Capítulo 06 - Tudo Que Começa, Termina

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(NO CAPÍTULO ANTERIOR)

— Ele virá, mas não quero que Gustabo entre nesse quarto. Não quero ser morta por ele. — Eugênia diz.

— Mas não devemos nada a ele. — Janaína diz.

— Ele surtou! Ele está matando qualquer pessoa. E tenho medo de que tu ou eu sejamos uma das vítimas dele. — Eugênia diz.

— Meu filho irá entrar. — Janaína diz e Eugênia ficou em silêncio.

(NO CAPÍTULO ATUAL)

DIA 01 DE FEVEREIRO

Os navegueiros percebem que o trajeto deles que traçaram, estavam sendo desperdiçados, pois estavam em um lado onde nenhum deles conheciam.

— Onde estamos? — Fábio pergunta.

— Estamos na costa oeste da África. — Ulisses responde.

— Ué, não deviamos estar na costa noroeste da África? — Fábio pergunta.

— Devíamos, mas erramos algo no trajeto. — Ulisses responde. — Vou me virar aqui, para ver como que podemos chegar a França.

— Agora, a viagem demorará dias para chegar no destino. — Fábio diz.

— Fazer o quê, né? — Ulisses diz e continua a dirigir o navio.

Enquanto eles dirigiam, Fábio ficava observando o mapa e analisando onde podiam estar. De uma coisa eles sabiam: que estavam no Oceano Atlântico.

A verdade é que nem eles mesmos sabiam onde estavam, uma vez que Ulisses é um jovem iniciante, enquanto Fábio é um velho jovem da cartografia. E seus desenhos eram mal feitos, mas eram compreendidos por todos da tripulação. Todos estavam perdidos naquele vasto oceano.

Enquanto o cenário é de caos na tripulação, os viajantes estavam adimirando a paisagem da África, enquanto pensavam que era a Costa Norte da África.

— Que paisagem linda! — Uma mulher diz, ao lado de seu marido.

— Muito bonita, mesmo. — O homem diz.

— Quem dera não fosse terra de pretos. — A mulher diz.

— Há justiças e injustiças no mundo, amigo. — O homem diz. — Estas terras é infértil, por isso que só há pessoas do mal.

— Não quero vê-la, mas ao mesmo tempo queria estar nessa terra. Não aguento mais esse navio. — A mulher diz.

— Chegaremos lá rapidamente. Tenha paciência — O homem diz.

No mesmo lugar, só que do outro lado do navio, Ricardo se esbarra em João Pedro.

— Tu não enxergas! — João Pedro diz.

— Perdão, jovem. Não te vi. — Ricardo diz. — Quem és tu?

João Pedro fica desconfiado.

— Me chamo João Pedro. — João Pedro se apresenta.

— Sou Ricardo.

— Tu és filho da costureira da cidadela? — João Pedro pergunta e Ricardo confirma com um "sim". — Desconfiava. Essa cegueira diz tudo.

— Não fique chateado, não te vi. Só isso. — Ricardo diz e João Pedro expira. — Mas o que fazes por aqui?

— Estou a observar esta paisagem. — João Pedro responde.

O Trágico Naufrágio do Thezin-779Onde histórias criam vida. Descubra agora