You are my happiness

16-Papai eu senti sua falta!

Os Malfoy's olhavam as lágrimas descerem pelas bochechas gordinhas de Harry estáticos.

Draco olhava para seu amigo sem saber o que fazer e parecia que queria chorar por ver seu amigo chorando com saudades do pai,então em um movimento rápido,ambos pegaram os garotos em seus braços.

Lucius olhava para Harry que agarrou sua camisa com força e olhava para ele.

"P-Por favor tio Lucius."Choramingava ele fungando."Quero ver meu papai!"

"Tudo bem Harry."Disse Lucius por fim."Eu te levarei até seu papai."

Com um olhar a Narcissa,ela apenas assentiu e sussurrou para Draco algo sobre isso em seu ouvido.Em um feitiço mudo ele convocou sua bengala e se dirigiu até a sala de aparação,na pressa Lucius esqueceu que Tom tinha deixado o acesso de sua rede de floo aberta.

"Harry isso pode ser um pouco desconfortável,mas prometa que irá me segurar bem."Avisou Lucius.

Harry fungou,mas concordou.

"E-Eu irei."Disse Harry se agarrando ao pescoço de seu tio.

Com um aperto firme Lucius aparatou até as terras de Hogwarts pousando a poucos metros do castelo.

Ele ouviu um gemido sôfrego do garotinho em seus braços e o colocou no chão massageando suas costas para o enjôo passar ou para vomitar.Lucius apenas parou quando sentiu que Harry já estava mais estável da aparação e segurou a mãozinha do mesmo.

"Agora vamos encontrar seu papai ok?"Perguntou Lucius suavemente.

Harry assentiu e caminhou junto a seu tio até onde seu papai trabalhava. Depois de alguns minutos ambos caminhavam pelos corredores de Hogwarts,depois que pararam para Lucius convocar água para Harry,eles iam diretamente na sala de Riddle onde Malfoy sabia que pelo horário estaria dando aula agora.

Se alguém perguntasse onde Lucius enfiou sua educação,ele diria que deixou tomando café da manhã com seu filho e esposa pois assim que parou em frente a sala de aula ele abriu a mesma rapidamente sem pedir licença ou menos bater.

O julguem se quiser,ele não se importava.

"Quem diabos-"

"Papai!"Chamou Harry choroso largando a mão de Lucius e correndo até seu pai.

Tom estava quase perdendo a paciência que não tinha.

Ele estava mostrando aos seus alunos da Grifinória e Sonserina a prática do Patrono,algo muito importante de se aprender caso seja atacado por um Dementador,no entanto,parecia que sua súplica mais cedo não foi ouvida ou foi invertida,pois seus alunos estavam um caos.

Parecia que tinham acordados surdos ou algo assim,pois não se sabe quando vezes ele teve que repetir a mesma coisa e ainda tinham alguns que pareciam não ter medo de levar detenção pois estavam a provocá-lo.

Odiava mostrar que aquelas provocações estavam o afetando,mas era porque estava a três dias sem abraçar seu filho e sentir seu corpinho pequeno contra o seu além de seu cheirinho de lavanda que o acalmava.

Então não seria novidade dizer que foi o estopim de sua paciência quando a porta de sua sala de aula foi aberta do nada onde a pessoa não pediu licença ou ao menos bateu.

Mas antes mesmo que perdesse sua pose de professor e começasse a xingar e azarar a pessoa,uma vozinha infantil que tanto amava o chamou o deixando estático.

"Papai!"Chamou seu Harry.

Era seu filho.Seu Harry estava aqui.

Tom observou Harry soltar a mão de Lucius e correr em sua direção e,ele nao teve outra ação a não ser se abaixar e abrir seus braços logo sentindo o corpinho colidir com o seu.

Ele ainda não acreditava que era verdade até ouvir um fungo e lágrimas molharem sua roupa.

"Papai eu sentir sua falta."Declarou Harry choroso logo olhando para ele.

Tom tinha seus olhos levemente arregalados,mas assim que direcionou seus lumes para os de seu filho,ele não pode evitar de sentir os seus marejarem.Harry tinha seus olhos cobertos de lágrimas e seus olhinhos estavam vermelhinhos pelo choro junto as suas bochechinhas gordinhas e seu nariz e o mesmo o encarava com saudade estampadas nos mesmos.

Então não se importando se seus alunos o vissem assim ou Lucius,ele abraçou seu filho com toda a saudade que sentia nesses dias ouvindo os fungos do mesmo e o aperto do pequeno corpo ao seu.

"Eu também senti a sua meu filho."Declarou Tom sentindo algumas lágrimas descerem.