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— Oi. Sou a Louise — Digo

— Sou a aylla, entre por favor — Ela diz dando espaço pra mim entrar — deve ser alguma das namoradinha do meu irmão.

— Ah não, eu não sou — Digo entrando

— Desculpa, quer falar com os meus pais ? — ela perguntou

— Isso, eles estão ? — Pergunto

— Estão sim, vou chamar — Ela diz subindo, me sentei no sofá esperando e minutos depois vejo eles descer, só reparei na mulher, cabelo preto, morena era linda por sinal.

— Então, você é a Louise ? — A mulher pergunta descendo

— Sim sou eu, bom, vim aqui porque eu queria conversar com vocês

— Ok, bom esse aqui é o meu filho, Miguel, minha filha aylla, meu marido Bernardo e eu maylla.

— É um prazer conhecer vocês — Sorrio

— Mãe, ela parece um pouco comigo certo ? — Aylla pergunta

— Será que ela é aquela nossa irmã ? — O garoto pergunta

— Meninos — O homen diz.

— Descobri que vocês deixaram uma filha. — Falo

— Como sabe disso ? — A mulher pergunta se sentando assim como os outros

— Meus pais — Digo

— A alguns anos atrás eu e o meu marido — Ela olha pro homem ao seu lado — Não tínhamos condição de criar nossa filha, nossa primeira filha.

— Daí decidimos colocar ela na porta de alguém, foi daí que a maylla colocou ela na porta de um casal, ficamos alí escondidos até ver se eles realmente iriam pegar ela. E eles realmente pegaram — O homen diz

— Depois de alguns anos até que procuramos ela, mais não achamos. Até que fiquei grávida de gêmeos — Ela fala olhando pra os meninos — aí desistimos.

— Acham que ter decidido isso foi a melhor coisa ? — Pergunto

— Creio que não — A mulher diz

— A criança que vocês colocaram lá, hoje está com 21 anos, casada a 5 anos e com uma filha de 6 anos e provavelmente grávida, nunca precisei saber quem era os meus pais de verdade. Na real eu sei e sempre soube quem realmente é a minha família, os meus pais e os meus irmãos — Digo — Obrigada por terem me ouvindo.

— Então é você ? — Pergunto

— Sim sou eu. Mais isso não importa. — Digo levantando — Adeus

— Espera por favor — A mulher diz

— Preciso volta pra minha família. Tenho uma filha pra cuidar, que graças a deus não deixei ela na porta de ninguém. — Digo indo em direção a porta

— Desculpa — O homen diz e logo saio

— Louise, espera por favor — Vejo a garota vim atrás de mim e logo o irmão dela também

— Desculpa pelo os nossos pais, sempre te procuramos. Eu e a aylla nunca desistimos. — O garoto diz

— Dá uma chance pra agente, deixa agente ser seus irmãos. Por favor — Aylla diz

— Tudo bem, a culpa não é de vocês — Digo olhando pra eles

— Podemos nos encontrar amanhã, antes de você ir embora ? — Miguel pergunta

— Sim, pode ser. Tchau — Digo e ouvir eles dizerem tchau.

Eu não sei o que vim fazer aqui. Não era pra eu ter insistido nisso. Eu realmente estava triste, triste pra caralho. Antony não atendia e eu queria falar com ele.

𝗕𝗮𝗯𝘆- Antony Santos ²Onde histórias criam vida. Descubra agora