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Christine

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Christine

- não, não, não. O que aconteceu? - andava pelos corredores, atordoada - droga, por que eu fui dá ouvidos a light? Que ômega boba.

- você também queria isso, nem venha me culpar, garota. - falava a loba em pensamento.

- mas não pensei que você assumiria o controle tão rápido - entrei na biblioteca - nem percebi.

- mas claro que você não iria perceber, estava tão concentrada nele que nem ao menos reparou, quer saber, fui!

- light? Ah pronto.

Desde que Arthur chegou ao palácio, minha loba não para quieta. Confesso que ele até é bonito, mas nunca pensei que iria afetar minha loba também.

Saio da biblioteca e vou fazer alguma coisa né, ficar de preguiça é bom, mas tenho que trabalhar. Vou para a sala de reuniões, vou dar uma olhada nos relatórios do mês de janeiro - que por sinal está quase acabando - precisava assinar alguns decretos e tomar medidas para o império.

Ser Herdeira do Trono requer muitas responsabilidades. Sofri muito quando meu pai comunicou ao conselho que eu seria a herdeira. Eles queriam meu irmão mais novo. Mas meu pai já havia decretado, ou seja, ninguém podia fazer mais nada. E outra, a cobrança ainda é maior porque eu sou uma ômega lúpus pura.

Então já viu, além de ser mulher, sou ômega, que na teoria, "precisava de um alfa para ter voz". Que babaquice! Não preciso de ninguém e principalmente, não preciso daquele alfa.

Mesmo que minha loba tenha certeza que ele é o escolhido. Eu não quero.

Continuo lendo os relatórios dos ducados, e das colônias fora do continente. Temos ao todo 15 colônias no mar que divide o nosso império e o império vizinho. O império dos Valents Temos uma boa relação com eles e nossa amizade se fortaleceu bastante. Sou amiga de infância dos três príncipes de lá. Eles nos dão o maior apoio.

Acabei assinando alguns acordos com países republicanos e acordos de livre comércio entre as colônias. Entreguei os papéis ao meu assistente pessoal.

- aqui está. Tem alguma carta para mim? - perguntei ao beta.

- Sim senhora, chegou hoje de manhã. É do príncipe Héctor.

- me dê - me entrega a carta e a abro

"Querida christine

Minha futura noiva, espero que esteja tudo bem aí no palácio. Aqui no reino está tudo indo perfeitamente bem. Antes que você venha se perguntar o porquê de eu ter mandado essa carta, porque vim avisá-la que não aceito que me rejeite sem ao menos ter me conhecido direito. Irei ao seu império por volta do início da primavera, iremos anunciar nosso noivado e nos casarmos o mais rápido possível. Sou loucamente apaixonado por você e espero que possamos nos dar bem, minha ômega. Espero ansiosamente pelo dia em que minha marca estará em seu pescoço.

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