar. - Parker e ela se olham.

- Mas eu não lembro de nada disso, Ela enfatiza. - Nós sabemos. Você foi atropelada propositalmente para perder a memória. E consecutivamente esquecer o código. Por isso, queríamos você conosco. Eu sei que está confusa agora. Não vamos apressar seu tempo, mas por favor, tente lembrar de algo do seu passado. Uma simples dica pode ressurgir memórias. Seu pai disse que você era a chave de todo esse processo. Seu pai sabia que colocar você nisso era assinar sua sentença de morte. Mas ele decidiu correr o risco. - O agente revela abruptamente. - Mas eu não entendo não entendo nada disso. E aqueles agentes atrás de nós, e esse grupo iluminatti?, Ela pergunta muito confusa. - O grupo foi criado pelo Nikolas. E sim, minha filha morreu quando esse grupo entrou em cena. Não sabiam que era minha filha. Eu prendi o Nikolas, que me ajudou a ver o que eles faziam de bom e não era o que eu acreditei que fossem. Então me uni com eles em segredo. Na delegacia de Duskwood, na agência, na cidade inteira eles tem olhos. E o Prince também. Eles podem ver e ouvir tudo. Eu tive que improvisar para atrair a atenção do Jake. E felizmente ele aceitou o acordo. O motivo de estarmos atrás do senhor Ruschel era pedir ajuda. Ele é o único que sabe decifrar esse código. E você a única que tem esse código. O grupo iluminatti decidiu ajudar em troca ter alguns recursos. E como eles tem a tecnologia necessária e nós temos você e o Jake, aceitamos o acordo. Aqueles agentes que atacaram vocês não são agentes reais, são infiltrados na agência. Por isso, todo cuidado é necessário. Eu não sei quem é traidor na agência. Estou tentando descobrir há um bom tempo. E quando eles ameaçaram o seu amigo, eu soube que eles estavam perto. Por isso os atrai para longe e pedi ao Nikolas, o agente que te salvou que fizesse o que fez. - Parker revela. A garota não sabe o que falar. Ela fica pensativa. - me dá um tempo para colocar meus pensamentos em ordem. É muito pra digerir, Ela pede. Parker concorda e ela sai dali. Ela ouve barulhos vindo atrás de uma porta e abre o ferrolho devagar, então vê Nikolas treinando tiro ao alvo. Ele a vê e se sente incomodado. - Desculpa, eu só preciso de um lugar para pensar, Aurora retorna para abrir a porta e sair. - Achei que fosse durona. Mas se uma revelação dessa te deixa assim. Acho que seu pai cometeu um erro. - Ele atira e ela segura a maçaneta franzindo o cenho. - O erro foi dele e não meu. E você não me conhece para saber que a vida toda eu só ouvi falar do meu pai, porque eu nunca o conheci. Não conhece minha dor. Não sabe quem eu sou e o que sinto. - Ela fala e se encosta na porta. - O que eu sei, é que nós todos perdemos alguém aqui. Muitos perderam famílias, amigos, eu vi e vivi coisas que você não suportaria. Não ache que o fato de ter desvendado um crimizinho de cidade pequena te fez superior. Você não é tão prescindível. Seu pai cometeu um erro, um erro que custou vidas. Porque ele criou uma arma da qual a mesma pode prejudicar pessoas e a filhinha dele, não faz o mínimo de esforço para ajudar e fica se afogando em autopiedade. - Nikolas responde atirando no círculo a sua frente. - Devia parar de sentir pena de si mesma e fazer algo útil pra ajudar a consertar o erro de seu pai estúpido! - Ele sente sua bochecha arder com o tapa que levou da garota. - Eu não escolhi isso, então deixa de ser esse idiota e egocêntrico. Você nunca perdeu nada e nem viveu uma mentira. Então não julga os meus sentimentos baseados nos seus, Ela se vira e ele segura forte o pulso dela. - Eu perdi minha esposa, ela estava grávida, iríamos ter gêmeos, perdi meus pais e meus dois irmãos. Acha que isso me fez ser igual a você? Não. Eu lutei. E é isso que eu sempre faço, sou um sobrevivente. Achei que faria algo se soubesse a verdade. Mas devo ter me enganado sobre o que ouvir sobre a brilhante Aurora, a chave. - Ele deixa a arma e sai dali. Aurora pensa nas palavras dele e pegando a arma, tenta atirar. Ela erra e não consegue.

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