PALAVRAS REAIS

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Na delegacia, Jake é levado para uma sala. Aurora chega e Jarek estava lá, esperando por ela.

Jarek: Você está presa? Achei que mocinhas não iam presas! - Ele murmura.

Aurora: Como pode ver, mocinhas podem ser vilãs também. - Ela zomba.

Ela sorri e é levada. - Delegado, ela não pode ser presa. O senhor sente lá no fundo que ela não merece isso e deixar aquele crápula impune, é aceitar que o erro foi só dela.  Ele pode ter manipulado ela também.  - O rapaz expõe o que pensa ao delegado que se mantém sério e indecifrável. - Rapaz eu lamento por ela. Mas ela cometeu um crime e decidiu por conta própria se entregar. Esse era o acordo.  - O delegado responde e sai dali sem dar chance de resposta do garoto.

Jake está na sala de interrogatório. Um espaço pequeno, frio, alguns sinais de desuso, as paredes gastas pelo tempo e a luz ambiente não ajuda muito.

- Muito bem meu rapaz. - O agente do FBI joga a pasta amarela na mesa. Jake logo  reconhece o símbolo na pasta: Iluminatti.  - Acredito que sabe do que vim tratar.  - O agente abre a pasta diante de Jake.

Jake: Não vou falar nada sem um advogado.  - Jake conhece bem sua prepotência.  - Não somos seus inimigos, Jakob Ruschel.  - Jake levanta seu rosto em direção ao agente que o encara com um sorriso amarelo. - Sabíamos seu nome sempre.

Jake: Então qual o propósito de tudo isso? Vocês queriam me matar esse tempo todo.  - Jake rebate mexendo suas mãos algemadas na mesa. - Solte as algemas dele, policial.  - O agente ordena ao policial da sala que imediatamente obedece.

Jake observa o agente folhear a página, sempre passando seu dedo indicador nos lábios e se dirigindo a página seguinte. Ele pára em uma página específica e empurra em direção ao rapaz. - Leia o tópico 150.  - Ele ordena ao hacker que desconfiado lê.

"Notadamente, eles mataram mais pessoas em crimes virtuais do que jamais se esperava. Os iluminatti são um grupo desconhecido que atua na vasta imensidão da Internet. Suas práticas foram autorizadas pela ajuda de um hacker desconhecido que expôs escandalos do governo. O que facilitou para que o grupo se mantivesse oculto das linhas e fizessem seu esquema milionário em troca de acessos ilegais."  - Você deu acesso vitalício a eles. Não éramos nós quem estávamos atrás de você,  senhor Ruschel. Eram eles. Eles o querem, porque sua cabeça foi colocada a prêmio.  Você é uma ameaça viva para eles. Pois eles temem que você é o único que pode derrubá-lo. Vivo ou morto, eles o terão. Quando chegamos até sua fonte, a senhorita Navaes, você nos impediu. - Jake ouve aquilo e fica curioso. - Você é conhecido como Nymos. Teve uma vida normal, até ter seu primeiro computador. Correto? Quer que eu continue? - O agente perguntou.

- Então posso dizer que está apenas repetindo o que ouviu das fábricas de mentira, que são os jornais. Vocês não me conhecem de jeito nenhum.  - Ele se acomoda na cadeira. -  Como sei que não estão mentindo? Vocês não são confiáveis. Pelo menos não para mim. Não confio no governo. - Essas palavras soam bem sinceras direcionadas ao agente. - Eu entendo. Porém, você iniciou isso e você vai resolver. Estávamos atrás de você porque gostaríamos de saber o motivo que o fez entrar no nosso sistema expor dados, bem como liberar acesso a esse grupo. Senhor Ruschel, volto a afirmar, não somos os inimigos aqui. Precisamos de sua ajuda e em troca te deixaremos em paz.  - Paz. É uma palavra que Jake nunca teve e ouvir elas direcionadas a ele, fez toda diferença com certeza.

- Eu sei o seu potencial. E sabemos que usados do modo certo, salvará vidas. Nos ajude a corrigir o seu erro. Observe. - Ele abre uma folha naquela pasta e tira uma foto. É uma jovem de uns 15 anos, sorriso sincero. - Ela morreu quando teve vídeos expostos. Vídeos mentirosos sobre sua conduta.  - O tom naquela voz, deixa claro que ele conhecia a garota. - Como sei que não está mentindo?  - Jake pergunta diante da situação séria que se encontra.  - Ela era minha filha. Nik era seu nome.

O H4CK3ROnde histórias criam vida. Descubra agora