S/N X Gojo Satoru

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Eai rapeize como vocês estão?

Prontos pra um cap fresquinho de introdução?

Como o nosso querido Xamã é bem famoso por aí resolvi escolher ele pra ser a minha primeira cobaia.

E que comecem os jogos!

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   O sangue que escorria pela minha testa tampava a pouca visão que eu tinha da maldição a minha frente, sentia minhas roupas grudarem ao corpo por causa do suor de uma luta intensa que eu não conseguia ver o fim, meus braços mal conseguiam se manter estabilizados e meus dedos em volta da arma estavam doloridos, senti a adrenalina passar por minhas veias e o medo de morrer passar brevemente pela minha cabeça - não eu não ia morrer daquele jeito! - a sensação de desespero já estava começando a consumir o meu corpo.

  Quando a maldição com aparência grotesca proferiu seu ataque novamente na minha direção me obrigando a desviar eu estiquei o braço e rapidamente limpei o sangue sobre a minha testa, eu não iria perder. Respirei fundo e forcei meus músculos a correrem em direção a maldição de nível especial, usei meus sentidos pra determinar onde ela me atacaria e assim saltei enfiando minha arma de curto alcance em sua cabeça, ela não estava morta mas estava mais lenta, isso me daria tempo.

Estava pronto pra atacar novamente quando escuto passos atrás de mim, assim que me viro a primeira coisa que vejo é o sorriso presunçoso do feiticeiro mais forte do mundo - eu quis amassar aquele sorriso perfeito no chão - ele caminhava calmamente na minha direção, sem pressa, isso me irritou.

- Eu não preciso da sua ajuda, vá embora!

- Bom me parece que você precisa sim, está acabado. Ele disse parando ao meu lado e encarando a maldição que não parecia nem um pouco com vontade de esperar a gente terminar o nosso papo.

Sem perder tempo ela desferiu um ataque que teria com certeza me matado, se eu não tivesse desviado. Parti pra cima dela, ignorando os meus tendões doloridos e a cabeça latejando, eu não podia perder pra Satoru eu não podia, aquele platinado babaca e presunçoso não vai conseguir mais uma vitória em cima do meu esforço.

Usei o impulso que tinha conseguido pra cortar um dos braços daquele monstro, mas assim que eu iria terminar o serviço senti uma dor lancinante na coxa esquerda, a maldição havia rasgado meu músculo com o outro braço, meu joelho foi instantaneamente ao chão e meu pescoço ficou exposto, mas antes que a maldição pudesse arrancar a mimha cabeça ela caiu pro lado, morta, e logo atrás dela estava Gojo, com um dos dedos de Sukuna nas mãos, o objeto que fazia a maldição ser tão poderosa.

- Ainda vai dizer que não precisava da minha ajuda?

- Vai se foder Satoru.

- Só se você vier comigo. Ele sorriu de canto e eu senti meu sangue ferver com o flerte.

- Eu te odeio e você tem que parar de fazer isso, é nojento.  Disse enquanto tirava o cinto da minha calça pra fazer um torniquete improvisado na minha coxa.

- Você fala como se não gostasse.

Ele enrolou o dedo de sukuna em um papel com celos e logo depois segurou um dos meus braços me dando apoio e me levantando.

- Vai negar a minha ajuda agora que não consegue andar?

Eu não respondi, apenas virei o rosto e comecei a caminhar ao lado dele com sua ajuda, eu não era irresponsável e nem idiota, sabia que não podia forçar minha perna, então aceitei a ajuda mas ainda sim estava com raiva.

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- Você roubou todos os créditos da minha missão! Foi eu que lutei com ele e o cansei.

- Bom isso não importa, quem terminou o serviço foi eu, não é?
O sorriso ridículo do platinado se espalhava em seu rosto me fazendo borbulhar ainda mais de ódio.

- Eu vou bater em você, vou esfregar essa sua cara de merda em uma lata de lixo seu projeto de delinquente. A esse ponto da discussão a única coisa que reinava no meu ser era raiva, uma raiva pura que incendiava minhas veias.

