Contos Eróticos

❤‍🔥 Capítulo 2 ❤‍🔥

- Se procura o Nuno, ele está lá dentro, pode entrar - disse o cara, não me deixando mais segura nem um pouco, não entendi a razão de ele estar ali nem tão pouco porque ele não tinha saído. Pousei a minha mala em cima de um pequeno armário perto da porta e fiquei em pé esperando ele que devia estar no banheiro pensei.

- Está muito bonita - um sorriso nele, que quase me fazia querer que ele era um babaca quando ele apareceu, não parecia o Nuno que eu tinha conhecido e ter o outro cara já me mostrava isso.

- O meu amigo,veio comigo, não há problema, pois não? - Sabia o que ele queria dizer com isso e senti raiva do mesmo.

Se antes eu estava muito na boa pensando que era apenas um encontro, talvez eu não estivesse. Eu o conhecia há muito tempo, queria deixar rolar como ele tinha dito e me divertir, mas a ideia dele, não era a mesma que a minha. Me senti enojada ao vê-lo ali e falar que o amigo estava com ele. Me virei de costas andando até á porta pondo a mão na maçaneta abrindo a mesma enquanto ouvia ao longe ele falar

- Onde é que vais? - quer dizer ele estava perguntando.

Quase corri saindo dali, nenhum dos dois me inspirava confiança, pareciam ter bebido demais e eu não estava para isso para estar com ambos, não era algo que eu tencionava fazer. Me enfiei no elevador, vendo ele fechar e vendo que nem ao menos eles tinham se dignado a sair do quarto. Ao estar dentro do elevador percebi que não tinha a minha bolsa, não tinha nada lá de grande valor, apenas o meu celular e graças a Deus ele não estava com a minha cloud associada. Mas fiquei decepcionada, eu estava pensando em beber para esquecer e nem ao menos tinha dinheiro. Pensei que como eu estava bem vestida podia tentar flertar com o empregado do bar e ele me oferecer bebidas fortes.

Não sabia onde ficava o bar, apenas voltei a descer até ao piso da recepção e ao olhar em volta vi no lado direito o que eu procurava, o bar. Alguns homens sentados lá bebendo e me dirigi ao mesmo. Ao chegar lá me sentei num banco e com a minha voz mais cativante tentei soar realmente confiante.

- Queria algo forte, será que podia colocar na conta do quarto 7? - perguntei sem saber se eles o podiam fazer.

- Claro - disse o homem na minha frente, um garoto novinho ao que parecia, vi a sua mão se dirigir a uma garrafa transparente, vodka algo forte eu ia gostar. Um copo logo foi colocado por ele na minha frente e o líquido da garrafa logo despejado no mesmo.

Peguei o copo e comecei bebendo, lágrimas de raiva quase me fizeram partir aquele copo.

- Você está bem?- uma voz de mulher me fez olhar para o lado, e a vi uma versão talvez de Jessica Rabbit, cabelo vermelho, num vestido também vermelho, e lábios carnudos, algo que me saltou logo à vista.

- Sim, claro, ótima - a minha voz saiu secamente sem saber se estava ou não soando rude.

- Você não parece muito. Se quiser pode vir até ao mini bar do meu quarto, lá tem muita variedade e ainda não experimentei todas.

- Quer falar? - após a primeira pergunta e eu não ter respondido, ela me perguntou se eu queria falar, falar não era algo que eu quisesse naquele momento.

- Prefiro não o fazer - respondi, bebendo ainda um pouco da vodka do meu copo.

Após ela ter referido mini bar eu fiquei pensando por apenas uns instantes e então decidi que se ela se levantasse eu a ia seguir. Estava a fim de beber mais um pouco ou neste caso muito eu precisava esquecer aquele cara e o amigo dele. Ele sabia que eu não gostava e nunca foi a minha onda estar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, mas mesmo assim ele decidiu fazer aquilo.

Ela saiu do balcão logo indo na frente, era uma mulher mais velha do que eu mais uns aninhos, ela devia ter uns 30 pensei, o seu cabelo encarnado ruivo e todo aquele corpo mesmo sendo ela baixinha era muito bonito. Sempre fui apreciadora de um bom corpo feminino e o dela não era diferente, um diferente para mau.

Me levantei logo a seguindo e vi ela andar até ao elevador que ficava ao fundo do corredor. Acelerei o passo e em pouco tempo eu estava ao pé dela, vendo a clicar no botão e uma luz verde aparecer no mesmo demonstrando que em pouco tempo ele se abriria e foi assim poucos instantes depois o elevador se abriu. Uma mulher saiu do mesmo e logo entrámos ficando lado a lado.

- Tem a certeza que não quer falar? - perguntou ela de novo se virando para mim.

- Sim, por enquanto eu só quero beber, pode ser? - perguntei, não querendo causar algum transtorno a ela.

- Claro, eu é que convidei, claro que pode - disse ela virando o rosto para mim por um breve momento e depois o virando para a frente.

Não tinha reparado em que botão ela tinha clicado, mas ao olhar para cima eu vi o número três visível e logo a luz nele se acendeu demonstrando que a porta ia se abrir e foi o que aconteceu, no mesmo momento a porta abriu e ela saiu indo eu atrás dela.

Vários quartos em todo o lado que olhasse mos, e passados alguns quartos ela se dirigiu até ao quarto 26 passando um cartão no mesmo e o abrindo. Quando ela abriu a porta e adentrou o mesmo eu fiquei espantada olhando-o, um tom vermelho nas paredes, pequenos adornos dourados, uma cama enorme, à primeira vista e ao olhar para o lado parecia haver uma porta julguei ser um banheiro.

Mas ao olhar em frente não enfrente da cama, mais para um lado eu quero dizer, eu vi o que eu achava que era o que eu procurava, uma pequena mobília ao invés de ser cinza como eu pensei que devia ser um mini bar onde teria várias garrafas de álcool, não era castanha quase como se fosse madeira antiga.

- Se procura o mini bar é ali mesmo à frente, o que você procura exatamente para beber? - perguntou ela enquanto se dirigia aquele aparelho.

- Alguma coisa muito forte que me faça esquecer, eu acho - sim eu queria algo forte o meu problema é que eu por um momento esqueci que a bebida apenas me fazia ficar alegre não esquecer...

- humm acho que sei do que você precisa, uma mistura mesmo, não é verdade...- disse ela parecendo afirmar e não perguntar.

Fui me aproximando até ficar atrás dela vendo ela apertar um botão e todo um mecanismo começou funcionando, pronto talvez não fosse algo antigo como eu estava pensando, mas o ar do móvel parecia à primeira vista. Logo a parte da frente se abriu e uma prateleira foi chegada para a frente mostrando inúmeras garrafas de toda e qualquer bebida que possam pensar, com todas as cores do arco íris e não só.

Logo um copo estava saindo de outro compartimento, ela o pegou e logo levou a mão a uma garrafa azul, abrindo a e despejando um pouco do seu conteúdo lá dentro, ela fez isso com várias garrafas, umas rosa, transparente ( que eu sabia que deviam ser vodka), uma verde ( que devia ser absinto ) as outras eu não sabia o que eram, e realmente não estava interessada só queria beber.