𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 2

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— Então que já estamos todos, passo a explicar o motivo para eu ter vindo. Esta é a minha esposa Carla, eu e ela tentámos, durante alguns anos, ter filhos, mas não resultou, tanto que nos afastamos e eu conheci a vossa filha. Eu estava talvez numa crise de idade, e queria me sentir desejado por alguém mais novo, peço desculpa desde já Rita eu não queria magoar te, mas eu amo a minha mulher. Nós queríamos fazer-vos uma proposta e seram bem remunerados - disse ele de início apontando para a mulher que tinha acabado de beijar e depois tentando se desculpar. Senti raiva, muita raiva, ao ouvir que eu era uma espécie de um divertimento para alguém que estava passando por uma crise de meia idade, mas eu não ia fazer isso transparecer eu ia ouvir, queria saber qual a sua proposta uma que eu sabia que não ia aceitar.

—  Que tipo de proposta? - perguntei o interrompendo, a minha voz transparecia uma certa seriedade, como se eu fosse uma advogada, as minhas mãos estavam em cima da mesa fazendo como uma montanha e os meus dedos entrelaçados.

— Então, me ouve, antes de dizer que não, eu queria, nós queríamos quer dizer, que você aceitasse passar por um procedimento, em que geraria um filho nosso, meu e da Carla - disse Igor, numa voz estupidamente serena como se fosse a coisa mais normal do mundo. Mas eu não me descai tinha raiva mas não a demonstrei.

— Como uma barriga de aluguer? - perguntei tentando soar o mais calma possível que conseguia naquele momento, mesmo que eu tivesse que pra isso serrar os meus dentes.

— Sim, isso mesmo, não precisa responder agora querida, leve o tempo que precisar - disse a mulher parecendo querida, mas a vontade que eu tinha era de como eu tinha visto uma vez em "Lei e ordem "arranjar um garfo ou uma faca e espetar na sua cara, sabia que ela não merecia, mas a vontade de o fazer era maior do que qualquer coisa.

Não respondi de imediato, apenas tentei me controlar. Tempo depois uma mulher, com uma roupa vermelha que devia ser o seu uniforme trouxe os cardápios, peguei um quase tremendo e mal vendo o que dizia lá eu pedi : — Tem algum prato com massa? - perguntei para a garota.

—  Sim, nós temos com cogumelos ou queijo- disse calmamente ela me olhando, apesar de calma havia algo diferente nela.

— Pode ser de queijo - eu disse rápida, sabia que não estava conseguindo que a raiva não transparecesse.

Depois de a mulher ter levado os cardápios, passado um tempo que eu pensei ter sido muito tempo ela trouxe os pratos, fiquei com o garfo na mão mexendo na comida, não estava conseguindo sentir sequer fome. Passado de novo um tempo, eu via os olhares deles do Igor e da sua mulher e quase que sentia o vômito se formar na minha garganta, mas ao mesmo tempo eu senti que ia chorar. Levantei o meu braço como que dando sinal para alguém daquele restaurante vir até mim.

— Me pode informar onde é o banheiro por favor? - eu perguntei quando a garota veio de novo até nós, era a mesma garota que nos serviu.

— Claro, queira me acompanhar - disse ela, me levantei da cadeira sentindo as lágrimas se formar nos meus olhos e quase corri atrás dela.

Cheguei ao banheiro logo abrindo a porta com violência, sem a saber se a tinha fechado caminhei até ao espelho, colocando as mãos firmes na pia a agarrando, a raiva era o que mais me consumia e logo as lágrimas estavam presentes, lágrimas de raiva quentes correndo pelo meu rosto, eu tremia não queria acreditar que depois de tanto tempo ele tinha feito isso aparecido para eu ser o quê um objeto, um meio para atingir um fim…

— Hey, o que aconteceu? Você está bem? - senti alguém me tocar, não conseguia saber quem era o tom de voz era estranho, mas eu estava com raiva que acabei descarregando na pessoa.

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