- Sabe, as vezes eu acho que esse ódio todo por mim é tesão acumulado, você já experimentou transar pra ver se fica um pouco mais zen? Acho que te faria bem.

A frase saiu meio risonha em um tom de deboche que fez minhas bochechas queimarem de vergonha, não porque era verdade - até porque era óbvio que não era - e sim pela completa falta de pudor que aquele homem tinha, falando sobre esse tipo de assunto sem nem mesmo ficar vermelho, mas eu não vou deixar assim, vou ter minha vingança.

- Talvez você tenha razão, aquele seu amigo Nanami é muito bonito, e eu soube que ele está solteiro, talvez eu chegue nele.

Assim que terminei de dizer aquelas palavras seu sorriso automaticamente desmanchou e se ele não estivesse de venda eu suponho que veria uma ruga entre suas sombrancelhas agora.

- Você não deveria brincar com essas coisas.

- Mas eu não estou brincando, você está certo, tô precisando relaxar, e ele é uma ótima opção, será que você pode me passar o número dele? Um sorriso se fez presente no meu rosto assim que descobri que a provocação havia funcionado.

Ciúmes, esse era o ponto fraco dele. Gojo odeia que toquem no que é seu, mas eu não pertencia a ele. Lembro de quando éramos mais novos e ele jurava que ia me conquistar, que eu cederia aos seu caprichos, mas mesmo sendo novo, eu sabia que não podia ceder.

Nós dois costumávamos fazer algumas missões juntos antes de toda a tragédia acontecer, antes de geto, depois disso ele ficou distante de todos, ele mudou, e eu não me importei, não éramos próximos pra isso e eu tinha trabalho a fazer. Quando nos reencontramos de novo, anos depois, ele estava diferente, mais consciente, maduro, ainda exibia todo o seu poder e era infantil, mas eu sabia que ele havia mudado e entendido a força e o poder que estava em suas mãos.

Eu nunca deixei de ser um desafio pra ele, alguém pra superar, pra conquistar, um jogo, e odiava isso, não gosto de ser tratado como algo tão superficial, efêmero.

- Você gosta de provocar não é. Seu corpo se aproximou do meu me fazendo dar passos para trás, e quando não tinha mais o que andar, minhas costas bateram contra a parede.

- Eu me pergunto, você acha mesmo que Nanami poderia te satisfazer? Tocar em você melhor do que eu? Porque eu acho que posso te fazer relaxar bem melhor do que ele, te tocar melhor do que qualquer um.

A esse ponto sua voz já era quase um sussurro e minha respiração cada vez mais acelerada, seu corpo estava quase grudado ao meu e eu sentia sua respiração se misturar com a minha. Meus olhos desceram em direção a sua boca e um desejo de morder e fazer seus lábios sangrarem cresceu em mim.

- Porque você não me beija pra que eu te mostre o quanto eu sou melhor do que qualquer outro.

Ele se aproximou de mim colocando suas mãos na minha cintura, e levando seu rosto para perto do meu até nossos lábios estarem encostados em um beijo que logo virou algo mais quente.

Suas mãos apertavam minha cintura enquanto sua língua explorava minha boca,por um momento desejei que isso não acabasse.

Mas assim que senti o ar faltar empurrei o seu peito fazendo ele dar alguns passos pra trás.

- Eu te odeio. Minha respiração estava acelerada e meus batimentos cardíacos não estavam muito diferentes.

Um sorriso apareceu em seu rosto e ele colou nossos corpos de novo, suas mãos passeando da minha cintura pra minha coxa.

- Adoro quando você fala que me odeia, você fica bonito quando mente.

Não consegui segurar a risada baixa que saiu dos meus lábios e antes que eu pudesse falar algo, ele me calou novamente com beijos.

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E aí? Faz tipo uns dois anos que não escrevo nada, então não espero que esteja bom.

É só um cap pra começar o imagine, apartir daqui vou tentar acatar os pedidos de vocês.

É isso.

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⏰ Última atualização: Jul 30, 2023 ⏰

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