Capítulo 07 (FIM): O Naufrágio

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(NO CAPÍTULO ANTERIOR)

— Pegue água gelada e molhe a cabeça dela. — Gustabo diz. — As torneiras são preparadas para deixar a água gelada.

Tânia assim o fez. Jogou a água gelada na cabeça de Tânia e esperaram um pouco. Alguns minutos depois, ela começou a tossir.

— Tuberculose. — Gustabo e Fátima pensa.

Aí, Gustabo teve uma ideia.

(NO CAPÍTULO ATUAL)

Fátima e Gustabo deixaram o quarto e ficaram no corredor.

— Ela não tem melhorado em nada. — Fátima diz.

— Não podemos mantê-la em nossos planos, uma vez que ela está doente. — Gustabo diz.

— Se fosse com João Pedro, farias o mesmo? — Fátima pergunta e Gustabo pensa.

— Não. Não materia-o vivo. — Gustabo responde.

— Por que não aproveitamos para extinguir a existência dela? — Fátima diz e Gustabo concorda com a ideia dela.

— Não é uma má ideia. Mas como faremos para extinguí-la? — Gustabo pergunta.

— Faremos o mesmo que fizemos com o padre. — Fátima diz e Gustabo gostou da ideia.

Eles se prepararam. Gustabo pega sua pequena faca e, de frente pra Tânia, enfia a faca em seu coração.

— Isso é pro seu bem. — Gustabo diz, enquanto enfiava a faca em seu coração.

Após isso, com um golpe forte no pescoço, ela morre. Ao perceberem isso, Fátima e Gustabo pega o corpo de Tânia e levaram-a na sala onde ninguém entrava. Agora, era o lar das pessoas mortas. Sem pena e nem piedade, eles jogam o corpo de Tânia no buraco.

— Menos uma em nosso caminho. — Gustabo diz.

— Melhor que nada. — Fátima diz e eles saem sem serem notados que saiam desse local.


DIA 02 DE FEVEREIRO

Carlos volta para o quarto onde ele estava inicialmente com João Pedro. No exato momento da entrada, JP estranha a presença dele.

— Apenas voltei para o quarto que me pertence. — Carlos diz.

João Pedro ficou em silêncio e assistia toda as ações de Carlos, enquanto ele pegava suas coisas e colocava no quarto. No fim disso, Carlos se senta no chão.

— Por que não senta na cama? — JP pergunta, friamente.

— Tu não me destes autorização para qu'eu sente nela. — Carlos diz.

— Tu sabes que não precisas de nada disso. — JP diz. — E deixa de frescura.

Aquelas palavras atingiam em cheio a Carlos, porém ele não se irritou com elas. Ele reconhece que é merecedor daquelas palavras.

— Quero-te pedir perdão, por tudo o que causei. — Carlos diz e João Pedro não se importou com aquelas palavras.

Um terrível silêncio se instaurou naquele local, por bastante tempo. Até que esse silêncio foi cortado por João Pedro.

— Eu te perdoo, porém não quero mais o seu sobrenome. Quero a minha paz. — João Pedro diz.

— Como tu queiras. — Carlos diz.

— E não volte a falar comigo, depois que seu sobrenome sair da minha documentação. — João Pedro diz.

Carlos ficou triste, mas compreendeu o que JP queria. João Pedro deixa o quarto e foi ao salão.

O Trágico Naufrágio do Thezin-779Onde histórias criam vida. Descubra agora