[ CONCLUÍDA ✨]
Naquela terra, naquele lugar, naquele momento, não havia nada que pudesse impedir aqueles dois de se unirem em corpo, alma e espírito.
Christine Mars, uma princesa do grande Império Mars e por ser uma ômega, precisa de um casamento pr...
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2 meses depois Março, 1329
Ao longo desses dois meses, Christine e Arthur se tornaram mais próximos; nas horas vagas sempre se encontravam e falavam sobre tudo, das coisas boas até as mais ruins.
O coração de Christine se enchia quando se encontrava com ele. Sua loba ficava feliz. Ela estava feliz. Não queria tirar conclusões precipitadas em relação ao Arthur, afinal, eles estavam apenas se conhecendo.
A cada dia que passava, a garota se enchia de sorrisos apenas por ouvir seu nome. Nunca se pensou que ela iria estar apaixonada por alguém.
Ou melhor, seu Alpha.
Agora, ela não achara mais estranha essa palavra.
Sua vida estava indo bem, até que...
- pode entrar - falava ela enquanto analisava alguns documentos
- alteza real, chegou uma carta para a senhorita - falou o beta
- de quem seria? - perguntou
- de mim.
O príncipe Héctor entra na sala sem ao menos ser anunciado
- O que... o que você está fazendo aqui? - o olhava com certa fúria
- nossa, é assim que você recebe seu noivo.
- Noivo não, você não é nada meu. - falou com ignorância
- ainda não meu bem - falou com confiança
Aquilo não poderia estar acontecendo justo agora que estava no ápice de sua felicidade com Arthur. Ela o desprezava, mas Héctor nunca se importou com tal desprezo. Afinal, ele nem mesmo a amava, só queria tirar seu pai do trono do império.
- você só viria no início da primavera, o que você quis vim antes do previsto?
- Ah minha doce Chris. Eu só queria acertar alguns assuntos sobre o baile da primavera e o anúncio do nosso casamento. - se sentou no sofá ali perto
- Há, acha mesmo que eu vou aceitar seu pedido.? - perguntou - você é bastante convencido, não é? - debochou.
- Ah Christine, deixe de me tratar assim, eu sou seu Alfa, logo logo vou ter você como minha.
- mas nem nos seus sonhos - falou com raiva - você é um egocêntrico que apenas olha pro próprio umbigo. Não liga para os assuntos do próprio reino e quer assumir os assuntos do MEU império?! - alterou um pouco a voz.
Aquilo era o cúmulo. Aquele desgraçado queria seu reino e ainda se casar com ela.
Não, ela não permitiria.
- O que você disse, em sua ômega de MERDA - falou com sua voz de alfa.
Falar com essa voz - a voz do alfa - poderia danificar a audição de qualquer ômega, mas ela não era qualquer ômega - já que sua classe é ômega lúpus pura - não causaria nenhum efeito.
- Você abaixe seu tom pra falar comigo, seu vagabundo. - aponta o dedo na cara dele - você não tem nenhuma autorização pra fazer desse jeito comigo e nem com ninguém. - sua loba havia se manifestado.
Desde que Arthur apareceu no palácio, a light começou a ser mais presente no meio deles - Talvez isso explicaria - mas também o seu heat estava próximo então seria a alternativa mais óbvia.
- vai embora daqui. Não quero sentir seu cheiro, meu Alpha ficará incomodado. - falou light
- Então você já achou seu alfa? Ha, que interessante - falou Héctor com a voz de alfa.
- SAIA SE BASTARDO!
- EU VOU, MAS A NOSSA CONVERSA AINDA NÃO ACABOU.
«🍂»
Depois daquela "pequena" discussão entre os monarcas Christine poderia sim matar qualquer um. Seu estresse estava muito evidente e Arthur não sabia o que fazer.
Já tinha uns 20 minutos que ele estava tentando ver se ela se acalmava. Ele odiava ver sua ômega daquele estado. Esses dois meses que se passaram, ele admitiu a si mesmo que estava apaixonado pela garota. E sim. Ela se encaixava perfeitamente na garota que aparecia em seus sonhos.
Estavam perto de um riacho, sentados na margem aproveitando o vento frio que fazia nesse dia. A chuva caindo no casal fazia com que se abraçassem mais forte.
- por que você quis me trazer aqui, tutu? - apelido que ela deu a ele.
- porque você quase não sai do castelo. Sei das suas obrigações e entendo, mas você tem que tirar um tempinho para você, Chris.
- eu sei. - se aconchegou mais nos braços do namorado - prometo que vou tirar umas férias. Só nós dois, juntinhos.
- a ômega. - dá um beijo em sua testa. - não gosto daquele alfa querendo ter você. Não suporto a idéia.
- mas ele não vai ter. Só você.
- humm. - dá um beijo na testa - vamos ir tomar banho?
- aonde? Ali no riacho? - perguntou
- Sim, vem, vamos.
Ele a puxa para dentro d'água. Com várias risadas de ambos, eles brincavam ali, se molhando, se abraçando. Quando não estavam jogando água, Arthur estava carregando Christine e a balançando de um lado para o outro.
Quando ele parou, se encararam. E se beijaram.
Era o primeiro beijo dos dois. Um simples toque de lábios mas que trouxe uma onda elétrica em ambos os corpos. As bocas "dançavam" em perfeita sincronia. Depois de alguns segundos, eles se separaram por causa da falta de ar.
- Arthur... - falou um pouco ofegante do beijo
- Chris, me desculpe se ultrapassei os limites... - falou preocupado
- não - deu um sorriso - eu amei, era meu maior desejo lhe beijar - deu um selinho - e você finalmente o realizou.
- ah Chris - puxa para um abraço e sente o cheiro de seus cabelos cacheados - Minha ômega. Sinto que a qualquer momento posso lhe faltar com respeito.
- E você não vai - ela o olha - eu confio em você como nunca confiei antes. Sei que se passou pouco tempo desde que o nosso relacionamento começou, mas eu depositei minha confiança em você, meu amado.
- e eu tenho minha confiança em você, minha amada.
E novamente eles se entregaram a mais um beijo cheio de amor e carinho como fizeram anteriormente. Aquele final de semana que começou um pouco conturbado, terminou de maneira romântica e única. Logo após o beijo, eles aproveitaram que estavam na água, tomaram um banho em plena chuva, sorriram como duas crianças, se beijaram como dois apaixonados - que eram, alfa e ômega apaixonados - e aproveitaram bastante antes de voltar a rotina deles.
Era difícil para ambos fingirem não ter nada e ainda pior, mentir - no caso de Christine - era muito complicado levar essa relação apenas a esses pequenos momentos.